Gustavo Caetano

Gustavo Caetano

Gustavo Caetano é um empresário brasileiro de sucesso, é fundador da Samba Tech e foi eleito uma das 10 mentes mais inovadoras do país pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) e foi reconhecido como o “Mark Zuckerberg” brasileiro pela revista Business Insider, conheça agora a sua história!

História

Gustavo Caetano nasceu na cidade de Araguari, Minas Gerais em 1985 e estudou marketing na graduação.

Certa vez, quando Gustavo estava esperando por um voo no aeroporto, ele decidiu baixar um jogo para celular para passar o tempo, porém, percebeu que não havia grande variedade de jogos para celulares de tela colorida dentro do mercado brasileiro, algo que já era popular em outros países, como nos EUA e na Europa.

Foi nesse momento em que Gustavo percebeu uma oportunidade e pensou em se juntar a algum grande player do mercado no exterior e trazer os seus jogos para o Brasil.

Assim, após um tempo de pesquisa, ele encontrou um fornecedor em Londres e teve a ideia de vender os jogos para as operadoras brasileiras, mas para viabilizar toda esta ideia, foi necessária a entrada de um investidor.

Para isso, Gustavo convidou um amigo da família, que aceitou participar do negócio aportando o dinheiro necessário. E assim nasceu a Samba Games, uma empresa brasileira que fornecia jogos de tela colorida para as operadoras.

Porém, com o passar do tempo, Gustavo percebeu que as operadoras cada vez mais estavam pedindo uma parcela maior sobre os lucros da operação.

Assim, a Samba Games precisou se reinventar para continuar no mercado e decidiu criar um site para baixar jogos no computador. Infelizmente a ideia não foi bem aceita, naquela época a internet de banda larga era muito fraca e a velocidade para baixar um jogo era bem lenta, obrigando Gustavo a assumir um prejuízo.

Após o fracasso desta primeira ideia, Gustavo precisava criar algo novo, algo que mudaria toda aquela situação, foi quando ele percebeu o crescimento do Youtube.

Gustavo se perguntou se os grandes produtores de conteúdo gostariam de disponibilizar o seu material em uma plataforma gratuita como o Youtube ou se achariam melhor um ambiente privado, no qual poderiam cobrar por oferecer as suas produções.

Assim, Gustavo percebeu que as grandes empresas brasileiras de mídia não gostariam de compartilhar o seu conteúdo de forma gratuita e decidiu ir atrás dos diretores destas companhias para vender a sua ideia.

Depois de muito tempo tentando contato, ele conseguiu uma reunião com os diretores da Rede Bandeirantes e apresentou o seu protótipo de plataforma, que era semelhante ao Youtube, e encantou os diretores da empresa, que aceitaram participar de seu novo empreendimento, trazendo, mais tarde, outros players para o negócio, que ganhou o nome de Samba Tech.

A Samba Tech teve muito sucesso e com o tempo foi adicionando mais recursos dentro da plataforma para melhorar cada vez mais a experiência dos usuários. Além disso, Gustavo criou também a Samba Video, um recurso que permite a qualquer pessoa ter o seu próprio canal dentro da plataforma e assim conseguir cobrar uma assinatura de seus clientes.

Todo este trabalho de sucesso trouxe muito reconhecimento ao empreendedor e hoje é muito conhecido em todo o país. Gustavo fundou também a Associação Brasileira de Startups.

Frase

“A inovação está no nosso dia a dia, mais próxima do que você imagina e muito mais simples do que parece”.

Fontes

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Miguel Gellert Krigsner

Miguel Gellert Krigsner

Miguel Gellert Krigsner é um empresário brasileiro nascido na Bolívia, é fundador da rede O Boticário e em 2014 entrou para a lista dos bilionários da revista Forbes, conheça agora a sua história!

História

Miguel nasceu no dia 9 de janeiro de 1950 em La Paz, Bolívia, os seus pais, que eram de origem judaica, se estabeleceram no país fugindo da perseguição que acontecia na Europa da época.

Aos onze anos, Miguel e sua família se mudaram para o Brasil, na cidade de Curitiba, no Paraná. Lá, seu pai abriu um comércio de roupas, onde Miguel trabalhou durante a adolescência.

Mais tarde ele começou a cursar farmácia e bioquímica na UFPR (Universidade Federal do Paraná). A sua primeira opção era estudar medicina, porém não foi aprovado.

Durante a graduação, ele trabalhou em um laboratório e em uma indústria farmacêutica, o que possibilitou muito aprendizado dentro da área farmacêutica.

