Geraldo Rufino

Geraldo teve uma infância muito difícil e quando a sua mãe faleceu começou a trabalhar como catador de latinhas no lixão para sobreviver. Ele diz que foi muito feliz no tempo que trabalhou lá, porque teve acesso a diversos produtos que ele não poderia pagar, lá pôde observar que as latinhas que pegava se transformavam em dinheiro.

Ele repassava o dinheiro ao seu pai que administrava um bar, porém o seu pai tinha problemas com bebida e gastava muito este dinheiro, então Geraldo passou a esconder as suas economias enterradas em um terreno baldio, infelizmente um dia começaram uma obra neste terreno, ele perdeu seu dinheiro e quebrou pela primeira vez.

Mais tarde Geraldo começou a trabalhar no play center como motoboy e depois como vendedor de pipoca e pouco a pouco começou a adquirir mais carrinhos de pipoca. Anos mais tarde Geraldo foi reconhecido por seus patrões e se tornou diretor da empresa.

Anos depois Geraldo criou a JR Diesel para ajudar seu irmão, no início ele tinha 3 caminhões realizando frete e certa vez os três sofreram um acidente, e Geraldo não tinha seguro então novamente viu suas economias irem embora.

Porém ele teve a ideia de vender as peças dos caminhões acidentados e assim criou um desmanche legalizado e transformou a JR Diesel em uma empresa de reaproveitamento de caminhões.

Esta ideia tornou Geraldo um milionário e surgiu a oportunidade de participar em conjunto com investidores americanos da criação de concessionárias de caminhões, ele investiu muito dinheiro nessa ideia, porém no início dos anos 2000 o Brasil passava por uma crise e a moeda brasileira estava bem desvalorizada em relação ao dólar então os investidores acabaram desistindo do projeto, e mais uma vez Geraldo faliu.

Dessa vez Geraldo decidiu vender alguns de seus bens e colocou patrimônio pessoal na empresa, assim em cinco anos ele reergueu a JR Diesel.

Geraldo teve um grande crescimento no momento de crise pois a venda de peças novas estava diminuindo e o interesse por comprar peças usadas cresceu bastante.