Resumo semanal – (25/10 – 29/10)

Resumo semanal - (25/10 - 29/10)

Confira mais aquele resuminho monstro da semana. E monstruoso mesmo, mas num mal sentido kkkk semana de halloween né, meus amigos…

Ibovespa

  • E quando você acha que não pode ficar pior, a nossa querida bolsa vai lá e prova o contrário. Mais uma semaninha com quedas por aqui, dessa vez de -2,6%, fechando em 103.501 pontos. Em outubro, a Bolsa brasileira teve o pior mês do ano com uma correção de -6,7% e, no ano, acumula perdas de -13,0%.
  • E adivinha qual o motivo? Isso mesmo, risco fiscal. Mais uma vez a política brasileira fazendo o que sabe de melhor: destruindo nossas esperanças. Temos PEC dos precatórios, extensão do auxílio emergencial, auxílio Brasil, auxílio diesel, aumento da Selic e inflação aumentando pesado.

Destaques da semana

Bolsas mundiais

Retornos de preço em dólar

Economia

  • IPCA-15 subiu 1,2% em outubro, impulsionado por altas acentuadas nos preços dos serviços. O índice de preços anual subiu pra 10,34% no mês anterior.
  • Petrobras reajustou o preço da gasolina e do diesel em aproximadamente 7% e 9%.
  • Copom elevou a taxa Selic em 1,5%, justificado “pela deterioração do balanço de riscos e pelo aumento das projeções de inflação”. Copom foi claro em indicar que a piora do balanço de riscos foi por conta das discussões sobre mudar as regras fiscais pra permitir mais gastos no futuro.
  • Taxa de desemprego no Brasil atingiu 13,2% no trimestre móvel encerrado em agosto e a pesquisa CAGED registrou adição líquida de 314 mil empregos formais em setembro.
  • Dólar fechou a semana com uma queda de -0,07% em relação ao Real, em R$ 5,63.

Política

  • Câmara adiou a votação da PEC dos Precatórios, projeto que traz a texto mudanças no teto de gastos para permitir aumento dos programas de transferência de renda. O Governo sinalizou que, se a PEC não for votada, pode haver prorrogação dos auxílios emergenciais, que já são realizados fora do teto constitucional.
  • No Brasil, o relator da Reforma do IR, Senador Angelo Coronel, disse que pretende separar a correção da tabela do IR pra votá-la ainda esse ano. Com isso, a nova tabela entraria em vigor em janeiro de 2022 e possivelmente aumentaria a faixa de isenção de R$ 1,9 mil pra R$ 3 mil (acima dos R$ 2,5 mil aprovados na Câmara), além de promover a correção nas demais faixas. A perda estimada de arrecadação seria de R$ 15 bilhões, ainda sem fonte de compensação definida.

Internacional

  • O PIB dos EUA cresceu 2% no 3T, o que veio abaixo das expectativas. O mercado de trabalho por lá segue melhorando uma vez que os pedidos de auxílio desemprego atingiram suas menores marcas desde o início da pandemia. E o PCE do Fed apresentou alta de 0,3% no comparativo mensal.
  • Na Europa, o BC Europeu manteve suas taxas de juros de referência inalteradas. A Presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a área do euro continua em rota de recuperação firme, a despeito de alguma perda de ímpeto no período recente.
  • Na China, os riscos de crédito continuam, uma vez que outra incorporadora deu default em um papel em dólar, a Modern Land China Co, e o fundador da Evergrande irá pagar dívida da empresa com fortuna pessoal.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Andamento da PEC dos Precatórios no Congresso.
  • Balança comercial mensal.
  • Índice de commodities do Banco Central.
  • Produção industrial do mês de setembro.
  • Ata da última reunião do Copom.

Mundo

  • Nos EUA, decisão de juros do comitê de política monetária americano (FOMC), relatório de empregos privados (ADP), folha de pagamento não agrícola (payroll) e ISM.
  • PMIs e dados de setor externo na China.
  • PMIs da Zona do Euro.

Fontes

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-inflacao-volta-a-surpreender-copom-acelera-alta-de-juros/

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-26-3/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/

Funcionamento do mercado de futuros

Funcionamento do mercado de futuros

Neste artigo o pessoal da Financia Company explica o que é o mercado futuro e como ele funciona, confira!

Você sabe como funciona o mercado de futuros?

