O que é Inflação?

O que é inflação?

A inflação é a variação percentual dos valores das de produtos e serviços. Entenda agora tudo sobre este conceito!

Índices de inflação

Os dois principais índices de inflação utilizados no país são o IPCA e o IGP – M, confira um pouco sobre eles abaixo:

IPCA

O IPCA é um índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) todos os meses e mede a variação de preços de mercado para o consumidor final e através dele é possível entender as perdas do poder de compra ao longo do tempo.

O cálculo do IPCA é feito desde 1979 e é utilizado pelo Banco Central para monitorar a inflação no país, além disso ele é muito utilizado como benchmark para diversos produtos de investimento, em especial do Tesouro Nacional, para atrair investidores que desejam proteger o capital contra o mal da inflação.

Este índice leva em consideração os padrões de consumo das famílias brasileiras, considerando, por exemplo, alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação.

São 430 mil preços em 30 mil locais e de mais de 400 itens. Essa medição é feita mês a mês e o aumento do valor se torna referência para o índice de inflação.

Confira o nosso artigo sobre IPCA!

IGP – M

O IGP-M foi criado em 1940, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é um índice que mede a inflação, ele é calculado mensalmente até hoje pela mesma instituição.

Este índice é uma das versões do IGP (Índice Geral de Preços), um índice que registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final.

Confira o nosso artigo sobre IGP – M!

Fatores que influenciam a inflação

Alta da demanda

Quanto mais pessoas aptas para comprar determinado produto, o valor desse tende a subir para balancear a oferta e demanda.

Valor das comodities

Outro fator é atrelado ao valor de insumos ou comodities e bens de consumo. Então se o valor do algodão aumentar, isso irá afetar diretamente a indústria de vestuário e irá consequentemente aumentar o valor das suas roupas.

O mesmo acontece caso aconteça aumento de salários, impostos. Os produtores acabam passando esse aumento dos custos para os bens produzidos.

Política Monetária

E por último temos a política monetária de cada país.  No Brasil o órgão responsável é o COPOM (Comitê de Política Monetária), do Banco Central. Sua principal influência na inflação está com os ajustes da taxa Selic.

Quando a taxa Selic está baixa, os juros também vão estar. Isso estimula a circulação de dinheiro no país. São mais pessoas fazendo empréstimos, financiamentos, mais empresários investindo nas suas empresas. Isso estimula o consumo da população e resulta no aumento da inflação. Já o contrário, com altas taxas de juros, a população perde poder aquisitivo, diminui o consumo e estimula a redução da inflação.

Uma lata de coca cola em 2011 custava R$1,70, atualmente, a mesma lata custa R$2,70 um aumento percentual de quase 159%. Isso mostra como atua a inflação e como afeta diretamente seu bolso.

Inflação hoje

A última divulgação sobre o IPCA foi realizada no dia 9 de setembro de 2021 e apontou um acumulado de 5,67% até o momento no ano de 2021 e as projeções até o final do ano é de cerca de 7,58%, já o índice nos últimos 12 meses é de 9,68%.

Para o IGP – M apresenta um acumulado de 16,75% no ano de 2021 e as projeções até o final do ano são de 19,31%, já o índice nos últimos 12 meses é de 31,12%.

Gráfico – IPCA (1996 – 2018)

Global Bonds

Global Bonds

Os chamados Global Bonds são títulos de dívida de diversos países diferentes, que permitem ao investidor expor o seu capital a outras economias ao redor do mundo, conheça agora este título!

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O que são Global Bonds?

Os Global Bonds são títulos da dívida externa, ou seja, são títulos emitidos por um determinado país que representam a sua dívida e podem ser negociados internacionalmente.

Assim, pode ser uma boa opção para os investidores interessados em diversificar o seu capital fora do próprio país.

No Brasil, o Tesouro Nacional emite os Global Bonds, conhecidos como títulos globais, dessa forma, o governo financia a sua dívida externa através do capital de investidores de todo o mundo.

