Blaze

Dá pra ganhar dinheiro com Blaze? Pode ser considerado investimento?

Recentemente, chegou uma plataforma que muitos youtubers famosos estão divulgando e falando como se fosse possível e fácil obter uma renda extra a partir dessa plataforma. Ah e aparentemente é muito simples e muito fácil ganhar dinheiro por lá!

Por isso, criamos uma conta para avaliar se isso pode ser considerado um investimento alternativo e se faz sentido criar uma conta lá para tentar ganhar dinheiro. E depois também vou deixar minha opinião se você deveria ou não seguir esse caminho! Ou seja,

Blaze vale a pena?

Antes de começar, uma coisa que você precisa saber é: tudo que promete dinheiro muito fácil, exige um alerta ligado que isso é estranho.

Começando com a experiência no site:

Assim que você entra no site, é um cassino online, uma casa de apostas.

Nesse ponto, o papo de renda extra já começa a ficar estranho.

Depois, é necessário criar conta e depositar pelo menos 40 reais para começar, e esse processo é bem simples, só fazer o pix. Ah, e eles dão o dobro do que você coloca em bônus, até aí isso é bem comum em sites de aposta.

Chegou a hora de ir pro jogo famoso: CRASH. Aparentemente, é só colocar seu dinheiro e tirar antes da barrinha “crashar”, ou seja, quebrar. Beleza, minha estratégia era sempre tirar quando chegasse em 2x o que eu apostei. Joguei umas 8 rodadas, ganhei 4 e perdi 4. Claro, quando perde, perde tudo que colocou.

Depois disso, decidi olhar a reputação do Blaze no Reclame Aqui, e logo de cara, uma nota 4,9 e empresa avaliada como “Não Recomendada”. A grande maioria das reclamações afirma que estão tendo dificuldades de sacar o dinheiro, tiveram problemas com os bônus e que foram enganadas, colocaram dinheiro e perderam tudo.

Uma reclamação me chamou muita atenção, “recebi uma propaganda através de um canal no Youtube” “O que foi divulgado no Youtube, não é o que a empresa cumpre” “Propaganda enganosa” “Enorme insatisfação”.

A empresa até responde a maioria das reclamações, mas com uma resposta padrão informando que irá retornar por e-mail, ou informando que eles são uma casa de apostas e que os riscos estão descritos nos termos deles. E nesse ponto eles tem razão, realmente os termos cumprem com todas as questões de possível perda de dinheiro.

Depois da experiência, solicitei o saque do meu dinheiro via pix, o qual demorou cerca de 24h para voltar a minha conta. Não houve problema na retirada, mas por ser via pix, deveria ter sido depositado na hora. 

Opinião: Blaze Vale a Pena? Devo começar? Dinheiro garantido? É confiável?

Aí estão questões importantes e talvez polêmicas.

Blaze é exatamente o que o site diz, um site de apostas. Com alguns jogos e serviços no mínimo questionáveis, qual seria a lógica desse Crash? Não posso afirmar e também não vou usar tempo suficiente para descobrir.

Não recomendaria ninguém a começar a utilizar o Blaze. Apostas são perigosas, podem ser viciantes e essa plataforma oferece algumas inconsistências. É sempre muito importante ficar atento nessas promessas de dinheiro muito fácil, na graaaaande maioria dos casos, tem algo por trás que nunca é explicado.

E é justamente esse ponto que mais me incomoda em toda essa história e foi a motivação para gravar o vídeo e escrever esse artigo.

Os youtubers que divulgam isso, claramente apresentam como uma solução para renda extra, mostrando retornos astronômicos e sem nenhum esforço. Isso chama a atenção de qualquer um, e é justamente nesse ponto que muita gente se frustra, perde tudo e tem uma visão completamente errada sobre o que são investimentos.

Então, para finalizar:
Blaze vale a pena? Na minha opinião, NÃO.

Devo começar? Na minha opinião, NÃO.

Dinheiro garantido? NÃO, NÃO E NÃO, é um absurdo vender isso como renda extra.

É confiável? Como site de apostas, talvez (ainda estou esperando meu saque). Mas a quantidade de reclamações chama atenção.

Resumo semanal – (20/09 – 24/09)

Resumo semanal - (20/09 - 24/09)

Aquele resuminho do que rolou na semana no mercado, no bolsa e no mundo que vc tanto gosta!

Ibovespa

  • Tivemos uma semana, vamos dizer, emocionante na bolsa de valores… marcada pela invasão de manifestantes na B3, o nosso querido índice Bovespa conseguiu uma alta bacana de +1,7%, fechando a semana em 113.283 pontos.
  • E vale salientar também que logo no início da semana tivemos o susto da queda monstruosa com os temores dos mercados em relação ao altíssimo endividamento da Evergrande, real estate chinesa.

Destaques da semana

Bolsas mundiais

Retornos de preço em dólar

Economia

  • Copom elevou Selic em 1,0 pp, para 6,25% e devem agora elevar aos poucos até o final do ano.
  • IPCA-15 teve em de 1,14% em setembro.
  • No acumulado em 12 meses, a inflação atingiu 10,05%, voltando a dois dígitos depois de 5 anos, tendo alcançado 10,84% em Fevereiro de 2016.
  • A arrecadação de impostos federais de agosto aponta pra perda de força gradual, mas as receitas ainda irão pesar positivamente pra resultados do ano. O resultado veio levemente abaixo do consenso de mercado (144,5 bi contra 145,6 bi) mas representa o melhor resultado pro mês na série histórica.
  • Dólar fechou a semana com uma alta de +0,27% em relação ao Real, em R$ 5,33.