Porém, ele decidiu empreender e usando US$ 3 mil emprestados de um tio, ele abriu uma farmácia de manipulação em março de 1977, a primeira loja de O Boticário.

Após dois anos de crescimento da empresa, Miguel lançou a sua primeira colônia, a Acqua Fresca.

Nesta mesma época, Miguel fez um negócio com Silvio Santos e adquiriu mais de 60 mil embalagens de perfume para lançar o Acqua Fresca.

O apresentador estava se desfazendo dos frascos de uma ideia de negócio anterior e queria vende-los. Assim, Miguel comprou de forma parcelada sem saber se teria sucesso nas vendas.

Porém, as vendas foram ótimas e ele conseguiu pagar as parcelas combinadas e devido ao sucesso evidente da empresa, o negócio ganhou outra loja, localizada no aeroporto internacional Afonso Pena, em pouco tempo os produtos de O Boticário passaram a viajar pelo Brasil nas malas dos passageiros e comissários de bordo.

Graças a mais este sucesso, a empresa decidiu adotar o modelo de franchising em 1980, com a primeira loja na cidade de Brasília. Além disso a empresa também investiu na construção de uma grande fábrica em Curitiba.

Assim, em apenas cinco anos, a empresa se tornou uma rede com mais de 500 lojas pelo Brasil e abriu a primeira loja em Portugal.

Com todo o crescimento, a empresa chegou à marca de 2100 lojas em 2002 e foi pioneira na criação de uma loja virtual.

Em 2006, a empresa foi premiada como varejista do ano em uma premiação nos Estados Unidos e em 2011, alcançou 3 mil lojas.

Hoje, O Boticário se tornou um grupo e possui marcas próprias como a Eudora, The Beauty Box, quem disse Berenice? E Vult cosméticos.

Desde 2010, a marca O Boticário é a maior rede de franquias do País.

E Miguel se tornou um dos empresários mais ricos do Brasil, é estimado que sua fortuna chegue a US$ 1,5 bilhões atualmente.

Em 2011, Miguel criou o museu do holocausto em Curitiba, para homenagear o povo judeu. Também criou a fundação Boticário, que recebe 1% de todas as vendas do grupo e é voltada para a preservação ambiental.

Hoje, Miguel é presidente do conselho da empresa, porém não está mais no comando do negócio.

Frase

“As pessoas são fundamentais na construção de uma grande marca, de um empreendimento, uma empresa são apenas paredes se não levarmos as pessoas em conta”

Fontes

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Delmiro Gouveia

Delmiro Gouveia

Delmiro Augusto da Cruz Gouveia foi um empresário e industrial brasileiro de sucesso, criou a primeira usina hidrelétrica do Nordeste e a segunda do Brasil, conheça agora a sua história!

História

Delmiro Gouveia nasceu no dia 5 de junho de 1863, na cidade de Ipu, no Ceará, filho de pais humildes, teve uma infância pobre, quando tinha apenas 5 anos, seu pai se voluntariou para lutar na Guerra do Paraguai e nunca mais voltou.

Sem o pai, a família se mudou para o município de Goiana, em Pernambuco e mais tarde, para Recife, onde sua mãe se casou com um advogado.

Aos 15 anos, Delmiro perdeu a sua mãe, se tornando assim, um jovem órfão. Nesse momento ele precisou procurar um emprego e conseguiu trabalhos como bilheteiro e condutor de bonde.

Mais tarde, ele cresceu na empresa de bondes e passou a exerceu funções administrativas.

Porém, anos depois, Delmiro aproveitou uma oportunidade de trabalhar como caixeiro despachante em uma empresa de algodão, onde aprendeu muito sobre a importação e exportação de produtos, até que se tornou caixeiro viajante, trabalho em que deveria viajar a várias cidades tentando vender diversos produtos.

Devido ao novo emprego, Delmiro se mudou para a cidade de Pesqueira, no interior de Pernambuco, onde se casou com a filha do Tabelião da cidade, a Iáiá, que tinha apenas 13 anos na época.

Após algum tempo, Delmiro voltou para Recife e se tornou vendedor de couro de bovino e pele de caprino, atividade em que teve bastante sucesso.

Nessa mesma época, Delmiro foi convidado para trabalhar em um empreendimento internacional que se instalou em Recife. Na atividade, Delmiro rapidamente se tornou o melhor funcionário e passou a aprender muito com os americanos, inclusive a língua inglesa.

Infelizmente, após algum tempo sem sucesso no Brasil, a empresa decidiu sair do país e Delmiro Gouveia ficou sem emprego.