Como funcionam?

As Global Bonds existem para equilibrar as contas do governo, dessa forma, os investidores bancam a dívida externa do país emissor do título em troca de uma rentabilidade interessante no futuro.

Este título é considerado de risco moderado, o que varia de acordo com a credibilidade do país emissor no mercado internacional.

É importante ressaltar que é preciso pagar impostos neste tipo de investimento:

  • O IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras): Cobrado apenas dos investidores que retiram o dinheiro das Global Bonds antes do prazo mínimo de 30 dias e varia a alíquota de acordo com o tempo que o investidor manteve o capital ficou aplicado;
  • Imposto de Renda: A tributação segue a regra para fundos de curto prazo (até 365 dias), ou seja, alíquota de 22,5% para investimentos de até 180 dias e alíquota de 20% para aplicações de pelo menos 181 dias.

Conclusão

As Global Bonds são títulos que permitem aplicar os recursos do investidor fora do seu país e não demandam grandes quantias para começar.

Além disso, o pagamento dos juros é feito a cada 180 dias, o que possibilita reinvestir o dinheiro que se recebe, melhorando os resultados no longo prazo.

É importante ressaltar que o patrimônio das Global Bonds é separado da corretora que intermedia a operação, o que significa que em caso de falência o investidor não perde o seu capital.

Fontes

www.suno.com.br

IGP – M

IGP – M

O IGP-M ou índice Geral de Preços do Mercado é um índice muito utilizado pelos investidores e assim como o IPCA, mede a inflação do país, entenda agora como ele funciona!

O que é o IGP-M?

O IGP-M foi criado em 1940, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é um índice que mede a inflação, ele é calculado mensalmente até hoje pela mesma instituição.

Este índice é uma das versões do IGP (Índice Geral de Preços), um índice que registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final.

Como este índice é calculado?

Para calcular o IGP-M, a FGV faz uma média de outros 3 índices:

  • IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado) com peso de 60%
  • IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado) com peso de 30%
  • INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado) com peso de 10%

O IPA-M mede a variação dos preços recebidos pelos produtores industriais e agropecuários no atacado.

O IPC-M avalia o comportamento dos preços nas principais áreas que podem impactar o poder de compra do consumidor, como os setores de alimentação, recreação, vestuário, leitura, educação, saúde, habitação e transportes.

E o INCC-M mede a variação do custo para a construção de moradias no país, porém, é calculado apenas em 7 capitais do Brasil.

Assim, o IGP-M consegue realizar um bom balanço dos preços na economia, pois leva em consideração vários setores.

IGP-M ou IPCA?

O IGP-M e o IPCA são dois índices que medem a inflação do país e são muito utilizados para a escolha dos produtos de investimento e contratos pós-fixados.

A primeira diferença entre os dois é a instituição que calcula e divulga, o IPCA é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma instituição estatal, já o IGP-M é calculado pela FGV, uma instituição privada.

A segunda principal diferença é o foco do estudo de cada índice, o IPCA tem o foco voltado apenas à variação de preços ao consumidor amplo, já o IGP-M, além de levar em consideração as variações de preços ao consumidor amplo, considera também os preços de atacado e os custos da construção.

Por isso, muitos investidores preferem utilizar o IGP-M para realizar as projeções e avaliar o impacto da inflação sobre o capital, mas não podemos esquecer que o IPCA é o principal índice de inflação do país e é utilizado pelo Banco Central para definir a meta de inflação no país.

Conclusão

O IGP-M é um dos índices que mede a inflação no Brasil e é um dos favoritos pelos investidores, pois engloba mais setores em comparação ao IPCA.

Além disso, o IGP-M é muito utilizado para corrigir contratos de aluguel, isso significa que os aluguéis do próximo ano serão maiores de acordo com o IGP-M calculado deste ano, e por isso este índice é chamado de indicador de aluguel.