Política

  • Guedes, Lira e Pacheco se reuniram pra poder buscar um consenso pra alta dos gastos relacionados a PEC dos Precatórios, que certamente irá pressionar as demais despesas no orçamento pra 2022. A solução sugerida consiste em uma mistura de várias propostas, e tem como base a resolução que vinha sendo costurada via Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O governo asseguraria o pagamento de R$ 39,8 bilhões em precatórios no ano que vem, e o pagamento dos precatórios que excederem seria parcelado nos próximos anos; ou poderia ser pago fora do teto a partir de regras de negociação pré-estabelecidas.
  • A Comissão Especial da Câmara aprovou o texto base da reforma administrativa. O texto dilui parte das propostas sugeridas inicialmente pelo governo, e não abarca todos os setores do serviço público.

Internacional

  • A China dominou os holofotes com a imobiliária Evergrande e suas dívidas que passam dos US$ 300 bilhões. Os mercados temem as repercussões do possível calote da companhia aos credores e no crescimento da economia Chinesa.
  • Na Europa, os índices de atividade econômica seguem mostrando recuperação da economia.
  • Nos EUA, o Banco Central manteve sua taxa básica de juros e seu programa de compra de ativos inalterado em sua reunião de política monetária. Powell, no entanto, afirma que o programa de compra de ativos deve começar a se reduzir ainda nesse ano, e que deve ser encerrado até em meados de 2022. A redução dos estímulos nos EUA deve contribuir pra esfriar a economia e inflação no mundo.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Ata da última reunião do Copom.
  • Relatório Trimestral de Inflação e o Relatório mensal da Dívida Pública.
  • IGP-M de setembro.
  • Saldo de emprego formal (CAGED).
  • Vendas de veículos (FENABRAVE).
  • CPI da Pandemia no Senado.
  • Discussões sobre a PEC dos Precatórios na Câmara.

Mundo

  • Repercussões do caso Evergrande.
  • Nos EUA, discursos de dirigentes do Fed, ata da reunião do FOMC e divulgação do deflator PCE.
  • Na Europa, dados de mercado de trabalho referente a agosto e prévia da inflação de setembro.

Fontes

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-empresa-chinesa-balanca-os-mercados-em-meio-a-alta-de-juros-no-brasil/

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-alta-de-17/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/

O que é Inflação?

O que é inflação?

A inflação é a variação percentual dos valores das de produtos e serviços. Entenda agora tudo sobre este conceito!

Índices de inflação

Os dois principais índices de inflação utilizados no país são o IPCA e o IGP – M, confira um pouco sobre eles abaixo:

IPCA

O IPCA é um índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) todos os meses e mede a variação de preços de mercado para o consumidor final e através dele é possível entender as perdas do poder de compra ao longo do tempo.

O cálculo do IPCA é feito desde 1979 e é utilizado pelo Banco Central para monitorar a inflação no país, além disso ele é muito utilizado como benchmark para diversos produtos de investimento, em especial do Tesouro Nacional, para atrair investidores que desejam proteger o capital contra o mal da inflação.

Este índice leva em consideração os padrões de consumo das famílias brasileiras, considerando, por exemplo, alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação.

São 430 mil preços em 30 mil locais e de mais de 400 itens. Essa medição é feita mês a mês e o aumento do valor se torna referência para o índice de inflação.

Confira o nosso artigo sobre IPCA!

IGP – M

O IGP-M foi criado em 1940, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é um índice que mede a inflação, ele é calculado mensalmente até hoje pela mesma instituição.

Este índice é uma das versões do IGP (Índice Geral de Preços), um índice que registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final.

Confira o nosso artigo sobre IGP – M!

Fatores que influenciam a inflação

Alta da demanda

Quanto mais pessoas aptas para comprar determinado produto, o valor desse tende a subir para balancear a oferta e demanda.

Valor das comodities

Outro fator é atrelado ao valor de insumos ou comodities e bens de consumo. Então se o valor do algodão aumentar, isso irá afetar diretamente a indústria de vestuário e irá consequentemente aumentar o valor das suas roupas.

O mesmo acontece caso aconteça aumento de salários, impostos. Os produtores acabam passando esse aumento dos custos para os bens produzidos.

Política Monetária

E por último temos a política monetária de cada país.  No Brasil o órgão responsável é o COPOM (Comitê de Política Monetária), do Banco Central. Sua principal influência na inflação está com os ajustes da taxa Selic.

Quando a taxa Selic está baixa, os juros também vão estar. Isso estimula a circulação de dinheiro no país. São mais pessoas fazendo empréstimos, financiamentos, mais empresários investindo nas suas empresas. Isso estimula o consumo da população e resulta no aumento da inflação. Já o contrário, com altas taxas de juros, a população perde poder aquisitivo, diminui o consumo e estimula a redução da inflação.

Uma lata de coca cola em 2011 custava R$1,70, atualmente, a mesma lata custa R$2,70 um aumento percentual de quase 159%. Isso mostra como atua a inflação e como afeta diretamente seu bolso.

Inflação hoje

A última divulgação sobre o IPCA foi realizada no dia 9 de setembro de 2021 e apontou um acumulado de 5,67% até o momento no ano de 2021 e as projeções até o final do ano é de cerca de 7,58%, já o índice nos últimos 12 meses é de 9,68%.

Para o IGP – M apresenta um acumulado de 16,75% no ano de 2021 e as projeções até o final do ano são de 19,31%, já o índice nos últimos 12 meses é de 31,12%.

Gráfico – IPCA (1996 – 2018)

Funcionamento do mercado de futuros

Funcionamento do mercado de futuros

Neste artigo o pessoal da Financia Company explica o que é o mercado futuro e como ele funciona, confira!