Assim, em 1895 Delmiro negociou os equipamentos da empresa deixados pelos americanos e passou a operar o seu próprio negócio fundando a Casa Delmiro Gouveia e Companhia.

Com o sucesso da empresa, o seu nome se tornou conhecido no Nordeste e muitos o chamavam de “O rei das peles”. Após algum tempo de sucesso, Delmiro conseguiu o título de Coronel.

Em 1898, o empresário negociou com a prefeitura de Recife a abertura de um grande mercado, o qual Delmiro poderia construir e colocar em funcionamento com isenção de impostos por 25 anos e em troca, após este prazo o mercado se tornaria propriedade da prefeitura, assim, foi construído o mercado Coelho Sintra.

Coma construção do mercado, a região passou a ser mais movimentada e outros empreendimentos começaram a aparecer, inclusive um hotel de luxo, administrado pelo próprio Delmiro.

O sucesso do mercado e da região começou a incomodar figuras importantes como grandes empresários e políticos, principalmente por causa dos baixos preços que o mercado oferecia e passou a receber ameaças e ataques.

Um dos políticos que se tornou inimigo de Delmiro foi o vice-presidente do Brasil da época, Francisco de Assis Rosa e Silva. Eles tentaram resolver o conflito e o vice-presidente exigiu que o empresário manifestasse publicamente o apoio ao seu governo, o que Delmiro não concordou.

Porém, no dia 2 de janeiro de 1900, o seu mercado foi incendiado completamente e as especulações de quem teria dado a ordem para o incêndio giram em torno do governador de Pernambuco da época, Sigismundo Gonçalves.

No ano seguinte, a sua esposa o deixou e voltou a morar com os pais. Em 1902, Delmiro se apaixonou por uma jovem chamada Carmela Eulina do Amaral Gusmão, filha bastarda do Governador de Pernambuco, os dois fugiram e se esconderam.

Porém, Carmela foi encontrada pela polícia e Delmiro fugiu em um barco para a cidade de Penedo em Alagoas, levando todas as economias que possuía. No novo local ele comprou uma fazenda na beira da estrada e após alguns meses já havia estabelecido um novo curtume para vender peles, além de construir sua casa e alguns currais.

Um tempo depois ele mandou buscar a jovem Carmela, por quem tinha se apaixonado, e com ela teve três filhos.

Além de todas essas atividades, Delmiro conseguiu a concessão de terras e isenções fiscais para construir uma fábrica de linhas de costura, um negócio que era monopólio dos ingleses na época e realizou a construção de uma hidrelétrica para a região através do movimento das águas da cachoeira Paulo Afonso.

Delmiro Gouveia ainda foi o responsável por pavimentar várias estradas e construiu ferrovias na região.

Em 1914, ele fundou a Companhia Agro Fabril Mercantil, uma fábrica de tecidos, onde Delmiro conseguia fabricar produtos mais baratos do que os ingleses e pagar melhores salários aos funcionários.

Não demorou muito para a multinacional Machine Cotton se mostrar interessada na fábrica do brasileiro e tentou diversas vezes comprá-la, mas Delmiro recusou todas as ofertas.

Nessa mesma época, por se envolver com outras mulheres, Delmiro e Carmela se separaram e diversos homens da região já não gostavam dele por se relacionar com suas esposas.

Assim, no dia 10 de outubro de 1917, Delmiro foi baleado e morto na varanda de sua casa, aos 54 anos de idade.

Até hoje, especula-se quem seria o verdadeiro culpado pelo assassinato do empresário e após a sua morte, os seus herdeiros venderam a fábrica para a Machine Cotton por um preço baixo.

Em 1943, a região onde morava passou a ser conhecida como a cidade de Delmiro Gouveia.

Delmiro Gouveia é lembrado até hoje por ter combatido a ideia de que o sertão nordestino era atrasado e não civilizado.

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Eduardo Luiz Saverin

Eduardo Luiz Saverin

Eduardo Saverin é um investidor-anjo e empreendedor brasileiro. É um dos cinco fundadores da rede social Facebook, conheça agora a história deste empresário de sucesso!

História

Eduardo Saverin nasceu no dia 19 de março de 1982 na cidade de São Paulo, é de origem judaica, seu pai, Roberto Saverin é empresário e sua mãe, Paula Saverin é psicóloga.

A família nunca passou dificuldades, principalmente pela história de seu avô, Eugênio Saverin, fundador da marca de roupas infantis TipTop, que vendeu a empresa na década de 80, garantindo boas condições para a família.

Aos 11 anos de idade, Eduardo e sua família se mudaram para Miami e lá, Roberto fundou uma empresa de exportação de medicamentos.