Quando o índice sobe as pessoas perdem poder de compra, pois os preços sobem de maneira geral e agora é necessário mais dinheiro para comprar a mesma quantidade de bens.

É importante destacar que, em uma economia saudável, ocorre baixa inflação e não deflação (inflação negativa), cenário no qual os preços caem.

Um investidor de sucesso precisa dar atenção à inflação e aos investimentos que são atrelados ao IGP-M, em cenários de inflação alta, ter um investimento com IGP-MA como benchmark pode ser interessante para proteger o seu capital.

Fontes

www.btgpactualdigital.com

IPCA

IPCA

O IPCA ou índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é um índice muito utilizado pelos investidores e é o principal índice de inflação do país, entenda agora como ele funciona!

O que é o IPCA?

O IPCA é um índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) todos os meses e mede a variação de preços de mercado para o consumidor final e através dele é possível entender as perdas do poder de compra ao longo do tempo.

O cálculo do IPCA é feito desde 1979 e é utilizado pelo Banco Central para monitorar a inflação no país, além disso ele é muito utilizado como benchmark para diversos produtos de investimento, em especial do Tesouro Nacional, para atrair investidores que desejam proteger o capital contra o mal da inflação.

Como este índice é calculado?

O IPCA é calculado mensalmente pelo IBGE, que realiza uma pesquisa de preços em diversos estabelecimentos comerciais das categorias alimentação e bebidas, comunicação, artigos de residência, despesas pessoais, habitação, educação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário.

Cada uma destas categorias possui um peso específico para o cálculo que é determinado pelo próprio instituto de pesquisa.

Além disso o IPCA mede a inflação para famílias com 1 a 40 salários-mínimos de renda mensal que residem nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, Goiânia e o Distrito Federal.

É importante ressaltar que o IPCA não é o único índice de inflação existente no Brasil, outros índices são cálculos com focos um pouco diferentes.

Investimentos atrelados ao IPCA

Conhecer os investimentos que usam o IPCA como benchmark e inclusive que superam o índice em rentabilidade é muito importante para proteger o capital e encontrar boas oportunidades para alocar o capital.

Alguns produtos que são atrelados ao IPCA:

  • Investimentos no Tesouro Direto: Existem diversos produtos para investir no Tesouro Nacional e alguns deles são baseados no IPCA.
  • LCI e LCA: Alguns títulos possuem rendimentos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), outros ao IPCA, além disso, possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
  • Fundos de Investimento (FI): Alguns fundos de investimento em renda fixa possuem rendimento atrelado ao IPCA também.

Conclusão

O IPCA é um dos índices que mede a inflação no Brasil, porém é o principal e utilizado pelo Banco Central.

Quando o índice sobe as pessoas perdem poder de compra, pois os preços sobem de maneira geral e agora é necessário mais dinheiro para comprar a mesma quantidade de bens.

É importante destacar que, em uma economia saudável, ocorre baixa inflação e não deflação (inflação negativa), cenário no qual os preços caem.

Um investidor de sucesso precisa dar atenção à inflação e aos investimentos que são atrelados ao IPCA, em cenários de inflação alta, ter um investimento com IPCA como benchmark pode ser interessante.

Fontes

www.btgpactualdigital.com

IMAB11

IMAB11

O IMAB11 é um ETF que investe em títulos públicos, pode ser interessante para os investidores interessados em renda fixa, conheça agora este ETF!

O que é o IMAB11?

O FIXA11 é um ETF (Exchange Traded Fund) de renda fixa, o que significa que ele acompanha os índices de renda fixa para criar a sua carteira teórica.

Este ETF reflete uma carteira teórica que contém títulos pós-fixados do Tesouro Nacional que compõe o índice IMA – B.

O Índice IMA-B é um benchmark que reflete a evolução de desempenho dos Títulos Públicos atrelados ao IPCA e à inflação.

Ou seja, este ativo reflete o desempenho de uma cesta de títulos públicos (que são ativos da renda fixa), porém o IMAB11 propriamente, é um ativo de renda variável e está sujeito à oscilação de preços.