Você sabe como funciona o mercado de futuros?

O mercado de futuros é bem conhecido por possibilitar aos investidores altos ganhos e também a produtores, como na agricultura, financiamentos e como garantia sua safra.

É um dos maiores mercados do mundo, com o maior volume de capital do mundo, o tornando bastante liquido e também possibilitando altos ganhos e também altas perdas. Por isso, mostraremos a você as principais características do mercado de futuros.

É muito comum ouvirmos sobre o mercado de futuros os termos comprado e vendido, onde quem está comprado lucra com a alta na cotação do ativo e perde quando o mesmo tem queda no preço.

Quem está vendido lucra com a queda na cotação do ativo e perde quando há alta no preço do mesmo.

Vantagens do mercado de futuros

Facilidade: transações feitas exclusivamente na bolsa de valores, ou seja, você pode operar no conforto de sua casa;

Flexibilidade: o mercado de futuros permite potencializar ganhos, seja na alta ou baixa e tem a possibilidade de diminuir perdas;

Alavancagem: aqui você opera grandes valores deixando uma garantia na sua corretora/banco, para caso de perdas ter condições de arcar e quando lucra, recebe apenas o lucro, não todo o dinheiro que alavancou, assim também para perdas;

Margem de garantia: não precisa ser necessariamente dinheiro, pode ser usado também alguns títulos de renda fixa, CDB, TN ou até ações em sua custódia;

Liquidez: extremamente alta, podendo encerrar posição até mesmo antes do vencimento do contrato.

Dinâmica do mercado de futuros

Início: tudo começa no momento em que você compra ou vende um contrato futuro escolhendo o ativo de seu interesse estabelecendo o preço e a quantidade.

Ajustes diários: entre o início e o término da operação seus investimentos são ajustados diariamente pela própria bolsa de valores. É por isso que podemos entender o mercado de futuros como um mercado de soma zero.

Encerramento: quando o investimento chega ao vencimento ou você encerrar antes do prazo é o momento de obter o lucro ou o prejuízo por meio da soma dos resultados diários.

Principais contratos do mercado de futuros

Índice Bovespa: 60 papéis mais negociados na B3. No mercado de futuros, cada ponto representa R$1,00, mas quem não possui dinheiro para comprar o contrato cheio, existe o mini-índice, onde cada ponto representa R$0,20. Ganha-se com a alta e baixa do índice, vai de contrato feito e comprado. O mini-índice tem 1/5 da volatilidade de um contrato cheio.

S&P 500: 500 maiores empresas do planeta. 1 ponto custa US$50,00 e possui volatilidade inferior ao do IBOV.

Dólar: tanto para obtenção de lucro com a variação cambial quanto proteção (reserva de valor), empresas que tem dívidas em dólar (principalmente).

Dólar cheio: contrato US$50 mil (mínimo de 5 contratos)

Mini dólar: contrato US$10 mil (mínimo de 1 contrato)

Boi gordo: uma das principais commodities negociadas no Brasil, sendo o principal ativo de transações a proteção de carteira.

A referência é arroba, que são 4950 quilos. Contrato é de 330 arrobas, sendo a arroba cerca de R$298,00, ou seja, o contrato cheio é 330 x 298= R$98.340,00

Milho: contrato de 450 sacas de 60 quilos a saca – 27 toneladas.

Ex.: contato a R$50,00 a saca, valerá cheio R$22.500,00

Como investir no mercado de futuros?

Abrir uma conta na corretora de preferência, transferir dinheiro, escolher tipo de contrato, escolher o vencimento, investir e acompanhar o desempenho.

É importante ressaltar que o contrato é expressado por três letras, ou seja, as três primeiras letras do ticker se refere ao ativo, seja milho, boi gordo, etc. a quarta letra se refere ao vencimento desse contrato seguido do ano, sendo as letras:

Janeiro – F

Fevereiro – G

Março – H

Abril – J

Maio – K

Junho – M

Julho – N

Agosto – Q

Setembro – U

Outubro – V

Novembro – X

Dezembro – Z

Os riscos do mercado de futuros

Risco de mercado, volatilidade diária, pode subir quanto descer.

Risco associado a alavancagem, cautela ao fazer aplicações e não assumir um valor que não consiga compensar em caso de perdas.

Risco de ajuste diário, se o resultado for negativo, irá precisar bancar o prejuízo, por isso recomenda-se um valor em conta para poder cobrir eventuais perdas.

Risco de alteração de margem, o valor de margem de garantia exigido pela corretora/banco pode ser alterado, assim é necessário que tenha dinheiro na conta para cobrir eventuais reajustes.

Conhecer o funcionamento do mercado de futuros, entender os riscos e diversificar sua carteira de investimentos são as melhores formas de proteger seu dinheiro.

O que são Circuit Breakers e como funcionam

O que são Circuit Breakers e como funcionam

Neste artigo o pessoal da Financia Company explica o que são os chamados Circuit Breakers, um mecanismo utilizado na Bolsa de Valores, confira!

Você já ouviu falar dos Circuit  Breakers?  Esse mecanismo da Bovespa ficou muito famoso em março de 2020, quando chegou a  ser acionado 6 vezes com a queda da bolsa brasileira em razão dos primeiros casos de Covid-19  no país. Aqui iremos explicar o motivo deles terem sido acionados e como eles funcionam.

Os Circuit Breakers agem como um mecanismo de segurança, travando toda e qualquer  operação na bolsa de valores por um determinado tempo quando acontece algo atípico no mercado  financeiro. Assim, ele tenta acalmar os nervos dos investidores e diminuir a alta volatilidade do  mercado.