Desde cedo foi possível perceber o excelente desempenho de Eduardo na escola, assim, quando se tornou mais velho, conseguiu uma bolsa para estudar economia na Universidade de Harvard.

E foi durante os eventos da fraternidade que Eduardo participava que ele conheceu Mark Zuckerberg e no início de 2004, Mark lhe apresentou as ideias do Facebook, convencendo Eduardo a ser o primeiro sócio da empresa.

É estimado que o brasileiro tenha investido cerca de US$ 15.000,00 por 30% do negócio e ele seria o responsável pelo financeiro da empresa.

Mais tarde, Dustin MoskovitzChris Hughes e Andrew McCollum também entraram como sócios.

Além da parte financeira da empresa, Eduardo também era o responsável por trazer anunciantes para dentro do Facebook, porém, ele é acusado de não conseguir nenhum anunciante para a plataforma e ainda de permitir anúncios gratuitos para outros negócios em que estava envolvido.

Nesse momento, Mark Zuckerberg decidiu largar a faculdade, enquanto Eduardo continuou estudando até se formar em 2006, após a formatura, passou a trabalhar em Nova York, se dedicando pouco ao Facebook.

Porém, o conflito se tornou mais agressivo quando Mark Zuckerberg contratou Sean Parker para ser o novo CEO do Facebook e para atrair patrocinadores e investidores para a rede social, além de receber ações da companhia como parte do acordo.

Com o imenso crescimento do Facebook, Mark decidiu criar outra empresa para absorver as operações do negócio, que teria uma nova distribuição societária, o que significava diluir a participação de Eduardo e tirar o seu nome da lista de fundadores do Facebook.

Porém, segundo Eduardo, o documento que Mark pediu para ele assinar não deixava claro o que Eduardo estava aceitando perder, o que foi motivo de muita revolta.

Para tentar resolver o problema, Eduardo abriu um processo contra a empresa, que foi resolvido com um acordo extrajudicial e confidencial e que resultou em uma participação de cerca de 2% das ações do Facebook e seu nome voltou a constar na lista de fundadores.

Desde 2010, Eduardo vive com sua esposa em Singapura, país onde está a sua cidadania e atua como investidor-anjo para startups.

Frase

“O empreendedorismo é uma questão de paixão. Não é um trabalho, torna-se a sua vida.”

Fontes

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Sebastião Bonfim Filho

Sebastião Bonfim Filho

Sebastião Bonfim Filho é o fundador da Centauro, uma das gigantes varejistas do Brasil, também é o principal responsável pelo grupo SBF, que controla diversas empresas e está avaliado em alguns bilhões de reais, conheça agora a história deste empreendedor!

História

Sebastião nasceu na cidade Caratinga em Minas Gerais, seu pai era empresário e possuía duas lojas, onde Sebastião trabalhou e aprendeu muito.

Aos 16 anos, seu pai faleceu e ele precisou assumir os negócios da família e aos 22 anos ele decidiu abrir a sua própria empresa, um escritório de representação comercial de balanças para bois.

O negócio deu muito certo e aos 24 anos ele comprou uma fábrica em Belo Horizonte e foi morar na capital.

Porém, um problema com o fluxo de caixa fez com que as finanças do negócio ficassem prejudicadas e o dinheiro em caixa havia acabado.

Além disso, o governo da época não liberou uma linha de crédito que poderia encher o caixa da empresa novamente.

Por causa disso Sebastião decidiu vender todas as máquinas e todo o estoque e fechou o negócio. E assim, em 1980, Sebastião estava desempregado e a empresa havia falido com apenas 26 anos.

Nessa época, Sebastião começou a procurar um novo negócio em que poderia empreender e notou que começava um movimento das pessoas contra o sedentarismo e que incentivava a praticar esportes.

Assim, ele decidiu abrir uma loja de artigos esportivos e para isso, ele visitou diversas lojas do mesmo segmento e percebeu que elas eram escuras, desorganizadas e pecavam em decoração.

Foi com essa motivação que ele criou a Centauro, uma loja que desde o início chamou a atenção dos clientes de classe média alta. A empresa teve bastante sucesso, principalmente porque foi pioneira em artigos esportivos de luxo.

O negócio foi tão bem que no final da década de 90, a empresa já possuía 22 lojas espalhadas em Minas Gerais, Brasília e Rio de Janeiro.

Foi nessa época que Sebastião pensou grande e decidiu arriscar na criação de megalojas, com pelo menos 1000 m² dentro de shoppings. Assim, no ano de 2000 foi inaugurada a primeira megaloja da Centauro no shopping Oeste Plaza em São Paulo.