Composição do IMAB11

O ETF é composto por 13 títulos e o peso de cada um é determinado de acordo com o índice IMA – B, além disso todos os títulos do ativo são indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Existem alguns critérios que fazem um título não entrar para a carteira teórica, são eles:

  • Títulos que não foram ofertados publicamente;
  • Títulos com prazo de vencimento menor do que um mês em relação ao período de vigência da carteira teórica;
  • Títulos ofertados no mercado nos dois últimos dias úteis anteriores à data de revisão da carteira teórica.

Vantagens e desvantagens

Investir neste ETF tem suas vantagens e desvantagens, listamos aqui algumas delas:

Vantagens

  • Baixo custo: Investir no IMAB11 é bem acessível à maior parte dos investidores, com cerca de 80 reais é possível adquirir uma cota do ETF (dados de julho de 2021);
  • Diversificação: Ao investir neste ETF, o investidor consegue expor o seu capital em 13 títulos públicos diferentes;
  • Tributação baixa: A tributação de renda fixa obedece à tabela regressiva, porém, ao investir no IMAB11, o investidor deve pagar apenas 15% sobre a valorização no momento da venda, uma alíquota que só seria cobrada na renda fixa após 2 anos de investimento.

Desvantagens

  • Oscilação dos preços: Mesmo com a carteira composta por títulos públicos, o IMAB11 é um ETF listado em Bolsa, isso significa que o seu preço pode desvalorizar em alguns intervalos;
  • Taxas: Por se tratar de um ETF, o IMAB11 pode cobrar taxas de administração e gestão, algo que deve ser considerado antes da compra.

O IMAB11 vale a pena?

Este ETF sem dúvidas consegue mesclar a segurança da renda fixa com um pouco da volatilidade da renda variável, por isso, pode ser uma boa escolha para os investidores que desejam iniciar na Bolsa de Valores, mas sem tomar muito risco.

Além disso ele apresenta uma vantagem, a de proporcionar uma oportunidade de investimento atrelado à renda fixa sem a necessidade de alocar grandes quantias.

Portanto, o IMAB11 pode valer a pena para alguns investidores, porém, aos poucos é recomendável que o investidor escolha os próprios títulos públicos que deseja colocar em carteira.

Fontes

www.suno.com.br

www.capitalresearch.com.br

Letra de Câmbio (LC)

Letra de Câmbio (LC)

As LCs são títulos de renda fixa que misturam segurança e boas rentabilidades, conheça agora mais uma opção para investir em ativos de renda fixa!

O que é uma Letra financeira?

Apesar do nome este tipo de investimento não tem nada a ver com câmbio, a Letra de Câmbio ou LC é um título de renda fixa emitido por sociedades de crédito, financiamento ou investimentos, de maneira geral são instituições financeiras.

A LC é uma opção segura e que costuma trazer boas rentabilidades, ela funciona de forma semelhante a um CDB (Certificado de Depósito Bancário).

Como é um investimento de renda fixa, este ativo possui prazo e taxa de rentabilidade previamente conhecidos pelo investidor, mas ela pode ser prefixada ou posfixada de acordo com algum benchmark de mercado.

Para os investidores mais conservadores é uma opção interessante para buscar rentabilidades mais altas, porém mantendo a carteira segura, já para os investidores mais agressivos ou arrojados é interessante como uma proteção de patrimônio.

Como funciona?

As Letras de Câmbio são títulos de crédito e funcionam de forma muito parecida a outros títulos de renda fixa emitidos por bancos.

O investidor “empresta” dinheiro para a instituição financeira e em troca, recebe o valor investido mais os juros de acordo com o tempo que deixou o capital aplicado.

A tributação para este investimento obedece a tabela regressiva de tributação para renda fixa.

E ao investir em uma LC o investidor está protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o que é muito interessante para ter segurança total do valor investido.