No Brasil eles são acionados quando o Índice Bovespa, principal índice da bolsa brasileira,  sofre uma forte desvalorização em relação ao pregão  (período de compra e venda de ações e ativos da bolsa de valores brasileira ) do dia anterior. Caso essa queda seja de 10%  o mecanismo fica acionado por 30 minutos, se quando voltar a queda continuar até 15% ele é  acionado por 1 hora e se após isso a queda alcançar 20% a própria Bovespa decidirá qual será o  tempo de suspensão das operações. Quando faltam apenas 30 minutos para o fechamento do  pregão, essas regras deixam de ser aplicadas.

Esse mecanismo foi criado em 1987 nos Estados Unidos, quando em uma segunda-feira  que ficou conhecida como “Black Monday”,  o Índice Dow Jones (um dos principais dos EUA)  teve uma queda de 22,6%. A primeira vez que esse mecanismo foi acionado na Bovespa foi em  1997 com a crise nos países asiáticos e desde então foi acionado 22 vezes.

Mesmo com toda a euforia causada no mercado quando o Circuit Breaker é ativado, a  tendência é que a volatilidade e as pessoas se acalmem, fazendo com que o investidor deixe um pouco a emoção do momento de lado e pense mais racionalmente no longo prazo, assim o preços  tendem a se recuperar.

VIESES COMPORTAMENTAIS DO INVESTIDOR

OS PRINCIPAIS VIESES COMPORTAMENTAIS DO INVESTIDOR E COMO EVITÁ-LOS

Neste artigo o pessoal da Financia Company explica quais são os viéses comportamentais dos investidores ao tomar decisões na Bolsa de Valores, confira!

O que são vieses comportamentais?

Para tomar uma decisão financeira, os investidores buscam analisar as opções de investimento disponíveis, a relação risco retorno de cada tipo de investimento e utilizam conhecimento técnico que possuem sobre finanças para que possam tomar a decisão mais racional possível.

No entanto, por meio da publicação do influente artigo elaborado por Tversky e Kahneman (1974), os autores demonstraram que muitas decisões importantes são baseadas em um número limitado dos chamados “princípios heurísticos”, que nada mais são do que atalhos mentais, que servem para agilizar e facilitar o processo de tomada de decisão, porém que podem nos induzir a julgamentos que se desviam da racionalidade e consequentemente nos levam a decisões equivocadas. Esses erros de julgamento são os chamados “vieses comportamentais”.

Sabendo que os vieses são capazes de conduzir os investidores a decisões errôneas que são tomadas de forma quase que automática, listamos nesse texto os principais vieses comportamentais que podem afetar negativamente o processo decisório do investidor. Isso porque, o primeiro passo para evitar que os vieses façam parte da sua tomada de decisão é conhecê-los.

1. Viés do senso de controle (Excesso de Confiança)

Ocorre quando os investidores caem na armadilha de superestimar suas habilidades de investimento ou atribuir peso demais à sua intuição. Este viés causa momentos em que, por exemplo, o investidor opta por se expor exageradamente à algum ativo devido a sua certeza que seu preço irá subir. Porém, quando se trata de investir, não existe bola de cristal e é impossível saber com certeza os rumos do mercado. O excesso de confiança afeta nossa capacidade de tomar decisões de investimento sólidas com base nos fatos em questão.

Existem evidências científicas de que investidores com excesso de confiança negociam com mais frequência e não diversificam adequadamente seu portfólio. Essas descobertas são importantes, pois é preciso considerar que é essencial manter uma boa diversificação para diminuir o risco que todos estão sujeitos e que investidores que fazem muitas e frequentes negociações tendem na média a ter rentabilidade inferior aos que operam pouco.

Para que este viés não te atinja, é preciso lembrar que toda negociação que está prestes a fazer devido a sua convicção, seja uma operação Long ou Short, existe alguém por trás dela acreditando exatamente o oposto do que você acredita. É preciso sempre reavaliar com cuidado os riscos da operação e combinar informações de diferentes fontes durante suas análises.

2. Viés da Confirmação

O viés da confirmação está diretamente relacionado ao excesso de confiança. É basicamente o ato do investidor analisar apenas as informações que atestem e confirmem sua opinião formada sobre determinado ativo. O investidor ouve apenas os analistas e amigos que concordam com ele e ignora os que discordam, além de ignorar os riscos que envolvem determinado investimento, analisando apenas os pontos positivos.

Este viés faz com que o investidor procure apenas por informações que apoiem suas crenças iniciais e ignore ou atribua menor peso às informações que as contrariam. Assim como comentado no viés anterior, umas das maneiras de superar esse viés é considerar informações de várias fontes. Além disso, é recomendável que o investidor sempre esteja aberto a opiniões contrárias, para saber os motivos que elas possuem e considerar essas informações antes de tomar uma decisão.

3. Aversão a perda

Se trata de um dos vieses mais conhecidos pelos investidores. Este viés considera que as pessoas tendem a sentir mais a dor da perda do que a alegria dos ganhos. A aversão à perda leva à negatividade, o que faz com que os investidores deem mais importância às más notícias do que às boas.

Uma das consequências comuns de pessoas que se deixam levar por este viés, é quando o investidor possui determinado investimento que vem lhe dando prejuízos há algum tempo e mesmo que esse prejuízo seja justificável pelas novas informações que surgiram depois ou novas e melhores oportunidades de investimento surjam, o investidor opte por insistir no investimento na esperança de reverter suas perdas.

Além disso, o viés pode causar problemas mesmo em situações de rentabilidade positiva. quando o ativo investido está em uma posição de ganho, o investidor busca a satisfação imediata do lucro, vendendo tudo e muitas vezes deixando de ter um retorno ainda maior no longo prazo, devido ao medo de perder o lucro que possuía.

