Marcio Kumruian

Marcio Kumruian

Marcio Kumruian é um empresário brasileiro de muito sucesso, é o cofundador e CEO da Netshoes, um e-commerce gigante de artigos esportivos, conheça agora a história dele!

História

Marcio nasceu em 1974 em São Paulo e aos 17 anos começou a trabalhar no centro da cidade em uma loja de calçados, lá ele aprendeu muito sobre a venda de calçados e sobre os consumidores.

Enquanto trabalhava, Marcio estudou e se formou em economia e aos 25 anos ele e seu primo chamado Hagop abriram a própria loja de calçados usando uma parte do estacionamento de seu tio.

Após algum tempo, a empresa conseguiu abrir mais unidades físicas, chegando a ter 10 lojas funcionando ao mesmo tempo.

Mais tarde eles investiram no comércio eletrônico, na época estavam surgindo as primeiras conexões de banda larga, porém os dois primeiros meses foram bem difíceis, vendendo muito pouco.

Mas a situação mudou, fazendo com que a venda online aumentasse muito mais rápido do que a venda física.

Percebendo a popularidade das vendas através da internet e de como essa forma tinha margens cada vez maiores, Marcio decidiu vender as lojas físicas e utilizar apenas a venda online.

A Netshoes conseguiu se colocar como um dos primeiros e-commerces do país e obteve muito sucesso, apostando também em outros produtos, além de calçados.

A empresa cresceu tanto que em certo momento não vendia apenas os seus produtos dentro do site, mas permitiu que outras marcam também vendessem, se tornando um marketplace desse segmento.

Mais tarde, com o mercado brasileiro já conquistado, a empresa decidiu partir para a Argentina e para o México, expandindo as suas operações, além disso, a empresa recebeu aportes de alguns fundos de investimentos importantes.

A empresa então chegou à marca de 1 bilhão de faturamento, porém todo o sucesso não se traduziu em lucro para a empresa, de forma que todo o lucro foi reinvestido nas suas operações para buscar um alto crescimento, se espelhando na estratégia de empresas como a Amazon.

Em 2017, a Netshos abriu o capital na Bolsa de Valores de Nova York, algo inédito para um e-commerce brasileiro, e a abertura foi um sucesso atraindo outros grandes fundos de investimentos para a empresa.

Porém, um tempo depois da abertura, a empresa declarou um prejuízo acumulado de 230 milhões de reais, causando uma grande pressão por parte dos investidores.

Até aquele momento, a empresa trabalhava com antecipação de recebíveis, antecipando o valor das compras parceladas junto às operadoras de cartão de crédito, o que tirava uma parte do lucro, porém dava uma receita que permitia continuar com os seus investimentos.

Ao acabar com essa prática, o caixa da empresa diminuiu consideravelmente e os investidores questionaram a saúde financeira da empresa.

Em julho de 2019, a empresa foi vendida para a Magazine Luiza por 115 milhões de dólares, assim a Magalu se tornou a maior rede de comércio eletrônico de calçados, roupas e artigos esportivos do Brasil.

Hoje, Marcio já não atua mais na empresa e se dedicou a outros projetos, mas não parou de trabalhar.

Frase

“Ousadia e inconformismo fazem parte do nosso DNA. Se você está cumprindo o que planejou, o lucro é uma questão de tempo.”

João Augusto Conrado do Amaral Gurgel

João Augusto Conrado do Amaral Gurgel

João Gurgel foi um engenheiro e industrial brasileiro do ramo automobilístico. Ele montou em 1969 a fábrica Gurgel, com a proposta de produzir veículos 100% nacionais, conheça agora a sua história!

História

João Gurgel nasceu em 26 de março de 1926 e desde cedo, sempre foi apaixonado por automóveis.

Gurgel tinha o sonho de criar um carro genuinamente brasileiro e se formou como engenheiro mecânico e eletricista na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Mais tarde, fez uma pós-graduação nos EUA e trabalhou em empresas automobilísticas.

Ao voltar para o Brasil, Gurgel criou a sua primeira empresa, a Moplast moldagem de plásticos, que fornecia materiais plásticos para várias empresas brasileiras, porém depois de 6 anos, Gurgel deixou a empresa.

E fundou a Macan Indústria a comércio, uma revenda Volskwagen, que também fabricava karts e veículos transportadores para fábricas e aeroportos.

Em 1969, Gurgel criou a Gurgel motores SA, e seu primeiro modelo foi o Ipanema, que usava chassi, motor e suspensão Volkswagen.

Em 1974, a empresa lançou um projeto diferente, um carro elétrico chamado Itaipu, era um carro pequeno para uso urbano e era possível carregá-lo em qualquer tomada de luz, como se fosse um eletrodoméstico.

Porém, as suas baterias eram bastante pesadas e não duravam muito, e frequentemente falhavam ou quebravam, por isso a empresa não deu muita atenção a projetos de veículos elétricos até 1980.

A empresa cresceu muito e oferecia diversos modelos em seu portfólio, a Gurgel também exportava veículos para vários países da América Latina e para a Arábia Saudita.