Tipos de LC

As Letras de Câmbio são divididas em 3 tipos diferentes:

  • LC prefixada: Ao investir em uma LC prefixada, o investidor já sabe no momento da compra qual será a rentabilidade do seu investimento.

 

  • LC posfixada: Na LC posfixada o investidor compra um título que possui rentabilidade atrelada a algum índice de mercado e caso este índice mude com o tempo, a rentabilidade do investimento também mudará.

 

 

  • LC híbrida: A LC híbrida talvez seja a opção mais interessante porque ela mistura as duas formas anteriores de rentabilizar o capital investido.

Conclusão

A Letra de Câmbio é mais uma opção interessante para garantir segurança para a carteira e ao mesmo tempo conseguir boas rentabilidades.

Sem dúvida é um investimento interessante para alocar parte do capital, porém, as valorizações encontradas na renda variável são bem mais expressivas.

Fontes

www.capitalresearch.com.br

Taxa Selic

Taxa Selic

A taxa Selic é um termo muito utilizado por economistas, administradores e principalmente investidores no geral, você já sabe o que é a taxa Selic e como ela funciona? Entenda agora a taxa básica de juros da economia brasileira!

O que é a Taxa Selic?

A palavra Selic na verdade é uma sigla, que representa o Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que é um sistema administrado pelo Banco Central e onde são negociados os Títulos Públicos Federais.

Já a taxa Selic é a taxa média registrada nas operações feitas todos os dias através deste sistema, esta é chamada de “Selic efetiva” ou “Selic Over”.

Estas operações são empréstimos entra as instituições financeiras, com vencimento de um dia e têm Títulos Públicos Federais como garantia.

A taxa Selic é muito semelhante à taxa DI ou CDI, porém a principal diferença é que a taxa DI é registrada na Cetip e não no Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

Além disso, as operações que dão origem à taxa DI não possuem Título Públicos Federais como garantia.

Para que serve a taxa Selic?

A taxa Selic tem uma grande importância no controle da inflação, que atinge os preços no Brasil.

Funciona assim, o Brasil possui um sistema de metas de inflação que deve ser cumprido e para controlar a inflação basta influenciar a quantidade de dinheiro que circula na economia.

Quanto mais dinheiro estiver circulando, maior a tendência de as pessoas consumirem e se a demanda por produtos e serviços aumentar, o preço das mercadorias irão subir, pois há mais pessoas buscando aquele produto ou serviço.

Portanto, quando os preços estão subindo muito a ponto de superar a meta de inflação estabelecida, a taxa Selic e elevada, pois assim, os juros para tomar empréstimo serão maiores e as pessoas e empresas pensarão duas vezes antes de fazer uma dívida. Esta medida controla o consumo e consequentemente os preços.

O contrário também acontece, quando a inflação está muito baixa, a ponto de se tornar mais baixa do que a meta, a taxa Selic diminui, pois tomar crédito se tornará mais barato e isso estimula o consumo e aquece a economia.

Como é definida a Selic?

A chamada Selic meta é definida pelo Copom (Comitê de Política Econômica), um órgão vinculado ao Banco Central.

A cada 45 dias este órgão realiza uma reunião para definir a taxa Selic meta para os próximos 45 dias.

Esta taxa representa o alvo que a taxa Selic efetiva deve buscar alcançar. A Selic meta pode ser alcançada através de negociações de Títulos Públicos Federais que o Banco Central realiza.

Conclusão

A taxa Selic é um instrumento do Banco Central muito importante, utilizado para controlar a inflação no país.

Além disso é a taxa básica de juros da economia e, portanto, influencia diretamente nos seus investimentos e empréstimos.

É importante sempre acompanhar como está a taxa Selic, pois em momentos em que ela está muito baixa, talvez não seja interessante investir em Títulos Públicos Federais, porém quando estiver alta é possível conseguir boas rentabilidades com a segurança que o tesouro nacional oferece.