Como forma de evitar estar sujeito a este viés, é recomendável sempre discutir com outros investidores sobre as expectativas do mercado e o gerenciamento das emoções durante as recessões e crises. Também é necessário sempre reavaliar suas posições e se ater ao custo de oportunidade, de modo que novas e melhores alternativas que surgirem sejam aproveitadas mesmo que para isso, seja necessário realizar o prejuízo de investimentos anteriores.

4. Viés da ancoragem

O viés de ancoragem é a tendência de se ancorar, ou seja, de confiar demais em uma referência passada ou uma informação ao tomar uma decisão. Muitos estudos acadêmicos na área de finanças constaram o poder da ancoragem na tomada de decisões.

 Os estudos normalmente fazem com que as pessoas se concentrem em itens como o ano de nascimento ou a idade antes de serem solicitadas a atribuir um valor a algo. Os resultados revelam que as pessoas são influenciadas em suas respostas, ou ancoradas, no número aleatório em que se concentraram antes de serem questionadas.

Um exemplo clássico que pode ser citado é se você ver um carro que custa $ 50.000 e outro que custa $ 20.000. Você pode ser influenciado a pensar que o segundo carro é muito barato. Por outro lado, se você visse um carro de $ 15.000 primeiro e os de $ 20.000 depois, pode pensar que o carro de $ 20.000 que é caro, devido a estar ancorado na informação anterior.

Do ponto de vista de investimentos, as pessoas podem ficar ancoradas em uma notícia recente que ouviram e desperdiçar boas oportunidades que trariam altos retornos no futuro, ou até mesmo, simplesmente investir nas ações que mais subiram no mês anterior, por achar que o mercado tende a continuar subindo e elas continuaram no topo.

Uma forma de evitar o viés é estar sempre atento e reavaliando seus parâmetros utilizados para avaliar um investimento, pois eles podem ser apenas âncoras e não sejam aplicáveis ao cenário atual.

5. Viés do pensamento de grupo (Efeito manada)

O viés do pensamento de grupo, ou efeito manada, como é mais conhecido, descreve uma tomada de decisão movida simplesmente pelo fato de que outras pessoas fazem (ou acreditam) o mesmo, ou seja, os investidores que se deixam levar por este viés, fazem algo principalmente porque outros investidores estão fazendo, sem fazer sua própria avaliação.

Este efeito, é um processo de pensamento que ocorre quando uma pessoa não quer ficar de fora de uma tendência ou movimento. Só porque o rebanho maior está comprando determinado tipo de investimento, não significa que essa seja a atitude certa para cada investidor, pois, é preciso considerar o seu próprio perfil de investidor. Além disso, o “rebanho”, pode estar completamente errado. As bolhas especulativas são normalmente o resultado do pensamento de grupo e da mentalidade de rebanho.

Para evitar as armadilhas do efeito manada, vale lembrar do famoso poema de Robert Frost, The Road Not Taken, em que ele escreve: “Duas estradas se divergiam em uma floresta e eu, peguei a menos percorrida, E isso fez toda a diferença.” Isso não significa que você deva fazer o oposto do rebanho, significa que se sua análise concluir que você deva seguir o caminho menos percorrido, não hesite.

6. Viés de enquadramento

O viés de enquadramento acontece quando uma pessoa processa as mesmas informações de maneira diferente, dependendo de como ela é apresentada e recebida. Isso faz com que um investidor tenha uma opinião diferente acerca de um investimento dependendo da forma que este lhe é apresentado.

Um exemplo que pode ser usado se refere à uma notícia do resultado de uma empresa que apresenta um lucro líquido de $100 milhões:

  • “No 4T a empresa reportou um lucro líquido de 100 milhões, a projeção realizada era de 120 milhões”.
  • “No 4T a empresa reportou um lucro líquido de 100 milhões, em comparação com os 80 milhões do trimestre anterior”.

Ambas as manchetes trazem a mesma informação: o lucro de 100 milhões, no entanto, a segunda soa muito melhor. Por isso, é sempre necessário buscar avaliar os investimentos por todos os ângulos, de vários pontos de vistas para que sua decisão não seja influenciada por este viés.

7. Viés retrospectivo

“Eu sabia que isso iria acontecer”. Com certeza você já deve ter ouvido essa frase, ou até mesmo falado. É comum o seu uso depois de algum acontecimento não desejável. Ao olhar para o passado, o investidor tende a achar que os eventos passados eram totalmente previsíveis e óbvios, mesmo que na realidade, os acontecimentos não eram facilmente previstos.

Este viés pode levar as pessoas a concluir que podem prever outros eventos com precisão, fazendo-as cometer erros graves no futuro. Além disso, o viés retrospectivo é um estado de espírito perigoso, pois turva sua objetividade na avaliação de decisões de investimento anteriores e inibe sua capacidade de aprender com os erros do passado.

Uma forma de reduzir o viés retrospectivo é escrevendo suas expectativas acerca dos ativos nos quais analisou. Isso fará com que seu cérebro não consiga te enganar facilmente fazendo você acreditar que já sábia. O viés acontece justamente porque não é agradável reconhecer erros, mas é necessário, o mercado financeiro exige aprendizado constante, e errar pode ser uma boa forma de aprender.

8. Bônus: As emoções

Além dos vieses comportamentais é valido lembrar que o investidor ainda pode ser afetado por diversos sentimentos e emoções que também podem causar prejuízos. Sentimentos como medo e ganância são capazes de transformar os investimentos em simplesmente apostas, nas quais são baseadas puramente em emoção e intuição.