O mercado de futuros é bem conhecido por possibilitar aos investidores altos ganhos e também a produtores, como na agricultura, financiamentos e como garantia sua safra.

É um dos maiores mercados do mundo, com o maior volume de capital do mundo, o tornando bastante liquido e também possibilitando altos ganhos e também altas perdas. Por isso, mostraremos a você as principais características do mercado de futuros.

É muito comum ouvirmos sobre o mercado de futuros os termos comprado e vendido, onde quem está comprado lucra com a alta na cotação do ativo e perde quando o mesmo tem queda no preço.

Quem está vendido lucra com a queda na cotação do ativo e perde quando há alta no preço do mesmo.

Vantagens do mercado de futuros

Facilidade: transações feitas exclusivamente na bolsa de valores, ou seja, você pode operar no conforto de sua casa;

Flexibilidade: o mercado de futuros permite potencializar ganhos, seja na alta ou baixa e tem a possibilidade de diminuir perdas;

Alavancagem: aqui você opera grandes valores deixando uma garantia na sua corretora/banco, para caso de perdas ter condições de arcar e quando lucra, recebe apenas o lucro, não todo o dinheiro que alavancou, assim também para perdas;

Margem de garantia: não precisa ser necessariamente dinheiro, pode ser usado também alguns títulos de renda fixa, CDB, TN ou até ações em sua custódia;

Liquidez: extremamente alta, podendo encerrar posição até mesmo antes do vencimento do contrato.

Dinâmica do mercado de futuros

Início: tudo começa no momento em que você compra ou vende um contrato futuro escolhendo o ativo de seu interesse estabelecendo o preço e a quantidade.

Ajustes diários: entre o início e o término da operação seus investimentos são ajustados diariamente pela própria bolsa de valores. É por isso que podemos entender o mercado de futuros como um mercado de soma zero.

Encerramento: quando o investimento chega ao vencimento ou você encerrar antes do prazo é o momento de obter o lucro ou o prejuízo por meio da soma dos resultados diários.

Principais contratos do mercado de futuros

Índice Bovespa: 60 papéis mais negociados na B3. No mercado de futuros, cada ponto representa R$1,00, mas quem não possui dinheiro para comprar o contrato cheio, existe o mini-índice, onde cada ponto representa R$0,20. Ganha-se com a alta e baixa do índice, vai de contrato feito e comprado. O mini-índice tem 1/5 da volatilidade de um contrato cheio.

S&P 500: 500 maiores empresas do planeta. 1 ponto custa US$50,00 e possui volatilidade inferior ao do IBOV.

Dólar: tanto para obtenção de lucro com a variação cambial quanto proteção (reserva de valor), empresas que tem dívidas em dólar (principalmente).

Dólar cheio: contrato US$50 mil (mínimo de 5 contratos)

Mini dólar: contrato US$10 mil (mínimo de 1 contrato)

Boi gordo: uma das principais commodities negociadas no Brasil, sendo o principal ativo de transações a proteção de carteira.

A referência é arroba, que são 4950 quilos. Contrato é de 330 arrobas, sendo a arroba cerca de R$298,00, ou seja, o contrato cheio é 330 x 298= R$98.340,00

Milho: contrato de 450 sacas de 60 quilos a saca – 27 toneladas.

Ex.: contato a R$50,00 a saca, valerá cheio R$22.500,00

Como investir no mercado de futuros?

Abrir uma conta na corretora de preferência, transferir dinheiro, escolher tipo de contrato, escolher o vencimento, investir e acompanhar o desempenho.

É importante ressaltar que o contrato é expressado por três letras, ou seja, as três primeiras letras do ticker se refere ao ativo, seja milho, boi gordo, etc. a quarta letra se refere ao vencimento desse contrato seguido do ano, sendo as letras:

Janeiro – F

Fevereiro – G

Março – H

Abril – J

Maio – K

Junho – M

Julho – N

Agosto – Q

Setembro – U

Outubro – V

Novembro – X

Dezembro – Z

Os riscos do mercado de futuros

Risco de mercado, volatilidade diária, pode subir quanto descer.

Risco associado a alavancagem, cautela ao fazer aplicações e não assumir um valor que não consiga compensar em caso de perdas.

Risco de ajuste diário, se o resultado for negativo, irá precisar bancar o prejuízo, por isso recomenda-se um valor em conta para poder cobrir eventuais perdas.

Risco de alteração de margem, o valor de margem de garantia exigido pela corretora/banco pode ser alterado, assim é necessário que tenha dinheiro na conta para cobrir eventuais reajustes.