Em 1987 a Gurgel criou o projeto Senna, um minicarro com motor que poderia ser configurado em versões com 26 ou 32 cavalos de potência. Esse projeto deu origem ao BR-800, o primeiro carro 100% brasileiro produzido em escala.

O BR-800 era vendido somente através de uma venda casada, os compradores do carro deveriam comprar um lote de ações da empresa, e para isso, a Gurgel usava o slogan: “Se Henry Ford o convidasse para ser seu sócio, você não aceitaria?”.

A estratégia deu certo e Gurgel conseguiu vender muitos carros e ainda se financiou com a venda das ações.

Porém, nesta época o governo brasileiro, sob o comando de Fernando Collor de Mello, isentou o pagamento de IPI para os carros produzidos no país com motores menores do que 1000 cm³. Além disso, foram liberadas as importações no Brasil, trazendo novos modelos dos concorrentes internacionais.

Toda a desvantagem imposta pelo governo massacrou a empresa, de forma que não foi capaz de competir neste cenário e em 1993, cheia de dívidas, a empresa pediu concordata.

Em 30 de Janeiro de 2009, João Gurgel faleceu, aos 82 anos de idade, deixando 3 filhos e muitos admiradores.

Frase

“A ideia que não puder realizar, eu vendo. A grande frustração do inventor e de quem trabalha em pesquisa é não ver realizado o que ele imaginou.”

 

José Janguiê Bezerra Diniz

José Janguiê Bezerra Diniz

Janguiê Diniz é um empresário brasileiro de muito sucesso, é um verdadeiro empreendedor, conheça agora a sua história!

História

Janguiê nasceu no dia 21 de março de 1964, em Santana, na Paraíba. Sua família era pobre com 7 filhos, sua mãe era dona de casa e seu pai era peão de fazenda.

Quando tinha 6 anos de idade, sua família se mudou para a cidade de Naviraí no Mato Grosso do Sul e lá, tinham apenas o básico para sobreviver.

Teve diversos trabalhos na infância e adolescência, como engraxate e vendedor, porém aos 14 anos, se mudou para Recife, para morar com o tio e se dedicar fortemente aos estudos, com o objetivo de cursar uma faculdade.

Assim, ele trabalhava como datilógrafo durante o dia e estudava à noite, até que foi aprovado para cursar Direito na Universidade Federal de Pernambuco.

Depois de aprovado, novamente levou uma dupla jornada, trabalhando no escritório de advocacia do tio durante o dia e estudando à noite.

Depois de formado em Direito, Janguiê prestou um concurso e se tornou Juiz do trabalho em 1992.

Enquanto trabalhava como Juiz, ele fez outra faculdade, se formando em Letras e se tornando professor universitário.

Porém, mais tarde precisou largar esse outro emprego, pois prestou outro concurso e foi aprovado como Procurador do trabalho do ministério público da união e se tornou professor titular da UFPE.

Em 1994, Janguiê criou o Birô jurídico, um negócio voltado para promover cursos preparatórios para concursos públicos e no início, Janguiê era o único professor.

O negócio foi um sucesso, se tornando referência na região e atingindo 90% de aprovação em concursos jurídicos.

Assim, Janguiê se interessou ainda mais pelo mercado de educação e criou o BJ colégio e curso em 1998, hoje conhecido como Escola Conecta, o negócio era voltado à educação infantil e cursos pré-vestibular.

Em 2003, criou o grupo Ser Educacional, que abraçou tanto os negócios já existentes e criou outro, a Universidade Maurício de Nassau, que buscava atender alunos da região que gostariam de cursar Direito.

Janguiê abriu também a Faculdade Joaquim Nabuco em 2007, e nas duas faculdades Janguiê era reitor e professor.

O grupo se espalhou pelo Nordeste do Brasil e depois conquistou outras regiões, em 2013, o grupo chegou ao Sudeste quando comprou a Universidade de Guarulhos.

Nesse mesmo ano, o conglomerado de escolas decidiu abrir capital na bolsa de valores brasileira, arrecadando cerca de 619 milhões de reais, sendo o maior IPO de um negócio do ramo de educação no Brasil.

Hoje, são mais de 160 mil alunos distribuídos em mais de 60 unidades pelo Brasil, e Janguiê atingiu a marca de 1 bilhão de dólares, se tornando um dos bilionários da revista Forbes.

Frase

“O verdadeiro talento está na capacidade de trabalhar duro na busca de um objetivo preciso”.

REITs (Real Estate Investment Trust)

REITs (Real Estate Investment Trust)

Os REITs são uma espécie de Fundos Imobiliários dos EUA e funcionam com algumas diferenças em relação aos FIIs brasileiros, conheça agora esta modalidade de investimento!

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O que são REITs?

Os REITs são uma modalidade de investimento em empresas especializadas em geração de renda dentro do setor imobiliário.

Ou seja, os REITs, diferente dos Fundos Imobiliários, são empresas com um conselho administrativo e um CEO.

