Resumo semanal – (25/10 – 29/10)
Resumo semanal - (25/10 - 29/10)
Confira mais aquele resuminho monstro da semana. E monstruoso mesmo, mas num mal sentido kkkk semana de halloween né, meus amigos…
Ibovespa
- E quando você acha que não pode ficar pior, a nossa querida bolsa vai lá e prova o contrário. Mais uma semaninha com quedas por aqui, dessa vez de -2,6%, fechando em 103.501 pontos. Em outubro, a Bolsa brasileira teve o pior mês do ano com uma correção de -6,7% e, no ano, acumula perdas de -13,0%.
- E adivinha qual o motivo? Isso mesmo, risco fiscal. Mais uma vez a política brasileira fazendo o que sabe de melhor: destruindo nossas esperanças. Temos PEC dos precatórios, extensão do auxílio emergencial, auxílio Brasil, auxílio diesel, aumento da Selic e inflação aumentando pesado.
Destaques da semana
Bolsas mundiais
Retornos de preço em dólar
Economia
- IPCA-15 subiu 1,2% em outubro, impulsionado por altas acentuadas nos preços dos serviços. O índice de preços anual subiu pra 10,34% no mês anterior.
- Petrobras reajustou o preço da gasolina e do diesel em aproximadamente 7% e 9%.
- Copom elevou a taxa Selic em 1,5%, justificado “pela deterioração do balanço de riscos e pelo aumento das projeções de inflação”. Copom foi claro em indicar que a piora do balanço de riscos foi por conta das discussões sobre mudar as regras fiscais pra permitir mais gastos no futuro.
- Taxa de desemprego no Brasil atingiu 13,2% no trimestre móvel encerrado em agosto e a pesquisa CAGED registrou adição líquida de 314 mil empregos formais em setembro.
- Dólar fechou a semana com uma queda de -0,07% em relação ao Real, em R$ 5,63.
Política
- Câmara adiou a votação da PEC dos Precatórios, projeto que traz a texto mudanças no teto de gastos para permitir aumento dos programas de transferência de renda. O Governo sinalizou que, se a PEC não for votada, pode haver prorrogação dos auxílios emergenciais, que já são realizados fora do teto constitucional.
- No Brasil, o relator da Reforma do IR, Senador Angelo Coronel, disse que pretende separar a correção da tabela do IR pra votá-la ainda esse ano. Com isso, a nova tabela entraria em vigor em janeiro de 2022 e possivelmente aumentaria a faixa de isenção de R$ 1,9 mil pra R$ 3 mil (acima dos R$ 2,5 mil aprovados na Câmara), além de promover a correção nas demais faixas. A perda estimada de arrecadação seria de R$ 15 bilhões, ainda sem fonte de compensação definida.
Internacional
- O PIB dos EUA cresceu 2% no 3T, o que veio abaixo das expectativas. O mercado de trabalho por lá segue melhorando uma vez que os pedidos de auxílio desemprego atingiram suas menores marcas desde o início da pandemia. E o PCE do Fed apresentou alta de 0,3% no comparativo mensal.
- Na Europa, o BC Europeu manteve suas taxas de juros de referência inalteradas. A Presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a área do euro continua em rota de recuperação firme, a despeito de alguma perda de ímpeto no período recente.
- Na China, os riscos de crédito continuam, uma vez que outra incorporadora deu default em um papel em dólar, a Modern Land China Co, e o fundador da Evergrande irá pagar dívida da empresa com fortuna pessoal.
Expectativas para a próxima semana
Brasil
- Andamento da PEC dos Precatórios no Congresso.
- Balança comercial mensal.
- Índice de commodities do Banco Central.
- Produção industrial do mês de setembro.
- Ata da última reunião do Copom.
Mundo
- Nos EUA, decisão de juros do comitê de política monetária americano (FOMC), relatório de empregos privados (ADP), folha de pagamento não agrícola (payroll) e ISM.
- PMIs e dados de setor externo na China.
- PMIs da Zona do Euro.
Fontes
https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-inflacao-volta-a-surpreender-copom-acelera-alta-de-juros/
https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-26-3/
https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/