Conhecer o funcionamento do mercado de futuros, entender os riscos e diversificar sua carteira de investimentos são as melhores formas de proteger seu dinheiro.

O que são Circuit Breakers e como funcionam

O que são Circuit Breakers e como funcionam

Neste artigo o pessoal da Financia Company explica o que são os chamados Circuit Breakers, um mecanismo utilizado na Bolsa de Valores, confira!

Você já ouviu falar dos Circuit  Breakers?  Esse mecanismo da Bovespa ficou muito famoso em março de 2020, quando chegou a  ser acionado 6 vezes com a queda da bolsa brasileira em razão dos primeiros casos de Covid-19  no país. Aqui iremos explicar o motivo deles terem sido acionados e como eles funcionam.

Os Circuit Breakers agem como um mecanismo de segurança, travando toda e qualquer  operação na bolsa de valores por um determinado tempo quando acontece algo atípico no mercado  financeiro. Assim, ele tenta acalmar os nervos dos investidores e diminuir a alta volatilidade do  mercado.

No Brasil eles são acionados quando o Índice Bovespa, principal índice da bolsa brasileira,  sofre uma forte desvalorização em relação ao pregão  (período de compra e venda de ações e ativos da bolsa de valores brasileira ) do dia anterior. Caso essa queda seja de 10%  o mecanismo fica acionado por 30 minutos, se quando voltar a queda continuar até 15% ele é  acionado por 1 hora e se após isso a queda alcançar 20% a própria Bovespa decidirá qual será o  tempo de suspensão das operações. Quando faltam apenas 30 minutos para o fechamento do  pregão, essas regras deixam de ser aplicadas.

Esse mecanismo foi criado em 1987 nos Estados Unidos, quando em uma segunda-feira  que ficou conhecida como “Black Monday”,  o Índice Dow Jones (um dos principais dos EUA)  teve uma queda de 22,6%. A primeira vez que esse mecanismo foi acionado na Bovespa foi em  1997 com a crise nos países asiáticos e desde então foi acionado 22 vezes.

Mesmo com toda a euforia causada no mercado quando o Circuit Breaker é ativado, a  tendência é que a volatilidade e as pessoas se acalmem, fazendo com que o investidor deixe um pouco a emoção do momento de lado e pense mais racionalmente no longo prazo, assim o preços  tendem a se recuperar.

Nevaldo Rocha de Oliveira

Nevaldo Rocha de Oliveira

Nevaldo Rocha foi um empresário brasileiro de sucesso, fundador do grupo Guararapes, uma grande confecção de vestuário da América Latina e comandou as lojas Riachuelo, além de outros empreendimentos de sucesso, conheça agora a sua história!

História

Nevaldo Rocha nasceu no dia 21 de julho de 1928 em Caraúbas, no Rio Grande do Norte.

Aos 12 anos de idade Nevaldo decidiu ir para a Capital do estado, Natal, em busca de melhores oportunidades.

Em Natal, ele deveria ser recebido pela esposa do governador, que havia visitado a sua cidade tempos antes, porém, ele não conseguiu encontrá-la, então, um tio do governador decidiu encaminhá-lo para um amigo, Moisés Ferman, dono de uma loja de relógios.

Moisés deu um emprego a Nevaldo, além de abrigo e comida. Assim, Nevaldo rapidamente aprendeu a vender.

Aos 19 anos, seu irmão, Newton, foi viver com Nevaldo. Em 1947, os irmãos compraram a loja de Moisés.

Porém, a relojoaria era focada em relógios para soldados americanos e com o fim da segunda guerra mundial, os soldados haviam deixado o país e os negócios iam mal.

Assim, eles transformaram a loja em um bazar e deram o nome de A Capital, um tempo depois os irmãos transformaram o bazar em uma loja de camisas masculinas e rebatizaram para A Seta.

A loja seguia uma tendência americana, não possuía balcão, assim, os clientes podiam circular livremente e observar as peças.

Em pouco tempo a loja cresceu e os irmãos criaram algumas confecções para abastecê-la.

Ao mesmo tempo, em 1950, uma rede de lojas foi fundada, a Riachuelo, que vendia bons tecidos a preços baixos.

As confecções dos irmãos ia muito bem e fornecia peças de roupas não apenas para a sua loja em Natal, mas para outras lojas, se tornando uma referência de qualidade para os lojistas do Nordeste.