Indo contra a expectativa de muitos, a iniciativa foi um sucesso, multiplicando o faturamento da empresa.

Nos anos seguintes a ideia foi reproduzida e a Centauro abriu diversas megalojas pelo país e o grupo SBF foi criado, contando com várias empresas do ramo, como a ByTennis e a Almax Sports.

Em 2009, o grupo conseguiu um contrato de licenciamento para operar as lojas Nike store em todo o Brasil e, recentemente, a Centauro se tornou a representante oficial da Nike do Brasil, garantindo exclusividade de venda de seus produtos por dez anos.

Em 2019, o grupo SBF abriu o seu capital na Bolsa de Valores.

Frase

“Através do trabalho que você faz tudo. Acho que o trabalho aliado à persistência, talvez seja o caminho”

Fontes

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Francesco Antonio Maria Matarazzo

Francesco Antonio Maria Matarazzo

Francesco Matarazzo foi um comerciante, industrial e banqueiro, fundou as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, o maior complexo industrial da América Latina no início do século XX, conheça agora a sua história!

História

Francesco nasceu no dia 9 de março de 1854 na cidade de Castellabate, na Itália. Seu pai era um empresário e eles tinham uma vida confortável na Itália.

Porém, seu pai foi assassinado por um suposto envolvimento com uma mulher casada, assim, Francesco precisou assumir o negócio da família. Infelizmente não conseguiu melhorar a empresa, que veio à falência.

Em 1881, Francesco veio para o Brasil, na cidade de Sorocaba, SP. Aqui precisou trabalhar como mascate, viajando por vários lugares e vendendo todo o tipo de produto.

Com as suas primeiras economias, Matarazzo iniciou o seu primeiro negócio, ele passou a vender banha de porco enlatada, o que tornava possível manter a mercadoria por mais tempo, era uma inovação para o mercado da época.

Assim, Francesco criou a sua fábrica de banha enlatada em Sorocaba e ele próprio comprava os porcos e extraía a banha. Com o tempo surgiram concorrentes que passaram a oferecer produtos semelhantes, para vencer a concorrência, Matarazzo comprou todos os porcos da região de uma só vez.

Com o dinheiro da venda de banha de porco, ele conseguiu abrir um armazém em Sorocaba, para vender seus produtos e anos mais tarde, conseguiu abrir um em São Paulo, capital.

Com o tempo, Francesco teve muito sucesso na capital, na época, a cidade crescia rapidamente, com diversas oportunidades de negócio. Mais tarde, dois irmãos de Francesco vieram ao Brasil para trabalhar e eles criaram a Matarazzo irmãos, com Francesco sendo o maior acionista.

Uma mudança nos negócios

Na época, se iniciava a construção do Porto de Santos, o que representava uma esperança de abertura do mercado brasileiro para produtos do exterior, a empresa dos irmãos começava a criar dívidas e Francesco teve a ideia de vender farinha de trigo importada dos EUA.

Porém, seus irmãos não acreditaram na ideia, então, Francesco decidiu vender as fábricas de banha para investir tudo na importação de farinha de trigo e trouxe a sua irmã Andreia para ajudá-lo criando a Matarazzo S.A.

A ideia teve um enorme sucesso e tornou Francesco muito rico, assim, ele construiu uma mansão na Avenida Paulista, colocando o nome Matarazzo na fama da época.

Nessa mesma época, Cuba havia se tornado independente da Espanha, o que mudou a relação entre os EUA e a Espanha, a especulação de uma possível guerra fez com que a farinha de trigo se tornasse escassa para os importadores. Assim, Matarazzo foi a Argentina, tentar importar farinha.

Com a nova fonte de importação, a farinha era mais cara se comparada à oriunda dos EUA.

Nesse momento a guerra entre os EUA e a Espanha se concretizou, fazendo com que a farinha dos EUA se tornasse escassa, porém Matarazzo era o único que tinha farinha da Argentina para vender e conseguiu vender a mercadoria por um preço muito mais alto.

Com o sucesso na operação, Matarazzo sabia que não poderia continuar como um refém dos Argentinos, então, ele decidiu criar a sua própria produção de farinha de trigo, visando vender tanto no mercado nacional e exportar pelo porto de Santos.

Para realizar a ideia, Francesco recorreu a investidores ingleses para financiarem a compra de máquinas complexas para a produção da farinha.

Assim, em 1900 o Moinho Matarazzo ficou pronto e foi um grande sucesso, o que mostrou a Matarazzo que outros mercados poderiam seguir o mesmo caminho, o de produção nacional. Com o tempo, Francesco criou e comprou diversas fábricas dos mais variados produtos, criando o complexo IRFM (Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo) que chegou a empregar mais de 30 mil pessoas.