O medo aflige principalmente àqueles que nem começaram a investir e também aos investidores mais conservadores, que por vezes preferem não arriscar em ativos de renda variável. Este medo pode ser avaliado de dois pontos de vista. Por um lado, os protege de perdas e prejuízos que podem acontecer. Por outro lado, limita os ganhos que seriam proporcionados se estivessem algum tipo de exposição à ativos mais arriscados. Com tudo isso, é recomendável que se comece com pouco e aumente sua exposição com o passar do tempo, à medida que adquiri mais conhecimento e mais confiança.

A ambição pode ser avaliada como um combustível no início, pode ser o ponto de partida para o mundo dos investimentos. Com o passar do tempo é preciso sempre tomar cuidado para que a ambição não seja transformada em ganância, pois ela traz a ideia de que nada nunca é suficiente.

A ganância é capaz de fazer com que o investidor faça absurdos para aumentar o seu retorno. O problema principal é que só é visto como absurdo por quem faz depois que dá errado. Então, sempre diversifique seu patrimônio e cuidado para não ser consumido pelas emoções.

Não basta ser extremamente inteligente, possuir um conhecimento técnico sobre finanças e investimentos em um nível elevado, ter a sua disposição as melhores ferramentas e a melhor estratégia de investimento se o fator psicológico for um empecilho. É preciso sempre tentar ao máximo manter as emoções sob controle.

Apesar de tudo isso, nossos mecanismos emocionais e cognitivos trabalham juntos e são praticamente indissociáveis. Há quem diga até que uma decisão baseada na emoção ou intuição pode ser uma decisão tão boa quanto, ou até melhor do que eu uma decisão realizada racionalmente após todo um processo de análise sistematizado.  No entanto, é difícil saber se essas decisões certeiras são reflexo de uma boa intuição ou fruto do mero acaso e da sorte.

Encerramento

É praticamente certo que em algum momento já fomos afetados por algum dos vieses comportamentais. Mas como já foi dito no início, o primeiro passo para não ser afetado pelos vieses é conhece-los. Existe uma gama imensa de vieses que podem afetar a tomada de decisão das pessoas, não só no âmbito de investimentos, mas também em outras áreas da vida. No artigo, tratamos dos principais deles.

Ter uma estratégia de investimento bem definida, sem dúvidas, ajuda muito a evitar os vieses. Para isso, construa sua estratégia de modo que se torne um processo analítico bem detalhado, no qual você siga tendo planejado o que fazer diante de cada situação. Dessa forma, você evitaria decisões equivocadas feitas pelo “calor do momento”.

Referências

Abreu, M., & Mendes, V. (2012). Information, overconfidence and trading: Do the sources of information matter? Journal of Economic Psychology, 33(4), 868–881. https://doi.org/10.1016/j.joep.2012.04.003

Goetzmann, W. N., & Kumar, A. (2008). Equity Portfolio Diversification. Review of Finance, 12(3), 433–463. https://doi.org/10.1093/rof/rfn005

Kahneman, D. (2012). Rápido e devagar (1st ed.). Objetiva: Rio de Janeiro, Brasil.

Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). On the interpretation of intuitive probability: A reply to Jonathan Cohen. Cognition, 7(4), 409–411. https://doi.org/10.1016/0010-0277(79)90024-6

Tversky, A., & Kahneman, D. (1974). Judgment under Uncertainty: Heuristics and Biases. Science, 185(4157), 1124–1131. https://doi.org/10.1126/science.185.4157.1124

Greve dos caminhoneiros

Greve dos caminhoneiros: Entenda os seus motivos e seu impacto na economia e no mercado

Mais uma vez o Brasil acompanhou manifestações dos caminhoneiros, que aconteceram em 16 Estados do país nos dias 8 e 9 de setembro, a greve tem um grande impacto devido ao fato do país ser extremamente dependente da malha rodoviária para transportar todo o tipo de mercadoria, através de caminhões.

Neste artigo, buscamos explicar o que foi o movimento e fazer um paralelo com as manifestações realizadas em 2018, além de apontar os possíveis impactos do movimento na economia brasileira.

Movimento semelhante em 2018 e suas consequências

A greve dos caminhoneiros realizada em 2018, também chamada de Crise do Diesel, durante o governo de Michel Temer teve um impacto significativo para a o país, os motoristas protestavam contra os reajustes no preço do diesel realizadas pela estatal Petrobras, pediam o fim da cobrança do pedágio por eixo suspenso e pelo fim do PIS/Confins sobre o diesel.

As manifestações de 2018 conseguiram afetar bastante a economia do país, a produção industrial caiu quase 11% no mês de maio e o setor de serviços caiu 5%, além disso o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 1,26%, um grande aumento em anos.

Na época, o então presidente da república Michel Temer respondeu às manifestações reduzindo R$ 0,46 no preço do litro do diesel e determinou uma política para manter o novo preço por 60 dias, além de realizar ajustes mensais.

Motivos para o movimento em 2021

Agora em 2021, a greve dos caminhoneiros voltou em menor proporção, porém com pautas igualmente relevantes.

Além de também representarem apoio ao presidente Jair Bolsonaro, as principais motivações para a paralisação agora em 2021 são pedindo a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), a diminuição do preço dos derivados do petróleo, melhoria das rodovias de todo o Brasil e uma atualização nos valores de frete.

Possíveis impactos no mercado e economia

As possíveis consequências deste movimento no mercado e na economia são diversas.

Em 2018 o IPCA fechou o ano em 3,75%, abaixo do centro da meta determinada pelo governo em 4,5%. Já em 2021, o teto da meta fixada pelo governo é de 5,25%, porém, as projeções para o final de ano chegam a 7,58%.