Com mais dinheiro em caixa, a família Rocha passou a comprar outros pontos de venda pelo Nordeste e criou assim o grupo Guararapes, sediado em Natal.

Pouco tempo depois, Nevaldo criou um escritório em São Paulo, para se instalar em um local mais central.

E foi nessa época que os fundadores decidiram abrir o capital na bolsa de valores, em 1970, conseguindo captar mais dinheiro, que foi usado para construir uma fábrica em Fortaleza e em Mossoró, em 1976.

Além disso, a empresa criou uma cadeia de lojas chamada Super G, enquanto a rede Riachuelo se tornou um grupo de 76 lojas espalhadas pelo Nordeste.

Assim, em 1979, o grupo Guararapes decidiu adquirir a rede Riachuelo e transformar o negócio em uma super rede.

Com uma grande expansão pelo Nordeste, o filhe de Nevaldo, Flávio Rocha passou a trabalhar na empresa, e foi o responsável pela criação da marca Pool.

Em 1983, as outras lojas da empresa, mudaram o nome para Riachuelo e o grupo decidiu dominar todas as etapas do processo, para isso, criou a Guararapes têxtil, a empresa de tecelagem do grupo.

Porém, entre 1987 e 1989, o grupo enfrentou diversas e greves e dificuldades financeiras, chegando a pedir concordata.

Para enfrentar a concordata, a Riachuelo decidiu se transformar por completo, parou de vender tecidos e focou totalmente na venda de roupas, além disso, passou a adotar o fast fashion.

O fast fashion consiste em oferecer peças de roupas que estão de acordo com a moda atual, mas com um preço acessível. Assim, em 1993, a empresa se tornou totalmente focada em moda.

Nos anos seguintes, a empresa continuou crescendo e em 10 anos, conseguir triplicar o seu faturamento e se espalhar pelo Brasil, além de investir em outros produtos, como diversos acessórios.

O grupo Guararapes também criou a sua própria financeira, a Midway, que realiza operações de crédito e intermedia produtos como o cartão Riachuelo, que possui milhões de associados.

A partir de 2008, a empresa passou a ser administrada por Flávio Rocha, filho de Nevaldo. Sob a sua gestão, o negócio passou de 100 a mais 300 lojas em todo o país.

Flávio foi presidente da companhia até 2018, quando decidiu deixar o negócio para se dedicar à política, foi pré-candidato à presidência da república em 2018 e lidera um grupo de empresários chamado Brasil 200.

Desde sua saída, a empresa é comandada por Oswaldo Nunes.

O fundador do grupo, Nevaldo Rocha veio a falecer no dia 17 de junho de 2020, com 91 anos de idade.

Frase

“Por trás de um emprego existe uma pessoa e por trás de uma pessoa existem sonhos e expectativas.”

Fontes

Vídeo do Canal Passo a Passo empreendedor

Eike Fuhrken Batista da Silva

Eike Fuhrken Batista da Silva

Eike Batista é um empresário brasileiro, que fez fortuna com a exploração de mineração, petróleo, carvão mineral, além de participar da indústria de energia, naval e logística, tem uma trajetória com várias polêmicas, conheça agora a sua história!

História

O Ínicio

Eike Batista nasceu no dia 3 de novembro de 1956 na cidade de Governador Valadares em Minas Gerais, é filho de Eliezer Batista, um ex-presidente da empresa Vale do rio doce.

Aos 21 anos, Eike largou a faculdade e viajou para a Amazônia em busca de realizar negócios relacionados ao ouro e assim, criou a sua primeira empresa, a Autran Aureum, que negociava ouro.

No início das operações, Eike utilizou dinheiro emprestado, e em uma das cargas vindas da Amazônia ele foi roubado e se viu como uma dívida de R$ 500 mil, sem dinheiro para pagar.

Porém, ele utilizava um apartamento do pai na Alemanha para fazer faculdade, então ele foi até a Alemanha, hipotecou o apartamento e usou o dinheiro para quitar a dívida e continuar empreendendo, tudo isso sem o seu pai saber.

Através da negociação de ouro e de toda a atividade relacionada à mineração que Eike controlava, estima-se que com 22 anos ele já possuía um patrimônio de 6 milhões de dólares.

Aos 29 anos, Eike atingiu a marca de 200 milhões de dólares, tudo isso com o negócio de mineração e a compra e venda de minas em diversos pontos do Brasil.