As suas atividades eram controladas em um prédio em Anhangabaú, anos depois se tornou a sede do banco Banespa e hoje é a sede da prefeitura de São Paulo.

Todos juntos, os negócios de Matarazzo chegaram a 10 bilhões de dólares e Francesco chegou a ser o 6º homem mais rico do mundo.

Durante a primeira guerra, Francesco morou na Itália e ajudou a abastecer várias cidades locais com doações, por esta atitude, recebeu os títulos de comendador e conde pelo rei Vittorio Emanuele.

Francesco Matarazzo faleceu no dia 10 de fevereiro de 1937, aos 82 anos, depois de passar anos treinando o seu filho mais novo para herdar os negócios da família.

Chiquinho Matarazzo, o herdeiro das empresas, se manteve no comando até 1977, quando o comando foi passado para Maria Pia, a neta mais jovem.

Hoje, restam apenas algumas fábricas do magnata, porém, os seus herdeiros continuam a ocupar posições de influência na sociedade.

Frase

“Alguma inteligência, certa capacidade gerencial, muito trabalho e sorte”.

Fontes

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Manoel Dias Branco

Manoel Dias Branco

Manoel Dias Branco foi um empresário português que veio para o Brasil, no estado do Ceará e fundou a Padaria Imperial, que mais tarde se tornou o grupo M. Dias Branco, uma empresa gigante do ramo de massas alimentícias, conheça agora a sua história!

História

Manoel nasceu na cidade de Albergaria-a-Velha em Portugal em 1905, trabalhou em Lisboa aos 16 anos de idade e em 1926 chegou ao Brasil.

Ao chegar no Ceará, abriu uma padaria na cidade de Cedro chamada Padaria Imperial, ali, além de pães, vendia biscoitos e macarrão artesanal, elementos que eram diferenciais para uma padaria.

Em 1940, Manoel se juntou aos seus irmãos José e Orlando, ao abrir a fábrica de macarrão Imperial e criar a sociedade M. Dias Branco e irmãos. Mais tarde a fábrica se mudou para a capital e mudou o nome para Fortaleza.

Após anos de sucesso da empresa, os dois irmãos deixaram o negócio e Manoel precisava de ajuda para gerenciar a empresa.

Então, em 1953, seu filho, Francisco Ivens De Sá Dias Branco, passou a trabalhar na empresa e foi de grande importância para o sucesso do negócio.

A empresa passou a se chamar apenas M. Dias Branco e Ivens investiu bastante em maquinário moderno para a produção de biscoitos em larga escala.

Em 1978 a empresa também criou uma nova marca, a Richester que permitiu alcançar um mercado maior na venda de biscoitos e a família precisou de uma fábrica em Eusébio, no Ceará.

Em 1995, aos 90 anos, Manoel Dias Branco Faleceu e seu filho herdou a empresa do pai.

A visão empresarial de Ivens permitiu um grande crescimento da empresa e do seu caixa, assim, o empresário passou a adquirir outras empresas do ramo alimentício, aumentando o seu portifólio e pontos de venda.

A empresa também investiu no tratamento da matéria prima, como a moagem de trigo para os biscoitos e da gordura vegetal para criar a sua própria linha de margarina em 2002, assim, tinha controle de todo a o processo.

Em 2006, já com atuação forte em várias regiões do país, a empresa decidiu abrir o capital na Bolsa de Valores, possibilitando a entrada de capital de muitos investidores.

Hoje a M. Dias Branco conta com 15 plantas industriais e 38 centros de distribuição pelo Brasil.

Em 2016, Francisco Ivens de Sá Dias Branco faleceu e atualmente a empresa é administrada por seu filho, Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior.

Frase de Ivens Dias Branco

“O fundamental, hoje, é o conhecimento. O mundo atravessa a época em que o maior negócio é o conhecimento. Crer na vida, na potencialidade pessoal e valorizar-se espiritualmente é fundamental para você não perder a sua verdadeira essência humana. É você ser digno de si próprio.”

Fontes

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Luciano Hang

Luciano Hang

Luciano Hang é um empresário brasileiro de muito sucesso, é cofundador e proprietário da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamento do Brasil, conheça agora a sua história!

História

Luciano Hang nasceu na cidade de Brusque, em Santa Catarina, no dia 11 de outubro de 1962.

Ele é filho de operários da indústria têxtil, que trabalharam muitos anos na fábrica Carlos Renaux.