É importante ressaltar que as manifestações não são o único fator determinante do IPCA anal, de forma que a inflação é consequência de uma série de fatores atuante na economia, porém sem dúvida, os movimentos têm influência no índice.

A indústria brasileira também poderá ser muito afetada, não só pela greve dos caminhoneiros, mas por diversos motivos. As principais causas na crise da indústria são devido à alta dos preços dos insumos, a paralisação das plantas produtivas, a queda no consumo devido à queda na renda da população e alta do preço da energia devido à crise hídrica.

Além disso, como vários componentes da indústria são importados, a alta do dólar frente ao real também é responsável pela alta dos preços.

Outro impacto importante que podemos observar é nas projeções do PIB (Produto Interno Bruto), tanto para 2021 como para 2022.

O segundo trimestre de 2021 já registrou queda de 0,1% e uma queda do PIB no terceiro trimestre seria considerado o retorno da recessão técnica (período de dois trimestres consecutivos de queda no PIB).

Fontes

www.cnnbrasil.com.br

www.g1.globo.com

www.otempo.com.br

WhatsApp Pay

WhatsApp Pay

O sistema de pagamentos do WhatsApp, o WhatsApp Pay, é uma nova forma de transferência de capital entre pessoas físicas, saiba agora tudo sobre esse novo recurso!

O que é o WhatsApp Pay?

O WhatsApp Pay é um novo recurso do aplicativo WhatsApp, nele é possível transferir dinheiro de uma conta bancária a outra através do próprio WhatsApp.

Desde o dia 4 de maio de 2021, a nova funcionalidade está disponível para os brasileiros realizarem tranferências através do aplicativo.

O Brasil e a Índia foram os primeiros países a ganharem acesso ao WhatsApp Pay, justamente porque são os países com mais usuários do WhatsApp no mundo, a índia em primeiro lugar e o Brasil em segundo.

É importante dizer que por enquanto este recurso está disponível apenas para pessoas físicas, mas no futuro, o WhatsApp pretende habilitar esta função também para empresas, que serão taxadas para realizar tranferências, o que não acontece para pessoas físicas.

Como a nova função ainda está no início, existem alguns limites para a transferência:

  • Cada transação não pode ultrapassar R$ 1000,00;
  • Não é possível realizar mais de 20 transações por dia;
  • Existe um limite de R$ 5000,00 por mês.

Como habilitar?

Para habilitar esta função basta clicar no botão de “clipes” na conversa com alguém que você deseja transferir o dinheiro, dentro do aplicativo WhatsApp.

É importante ressaltar que é necessário utilizar um cartão de débito, podem ser cartões pré-pagos, múltiplos ou mesmo com a função débito ativada.

Depois, você será redirecionado para uma tela de cadastro no sistema do Facebook Pay, onde deverá preencher com algumas informações pessoais e com os dados do cartão, além de criar um Pin de segurança.

As bandeiras de cartão aceitas no momento são Visa e Mastercard e os bancos que permitem este novo recurso são: Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicred e Woop.

Para uma transferência ser realmente efetuada, a pessoa que recebe o dinheiro deve ter o sistema habilitado e deve aceitar aquele dinheiro, caso isso não aconteça em até dois dias, o valor volta para a conta do pagador.

Cuidados importantes ao utilizar o sistema

Em qualquer sistema de pagamento digital é preciso ter cuidado, porque não é raro ouvir histórias de golpes e roubos através da internet.

Para proteger o usuário contra esses ataques, o WhatsApp Pay oferece o Pin de segurança, ou seja, para realizar qualquer transferência é preciso inserir o Pin correto.

Além disso, é possível confirmar a transação através da biometria ou do reconhecimento facial, para os smartphones que possuem este recurso.

Todos os dados de pagamento e do cartão dos usuários são criptografados, o que aumenta ainda mais a segurança.

É importante habilitar a verificação de duas etapas também, que é uma funcionalidade de proteção do próprio WhatsApp para que ninguém roube e use o seu número de telefone (este recurso funciona com ou sem o WhatsApp Pay).

É preciso alertar que o pagador deve prestar muita atenção a quem está enviando o dinheiro, pois se ele realizar uma transferência para a pessoa errada, o dinheiro só voltará para a sua conta se quem recebeu enviar de volta.

Fontes

www.super.abril.com.br

www.tecmundo.com.br

Resumo Semanal – (06/09 – 10/09)

Resumo Semanal - (06/09 - 10/09)

Segue mais aquele resuminho show de bola sobre o que rolou no mercado, na bolsa e no mundo nessa semana encurtada pelo feriado de 7 de setembro!

Ibovespa

  • Semana que contou com feriado de 7 de setembro, que as manifestações e os discursos do presidente Already Go Pocketnaro (Ja-ir Bolso-naro, em português) criaram certas tensões entre os poderes constitucionais. No dia 08, logo depois disso, a bolsa tava caindo -3,8%, só pra você entender. Mas, o vampiro Michel, sem Temer nada, veio mais um vez pra salvar a pátria. Ele bateu um papo com o atual presidente e convenceu ele a dar um discurso mais de boas, que até fez a bolsa subir, mas não o suficiente, e fechamos a semana com queda de -2,3%, aos 114.286 pontos.

Destaques da semana

Bolsas mundiais

Retornos de preço em dólar

Economia

  • IPCA surpreendeu e subiu 0,87% em agosto. A piora da dinâmica da inflação pressiona a política monetária, o que leva os mercados a discutir a possibilidade de aceleração do ritmo de alta da Selic pelo Banco Central pra acima de 1pp por reunião. O aumento da inflação também eleva preocupações com o risco fiscal, uma vez que significa mais gastos públicos futuros. Além disso, a elevação da Selic para levar a inflação para a meta também significa mais gastos com o serviço da dívida pública.
  • Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de julho surpreendeu com expansão do número ampliado da ordem de 1,1%, contra queda de 2,1% no mês anterior. A melhora foi reflexo da melhora na mobilidade, estímulos fiscais do governo e melhora nos níveis de emprego.
  • Dólar fechou a semana com uma alta de +1,04% em relação ao Real, em R$ 5,25.