Nesse momento, Eike apostou em uma empresa canadense chamada TVX, com o potencial de valer bilhões de dólares canadenses no futuro, e os investidores canadenses deram muito suporte para ele.

Porém, Eike comprou uma mina na Grécia e decidiu colocá-la em operação em vez de simplesmente negociá-la e teve muitos problemas com autorizações ambientais para essa mina e a operação deu muito errado.

Com isso, as ações da TVX despencaram e Eike manchou o seu nome no Canadá.

Mesmo com este episódio, Eike criou diversas empresas de vários setores diferentes como a fabricação de Jipes (a JPX), uma empresa para concorrer com os correios (a EBX) e uma empresa de cosméticos (a Clarity).

Ascensão

Mas a história tomou um rumo diferente, quando Eike criou a MPX, uma empresa de energia, além disso criou também a MMX, uma empresa que comprou diversas minas ao redor do Brasil.

Visando entrar no setor de logística, Eike criou a LLX, uma empresa que cuidava de estradas, portos e toda a questão de transporte das suas mercadorias. A criação de várias empresas fazia parte da visão de Eike Batista e sua vontade de ter o controle de todos os processos que as suas empresas demandavam.

Mesmo com todos os seus empreendimentos em diversos setores, ainda não era suficiente para Eike, ele queria participar da exploração do pré-sal e, para isso, criou a OGX em 2007.

Foi nesse momento em que Eike contratou pessoal especializado para auxiliar na escolha das compras dos direitos de exploração no leilão realizado pela Petrobrás, porém esse empreendimento não teve muito sucesso.

Nessa época, os outros negócios de Eike iam bem e ele se tornou um dos homens mais ricos do mundo, quando uma parte da MMX, a sua empresa de mineração, foi vendida para a Anglo American por 5,5 bilhões de dólares, sendo que Eike Batista ficou com cerca de 3 bilhões de dólares.

Essa venda causou grande impacto no status social de Eike, e em 2012, ele chegou a ser classificado como a 7ª pessoa mais rica do mundo.

Nesse momento ele decidiu criar uma empresa para dar suporte para a OGX, ela ajudaria com a criação de plataformas de extração de petróleo, assim nasceu a OSX.

Apesar do início muito bom da empresa, alguns investidores começaram a desconfiar de Eike, isso porque ele tinha criado uma empresa para a criação de plataformas de petróleo, algo que nem a Petrobrás tinha, por isso, algumas pessoas começaram a duvidar se aquilo tudo era realmente verdade.

Com as ações de todas as suas empresas subindo na Bolsa de Valores, Eike decidiu abrir outra empresa, a CCX, uma empresa de exploração de carvão. Assim, ele havia criado um verdadeiro império, com diversas empresas de capital aberto.

Declínio

O tempo foi passando e os resultados da exploração de petróleo não eram satisfatórios, a produção de barris foi caindo rapidamente, nesse momento eles perceberam que os outros blocos de extração de petróleo não eram viáveis.

Em 2013, a situação começou a piorar, Eike mantinha o seu discurso de vendedor sempre com a intenção de captar mais recursos, porém as pessoas estavam percebendo que havia uma espécie de bolha no negócio e as ações começaram a cair.

Nessa época, realizaram estudos dos bens do império de Eike para tentar renegociar as dívidas das empresas e foi assim que o castelo de cartas veio a cair.

Mais tarde, Eike Batista se envolveu em alguns escândalos de corrupção e inclusive ficou preso durante um tempo.

Apesar de todos o seu discurso de vendedor, os números exagerados e os escândalos de corrupção, é fato inquestionável que Eike Batista possui uma capacidade empreendedora extremamente forte.

Frase

“Se você duvida de você mesmo, não vai encantar sua equipe nem o mercado. Isso não é necessariamente vaidade. É, antes de tudo, confiança.”

Fontes

Vídeo do canal Investidor sem grife

CPR (Cédula de Produtor Rural)

CPR (Cédula de Produtor Rural)

A CPR é mais um título de renda fixa atrelado ao agronegócio brasileiro, conheça agora como esse produto financeiro funciona!

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O que é CPR?

A CPR ou Cédula de Produtor Rural é um produto de renda fixa que representa a entrega de produtos rurais.

Este título pode ser emitido por produtores, associações de produtores ou cooperativas.