Luciano se formou como tecnólogo em processamento de dados na Universidade Regional de Blumenau.

Aos 17 anos, foi contratado para trabalhar na fábrica de tecidos Carlos Renaux e aos 21 anos, comprou uma empresa chamada Tecelagem Santa Cruz e passou a se dedicar como empresário enquanto ainda trabalhava na Carlos Renaux.

Luciano teve a oportunidade de viajar aos EUA, e lá observou alguns modelos de negócio, assim, começou a importar produtos para revender no Brasil.

Nessa época, Luciano tinha um sócio chamado Vanderlei de Limas e a junção dos nomes Hang e Vanderlei criou a Havan.

Em 1991, Vanderlei deixou a empresa e nesse momento Hang decidiu expandir as suas lojas para fora de Santa Catarina.

Com um conceito antigo de lojas de departamento, a Havan se tornou nacionalmente conhecida vendendo todo tipo de produto.

Ao expandir as suas operações, Luciano decidiu abrir mais lojas no interior dos Estados e não nas grandes capitais, fato que permitiu o seu grande crescimento.

Porém, todo esse crescimento não é suficiente, Luciano tem o objetivo de chegar a 200 lojas pelo Brasil nos próximos cinco anos, recentemente a empresa alcançou 100 lojas.

A fama de Luciano Hang é recente, durante toda a sua trajetória ele se manteve fora do alcance da grande mídia.

Porém, foi com o grande crescimento da empresa e por se posicionar politicamente em apoio ao governo de Jair Bolsonaro que a figura de Luciano se tornou famosa em todo o país.

Apesar de sua forte luta política e de sua clara posição, este artigo tem o objetivo de compreender e analisar a sua trajetória como empresário e o sucesso da empresa Havan.

Frase

“Ter ótimas ideias e não colocar em prática não vale nada. Tenha coragem!”

Fontes

Canal: Passo a passo empreendedor

Barão de Mauá

Barão de Mauá

Irineu Evangelista de Sousa (ou Barão de Mauá) foi um comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro, por sua contribuição à industrialização do Brasil, recebeu os títulos de primeiro Barão em 1854 e de Visconde em 1874. Conheça agora a história de um dos empresários mais importantes da do Brasil!

História

Irineu nasceu em 28 de dezembro de 1813, em Arroio Grande no Rio Grande do Sul e viveu em uma região agrícola boa parte da sua infância.

Aos seis anos de idade, Irineu perdeu o seu pai, que foi assassinado por ladrões de gado. A sua mãe o alfabetizou e lhe ensinou matemática e português.

Em 1821, sua mãe se casou novamente e seu novo marido não aceitava que Irineu vivesse com eles, portanto ele se mudou para o Rio de Janeiro, para viver com um tio.

Aos 12 anos, começou a trabalhar como caixeiro em uma loja de tecidos da cidade. Irineu era muito interessado no negócio e com o tempo ganhou a confiança do patrão, subindo de posição na empresa e aos 15 anos, se tornou sócio do negócio.

Porém, por conta de calote de vários clientes, a loja acabou falindo e os sócios precisavam quitar as dívidas, assim, através de negociações com antigos clientes, Irineu conheceu o importador Richard Carruthers, que lhe ofereceu uma oportunidade de emprego em sua empresa.

Ascensão

Em pouco tempo, Irineu se tornou Gerente do negócio, assim, ele aprendeu muito sobre negócios, vendas e a mentalidade liberal inglesa, além de aprender a língua inglesa.

Além de lhe ensinar muito sobre os negócios, Carruthers introduziu o jovem à maçonaria, que foi de grande importância para guiar Irineu em seus princípios e trouxe diversos contatos ao empreendedor.

Irineu se tornou sócio da Carruthers e Cie e ficou no comando da empresa quando Carruthers se mudou para a Inglaterra e a mudança de seu sócio trouxe uma oportunidade de viajar e conhecer a Inglaterra.

Lá, ele conheceu uma sociedade avançada em relação à brasileira, a qual passava pela Revolução Industrial e enxergou a substituição dos produtos manufaturados por produtos industrializados.

Em 1844, entra em vigor a Tarifa Alves Branco, que aumentava os impostos sobre produtos importados no Brasil, uma lei que afetava diretamente os negócios de Irineu, assim ele decidiu vender a Carruthers e Cia, para usar o dinheiro em seu próximo empreendimento.

Assim, Irineu adquiriu um velho estaleiro em Niterói e o transformou no Estabelecimento de fundição e estaleiro Ponta da Areia e passou a atuar como estaleiro, na indústria pesada e caldeiraria.