Fontes

www.infomoney.com.br

CDI (Certificado de Depósito Interbancário)

CDI

(Certificado de Depósito Interbancário)

O CDI é uma taxa que determina o rendimento de diversos investimentos e representa o quanto os bancos estão ganhando de juros por empréstimos a outros bancos, entenda agora o CDI!

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O que é o CDI?

A sigla CDI significa Certificado de Depósito Interbancário e representa o empréstimo de dinheiro entre os bancos, calma, vamos explicar!

Por uma regra do Banco Central, todos os bancos precisam fechar o dia com o caixa positivo, ou seja, é necessário que entre mais dinheiro do que saiu, até o final de cada dia.

Porém, às vezes isso não acontece, por causa do próprio dia a dia dos bancos, em um dia as pessoas podem sacar mais do realizar depósitos.

Para resolver este problema, os bancos que ficariam no negativo pegam dinheiro emprestado de outros bancos para fechar o dia no positivo, e pagam juros para isso.

Os juros destes empréstimos interbancários são definidos pela taxa CDI.

Como funciona?

A taxa CDI é calculada diariamente pela B3 utilizando as operações realizadas durante o dia.

A partir da taxa diária é calculada a média mensal e anual da taxa.

O CDI é muito popular porque é um parâmetro de comparação para os rendimentos de diversos investimentos diferentes, que são oferecidos aos investidores pelas instituições financeiras.

Portanto, quando um banco faz propaganda de um produto financeiro que rende 100% do CDI, isso significa que o produto irá render exatamente como o CDI rendeu no período em que o dinheiro ficou aplicado.

Relação entre CDI e taxa Selic

A taxa Selic também é uma taxa muito utilizada como parâmetro para comparação de rendimentos, é a famosa taxa básica de juros definida a cada 45 dias pelo COPOM, o Comitê de Política Monetária do Banco Central.

A taxa Selic e a taxa CDI sempre têm valores parecidos, porém, a Selic representa o dinheiro emprestado de pessoas físicas e empresas ao governo e a taxa CDI representa o dinheiro emprestado entre bancos.

A taxa Selic e o CDI andam sempre juntos para que não ocorra um desequilíbrio entre estes empréstimos.

Se a Selic estiver muito alta, os bancos irão preferir emprestar dinheiro ao governo e não a outros bancos. Já se o CDI estiver muito alto, os produtos bancários que utilizam esta taxa como benchmark terão juros altos também, o que é ruim para os bancos.

Investimentos que usam a taxa DI

Como foi dito anteriormente, vários bancos utilizam a taxa CDI para atrelar aos seus produtos financeiros, listamos aqui alguns investimentos que normalmente são baseados nesta taxa:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário)
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
  • LC (Letra de Câmbio)

Conclusão

O CDI é uma taxa que representa o empréstimo entre bancos e é muito utilizada como parâmetro de rendimentos para vários investimentos diferentes.

É indispensável compreender o que é e como funciona o CDI para entender a rentabilidade dos produtos financeiros disponíveis no mercado e saber qual investimento é a melhor escolha.

FIXA11

FIXA11

O FIXA11 (Mirae Asset Renda Fixa Pré Index Fund ETF) é um ativo interessante para quem gosta de investir em ativos listados na B3, porém com lastro em renda fixa, conheça agora este ETF de renda fixa!

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O que é o FIXA11?

O FIXA11 é um ETF (Exchange Traded Fund) de renda fixa, o que significa que ele acompanha os índices de renda fixa para criar a sua carteira teórica.

Este ETF  reflete a performance do S&P/B3 Índice de Futuros de Taxas de Juros, calculado pela S&P Dow Jones Indices.

O S&P/B3 Índice de Futuros de Taxas de Juros – DI 3 ANOS ER (SPBDI1FP) é um índice que mede a performance de uma carteira teórica que possui contratos futuros de DI de três anos, corrigidos diariamente pelo CDI.

Ou seja, ele reflete a expectativa do mercado em relação a taxa de juros e varia de acordo com a opinião das pessoas.