Política

  • As tensões políticas aumentaram nessa semana após as manifestações de 7 de setembro, quando o presidente Already Go Pocketnaro (Ja-ir Bolso-naro, em português) fez alguns discursos polêmicos. Mas, Michel, sem Temer nada, foi conversar com o atual presidente e conseguiu dar uma acalmada nos ânimos.
  • O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cancelou as sessões do restante da semana em função do tensionamento do clima político.
  • O presidente do STF, Luiz Fux, fez um pronunciamento em crítica ao discurso do presidente dizendo que o “desprezo às decisões judiciais” representa um “atentado à democracia e configura crime de responsabilidade a ser analisado pelo Congresso Nacional”. E aí, será que vem treta?

Internacional

  • Num cenário diplomático, Biden e Xi Jinping conversaram essa semana, depois de 7 meses de “DR”. Segundo a Casa Branca, Biden utilizou a oportunidade para manifestar frustração sobre falta de cooperação em áreas como segurança cibernética, apesar das crescentes tensões entre os países.
  • Na Europa, tivemos a manutenção das taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Outro destaque tem sido a resiliência da economia, mesmo diante do espalhamento da variante delta do Coronavirus.
  • No Japão, a economia cresceu mais rápido do que o inicialmente estimado no segundo trimestre, com destaque pra gastos de capital sólidos.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Discussões sobre o Orçamento pra 2022.
  • Entre os indicadores econômicos, teremos: IBC-Br, proxy mensal do PIB do Banco Central, e a Pesquisa Mensal de Serviços.

Mundo

  • Atividade e inflação nos EUA e na Europa.
  • Discussão do Plano das Famílias Americanas no Congresso deve seguir.

Fontes

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-surpresa-na-inflacao-de-agosto-e-turbilhao-politico/

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-23/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/

Resumo semanal – (30/08 – 03/09)

Resumo semanal - (30/08 - 03/09)

Segue mais um resumo do que rolou no mercado, na bolsa e no mundo mais essa semana!!

Ibovespa

  • Semaninha nada agradável pro nosso querido Ibovespinha, que encerrou com queda de -3,1%, fechando no 116.933 pontos.
  • E adivinha qual será que foi o motivo? Riscos domésticos! Ava, que novidade hein… é, meus amigos, a aprovação da reforma tributária na Câmara deu uma balançada por aqui, a crise hídrica começa a preocupar mais ainda e os dados econômicos que poderiam dar uma animadinha, só decepcionaram.

Destaques da semana

Bolsas mundiais

Retornos de preço em dólar

Economia

  • PIB caiu 0,05% no 2T de 2021 em comparação ao trimestre anterior, resultado ainda como consequência das barreiras sanitárias.
  • Produção industrial de julho teve contração de 1,3%. A alta dos custos de produção e a falta de alguns insumos de produção, como semicondutores para produção de veículos, vem freando a atividade industrial no país.
  • A taxa de desemprego abaixo do esperado, em 14,1%.
  • A falta de chuvas comprometeu o nível das represas hidrelétricas e, com isso, espera-se uma inflação maior pro ano. Nesta semana, foi anunciada revisão da bandeira vermelha 2 e criação da bandeira de escassez hídrica.
  • Dólar fechou a semana com uma queda de -0,22% em relação ao Real, em R$ 5,19.

Política

  • Orçamento de 2022 foi enviado ao Congresso. Por conta da recente alta das despesas com ações judiciais (precatórios), o governo não conseguiu incluir demandas políticas importantes, como o aumento do programa Bolsa Família e as emendas do Relator.
  • Outro tema da semana foi a reforma do imposto de renda, votada essa semana na Câmara. Pra reunir apoio à empreitada, o relator Celso Sabino excluiu a regra que restringiria a opção pela declaração simplificada do IRPF a quem recebe até R$ 40.000 por ano, manteve benefícios tributários do setor aéreo e de embarcações. Foi aprovada redução na proposta de tributação sobre lucros e dividendos, que passou para 15%. FIIs tão fora da proposta, seguem isentos. A proposta segue para o Senado, onde deve enfrentar novas resistências.

Internacional

  • Nos EUA, dados de mercado de trabalho e índice de confiança do consumidor vieram fracos. Por outro lado, o índice ISM manufaturas sugeriu que o setor industrial segue crescendo. Com isso, o BC não terá pressa pra reduzir os estímulos monetários, mantendo a ampla liquidez global.
  • Na Europa, inflação de agosto subiu pra 3% no acumulado em 12 meses. Com a inflação mais alta e a economia normalizando, o B C Europeu sinalizou que começa a pensar em reduzir os estímulos monetários.
  • Na China, a sondagem industrial PMI mostra que o setor segue firme. Já pro setor de serviços, a pesquisa mostrou retração – provavelmente por conta das medidas pra conter o avanço da variante delta.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Discussões sobre reforma tributária e PEC dos Precatórios no Congresso.
  • Inflação (IPCA) de agosto.
  • Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a julho.

Mundo

  • Inflação ao produtor (PPI) nos EUA.
  • Reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Povo da China (PBoC).
  • Discursos de dirigentes do Fed.
  • Dados de setor externo na China.

Fontes

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-crise-hidrica-aumenta-inflacao-e-reduz-crescimento-no-brasil/

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-31/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/