Desde o início, Mauá aplicou as ideias vistas no exterior e promoveu ações contra o uso de escravos, pois era um abolicionista convicto. Na Ponta da Areia, todos os escravos que lá trabalhavam foram alforriados assim que Irineu comprou o local e muitos passaram a ser seus empregados.

Mauá também criou o segundo Banco do Brasil, além da Companhia de Navegação a vapor do Amazonas, a Companhia de Estrada de Ferro de Petrópolis e diversos projetos de melhoria para o Rio de Janeiro.

Em 30 de abril de 1854, na presença do Imperador Dom Pedro II, Mauá inaugurou o primeiro trecho da Estrada de Ferro de Petrópolis e recebeu o título de Barão de Mauá, na mesma ocasião.

Declínio

Alguns homens importantes da nobreza e da elite brasileira não gostavam de Irineu, principalmente por ele próprio não ser um nobre e por estar envolvido com a maçonaria.

Em 1857, Mauá foi eleito deputado e as instalações da Ponta da Areia sofreram um incêndio criminoso e em 1858, houve a inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II.

O império também não estava totalmente contente com o avanço do industrial e durante a Guerra do Paraguai, a Ponta da Areia foi praticamente obrigada a produzir navios de guerra para o Brasil.

Em 1877, Irineu recebeu o título de Visconde, dado pelo imperador Dom Pedro II, esse título simbolizava uma guerra silenciosa causada pela relação estranha entre o imperador e Mauá.

A situação financeira de Mauá também não ia bem, esperava receber alguma ajuda de banqueiros ingleses, porém sem sucesso, com a rejeição dos ingleses, vários processos judiciais foram iniciados e Mauá foi perdendo o seu poder até que em 1877 foram encerradas as atividades da Ponta da Areia.

Mauá também tentou um empréstimo com o Banco do Brasil, porém foi negado, provavelmente sob grande influência da elite brasileira da época.

Porém, em 1884, aos 70 anos, Mauá conseguiu liquidar todas as suas dívidas e recebeu uma carta de reabilitação de comerciante e passou a atuar como corretor de mercadorias na área do café.

Em 21 de outubro de 1889, o Barão de Mauá faleceu na cidade de Petrópolis, com uma situação financeira estável, e cerca de um mês após a sua morte, a República do Brasil foi proclamada.

Frase

“O melhor programa econômico do governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem.”

Nizan Guanaes

Nizan Mansur de Carvalho Guanaes Gomes

Nizan Guanaes é um publicitário e empresário brasileiro de sucesso, é co-fundador do Grupo ABC de Comunicação, uma holding com 18 empresas nas áreas de publicidade, marketing e entretenimento, conheça agora a sua história!

História

Nizan nasceu em Salvador no dia 9 de maio de 1958 e se formou em administração de empresas pela Universidade Federal da Bahia.

Começou a trabalhar como redator publicitário em Salvador e mais tarde se mudou para o Rio de Janeiro.

Em 1985 foi para São Paulo, onde também trabalhou em algumas agências de publicidade, como a DPZ.

Em 1988, recebeu o prêmio Leão de ouro no Festival de Cannes pela criação do comercial Hitler, considerado um dos 100 melhores de todos os tempos.

Em 2000, Nizan Guanaes recebeu a medalha da Ordem de Rio Branco no grau Comendador pelo ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso.

A Ordem de Rio Branco é uma condecoração do Governo Brasileiro destinada a distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas.

Em 2002, criou o Grupo ABC, junto com João Augusto Valente. O Grupo é uma holding composta por 18 empresas da área de publicidade, entre elas, Africa, DM9DDB, Escala, SalveTribal, Morya, Interbrand, NewStyle, entre outras.

Em 2004, fundou a Associação Empreendedores Amigos da UNESCO, com foco na promoção da educação pública de qualidade, da cultura e da preservação do patrimônio histórico nacional.

Em 2008 Nizan foi eleito o Empreendedor do Ano no Prêmio Ernst & Young Brasil.

Em 2010 foi eleito um dos cinco brasileiros mais influentes do mundo pelo Financial Times.

Em 2014, foi eleito o Homem do Ano, na categoria Liderança pela GQ, revista americana de moda, estilo e cultura.

Em 2015 a agência Africa foi considerada uma das 10 maiores agências de publicidade do Brasil.

Hoje, Nizan trabalha na N-Ideias, empresa que fundou para prestar consultoria a agências de publicidade, além disso é Embaixador Global da UNESCO e colunista da Folha de São Paulo.

Frase

“Empreendedor é aquele que tira de onde não tem e põe onde não cabe.”