A CPR precisa conter a promessa de entregar o produto e as especificações de qualidade e quantidade, além do local e as condições de entrega do produto, assim como as garantias vinculadas.

As garantias da CPR normalmente são contratos de compra e venda de produtos agrícolas, que são firmados com as tradings companies.

As tradings companies atuam como intermediadoras na operação.

Como funciona?

Os produtores ou a associação de produtores emitem o título da CPR para captar recursos.

Porém, existem dois tipos de CPR:

  • CPR – F (CPR Financeira): O produtor rural recebe um crédito e ele se compromete a pagar o valor investido acrescido de juros.

 

O investidor que compra este título está interessado no rendimento da aplicação e não produto.

 

  • CPR Física: Neste caso, o produtor realiza o pagamento com a mercadoria, normalmente os interessados neste título são empresas que precisam da matéria prima.

Conclusão

A CPR Financeira é um título de renda fixa atrelado ao agronegócio que alguns investidores se interessam.

Este tipo de investimento costuma ter rentabilidade mais atrativas do que o CDB, LCI ou LCA.

É um título com baixa liquidez e é isento de imposto de renda (IR) e imposto sobre operações financeiras (IOF).

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial é um dos documentos que as empresas divulgam que é muito útil para fazer uma análise fundamentalista, conheça agora como é feito esse balanço!

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O que é Balanço Patrimonial?

O Balanço Patrimonial é um relatório contábil que descreve a situação financeira de uma empresa.

Nesse documento, são apresentados todos os ativos e passivos da empresa, além do patrimônio líquido, diferente do DRE (Demonstrativo de resultado de exercício) que mostra as receitas e despesas que a empresa teve durante o período analisado.

O Balanço Patrimonial deve ser feito a cada 12 meses, porém algumas empresas realizam mais vezes durante o ano para manter um maior controle sobre o negócio.

Como é feito?

No Balanço Patrimonial são descritos todos os ativos da empresa na parte esquerda no documento.

Os ativos são todos os bens e direitos que uma empresa possui, é tudo aquilo que pode gerar algum valor econômico para o negócio, como equipamentos, estoques e contas a receber.

Os ativos são divididos em:

  • Ativo circulante: São os ativos que podem se transformar em dinheiro em um período menor que um ano, como contas a receber e estoque;
  • Ativo não-circulante: São os ativos que precisam de mais de um ano para se transformar em dinheiro real, como alguns investimentos da empresa.

Além dos ativos, também são descritos os passivos da empresa, na parte direita do documento.

Os passivos são todas as obrigações, despesas e dívidas da empresa, representam aquilo que “tira” dinheiro da empresa.

Os passivos são divididos em:

  • Passivo circulante: São todos os passivos que têm um prazo de vencimento menor do que um ano, como impostos e empréstimos, por exemplo;
  • Passivo não-circulante: São as dívidas ou obrigações com um prazo de vencimento superior a um ano, como alguns empréstimos.

Também é exposto nesse documento o Patrimônio líquido da empresa, que é colocado na parte direita do documento.

O Patrimônio líquido é composto pela soma de todos os recursos próprios do negócio, ou seja, nessa conta entra o Capital social (Investimento inicial dos sócios), as reservas de lucros e prejuízos acumulados.

 

O Balanço Patrimonial deve respeitar um equilíbrio, isso quer dizer que a “conta deve fechar”, por isso um lado do documento deve ter um total igual ao outro lado, mostrando que todas as informações estão corretas.

Assim, o Ativo deve ser igual ao Passivo mais o Patrimônio líquido, sem faltar ou sobrar nada.

Exemplo de Balanço patrimonial

Balanço Patrimonial da Arezzo em 31/12/2019

Para que serve o Balanço Patrimonial?

O Balanço Patrimonial é um documento muito importante para as empresas e também para os investidores, isso porque ele mostra todos os ativos e passivos da empresa e o patrimônio líquido, sendo possível inclusive, realizar análises profundas relacionando os valores descritos.

Além disso, é utilizado pela própria empresa para analisar o seu próprio comportamento financeiro e tomar decisões com muito mais segurança.

O Balanço Patrimonial e outras informações sobre as empresas podem ser encontradas nos sites de relações com investidores de cada empresa.

Fontes

https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/balanco-patrimonial/#:~:text=Balan%C3%A7o%20Patrimonial%20%C3%A9%20um%20relat%C3%B3rio,seus%20bens%2C%20d%C3%ADvidas%20e%20lucros.