Vantagens e desvantagens do FIXA11

Vantagens

O FIXA11 oferece ao investidor a oportunidade de diversificar o seu capital, pois ele será investido em uma cesta de produtos diferentes.

Como é um ativo listado na B3, acompanhar a cotação do FIXA11 é fácil, basta acessar um homebroker.

Além disso possui uma taxa de administração baixa (cerca de 0,3% ao ano).

Desvantagens

Mesmo sendo um ETF de renda fixa, é um ativo de renda variável e, portanto, sofre oscilações de preços de acordo com a movimentação do mercado.

Então, se o objetivo é investir em um ativo de renda fixa, esse ETF pode não ser a melhor escolha.

O FIXA11 é um ETF pouco negociado na Bolsa de Valores, quando comparado a outros ativos, por isso, pode ser difícil se posicionar ou se desfazer do FIXA11 caso seja negociada uma grande quantidade de ações, pois a liquidez é baixa.

Além disso, como a cotação deste ativo está associada à expectativa do mercado em relação à taxa de juros, ele está totalmente relacionado ao risco da economia brasileira.

Devo investir no FIXA11?

Sem dúvida o FIXA11 é mais uma opção no universo dos ETFs e deve ser levado em consideração, principalmente por ser lastreado em renda fixa.

Porém, é preciso lembrar que a cotação deste ativo varia de acordo com o mercado e ele está listado na Bolsa de Valores.

Portanto é necessário estudar e avaliar se o FIXA11 corresponde à sua estratégia de investimentos e ao seu perfil de investidor.

Fontes

www.suno.com.br

www.infomoney.com.br

COE (Certificado de Operações Estruturadas)

COE (Certificado de Operações Estruturadas)

O COE é mais um produto de investimento oferecido pelos bancos no qual o investidor coloca dinheiro em uma cesta de produtos escolhidos pelo banco, conheça agora como esse produto funciona!

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O que é COE?

O COE (Certificado de Operações Estruturadas) é uma cesta de produtos que os bancos montam para oferecer ao investidor.

Cada COE possui a própria cesta de produtos, que pode conter ativos de renda fixa, de renda variável e até mesmo derivativos.

Além disso o COE tem um prazo determinado de investimento e busca atrair investidores usando a melhor combinação de operações estruturadas possível.

Como funciona?

O COE monta possíveis cenários futuros para proteger o capital do investidor ou remunerá-lo dependendo da direção que o mercado avança.

Vamos supor um COE que esteja atrelado a algum índice de renda variável, como o Ibovespa.

A operações terá três cenários:

  • O Ibovespa sobe muito

Se o Ibovespa subir mais do que um limite determinado para o COE, o investidor receberá uma parte da valorização.

  • O Ibovespa sobe um pouco

Se o Ibovespa subir até o limite, o investidor receberá a valorização equivalente à do índice.

  • O Ibovespa cai

Já se o Ibovespa cair até o limite determinado, o banco garante o capital do investidor.

A grande vantagem desta estrutura para os bancos é no caso em que o índice sobe mais do que o limite de ganho máximo determinado, porque assim o banco fica com a valorização que superou o limite.

Exemplo de gráfico de rentabilidade de COE

As características de cada COE variam, isso significa que cada um segue uma “regra estabelecida” sobre como irá funcionar.

Existem dois tipos de COE:

  • Capital protegido: Neste tipo de COE, na pior das hipóteses ele retorna apenas o capital investido.
  • Capital em risco: Neste caso, o capital investido não está protegido, isso significa que o investidor pode perder o seu dinheiro caso o índice de referência caia.

É importante ressaltar que, apesar de ser um produto bancário, o COE não possui garantia do FGC.

Além disso, este produto é registrado na CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) e é tributado de acordo com a tabela regressiva de imposto de renda para renda fixa.

Fontes

Vídeo Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ixguqOaWYic&t=601s

Site: https://www.euqueroinvestir.com/coe-certificado-de-operacoes-estruturadas/