Os investidores adquirem cotas dessas empresas para participar da renda gerada através dos investimentos.

Além disso, lá nos EUA os REITs normalmente têm um foco específico dentro do setor imobiliário como coorporativo, hospitalar, educacional, entre vários outros.

Principais diferenças entre REITs e FIIs

Os Fundos Imobiliários no Brasil frequentemente são comparados aos REITs porque essas suas classes de ativos atuam no setor imobiliário, porém existem algumas diferenças importantes:

  • A principal diferença é de que os REITs são empresas e os FIIs são administrados e geridos como fundos de investimento;

 

  • Como os REITs são empresas, eles podem fazer dívidas, já os FIIs não podem;

 

  • Os Fundos Imobiliários precisam distribuir 95% do lucro aos cotistas, já os REITs precisam distribuir apenas 90%.

 

  • Os REITs já estão no mercado americano desde a década de 60 enquanto os FIIs brasileiros surgiram na década de 90.

Como investir em REITs no Brasil?

Cada vez mais os investidores brasileiros estão se interessando por investir em outros países, inclusive nos Estados Unidos, e com os REITs não é diferente, existem algumas formas de investir nestes ativos sendo brasileiro:

  • BDRs (Brazilian Depositary Receipt): As BDRs são recibos de ações americanas negociadas na Bolsa brasileira e através destes ativos é possível investir em REITs. Porém, com as BDRs, o investidor receberá apenas uma parte dos dividendos, pois o resto é para impostos e para as instituições intermediárias.

 

  • ETFs (Exchange-traded fund): Os ETFs são fundos que investem em uma cesta com vários ativos. Ao investir em uma ETF que replica o índice S&P 500, por exemplo, investirá indiretamente nos principais REITs do mercado americano. Porém através do ETF não receberá dividendos.

 

  • Abrir uma conta estrangeira: Abrir uma conta estrangeira permite investir diretamente nos REITs de sua escolha, sem intermediários. Porém, para enviar o dinheiro para uma conta no exterior, o investidor deverá pagar taxas de câmbio para transformar os seus reais em dólares.

Fontes

www.remessaonline.com.br

Canal Kesya Lima – Super Econômica

Como analisar um Fundo Imobiliário

Como analisar um Fundo Imobiliário

Investir em fundos imobiliários é uma das formas de se expor a renda variável, mas você já sabe analisar os FIIs para escolher as melhores opções? Confira agora um guia básico para analisar um Fundo Imobiliário!

Quantidade de imóveis e de inquilinos

O primeiro passo de muitos investidores na análise de Fundos Imobiliários é verificar quantos imóveis o FII possui no portfólio.

Esta informação é importante porque traduz o risco do FII, caso o Fundo tenha apenas um imóvel (muitos FIIs têm apenas um) ele possui mais risco, isso porque se este imóvel apresentar qualquer problema, a rentabilidade do FII pode ser prejudicada.

Além disso, é importante verificar quantos inquilinos um FII possui, isto é importante porque para FIIs com poucos inquilinos ou apenas um, no caso de não pagamento do aluguel, a rentabilidade do FII também pode ser prejudicada.

É importante ressaltar que o número de imóveis e de inquilinos não necessariamente é o mesmo, porque em um mesmo inquilino pode ocupar vários imóveis presentes no portfólio de um FII, como é o caso de algumas agências bancárias.

Vacância física e vacância financeira

O segundo passo para uma análise básica de um Fundo Imobiliário é a vacância, isto é importante para saber o quanto do FII não está gerando renda para os cotistas.

A vacância física é o espaço (área mesmo) que não está locado divido pela ABL (Área Bruta Locável). O resultado é uma porcentagem.

Já a Vacância Financeira é a relação que mostra a porcentagem da receita que o Fundo está deixando de ganhar por conta do espaço não locado.

A vacância financeira considera o fluxo de caixa esperado do portfólio e o quanto ele gera de caixa agora.

Liquidez diária

Como terceiro passo para estudar um FII, é importante verificar qual é a liquidez diária do Fundo, esta informação é mais relevante para investidores que desejam aportar um volume maior de dinheiro.

Isto porque caso o Fundo não possua uma liquidez razoável é possível que o investidor tenha dificuldades para se desfazer das cotas quando deseja e por conta disso pode perder boas oportunidades de venda.

Por isso, é importante se atentar na média de negociações diárias das cotas de um FII.

Indicadores importantes

São várias as formas de analisar um Fundo Imobiliário e a análise depende muito do tipo de fundo que será estudado, porém, listamos aqui os principais indicadores para realizar a primeira análise:

  • Dividend Yield (DY): O DY é um indicador muito utilizado e mostra o quanto um FII entregou de dividendos aos cotistas, para obter o DY basta somar os rendimentos entregues no período e dividir pelo preço atual da cota.
  • Valor Patrimonial (VP): O Valor Patrimonial é um valor de quanto determinado fundo vale, com base em um estudo detalhado do FII, é comum encontrar o indicador VPC, que é o Valor Patrimonial por Cota e para obtê-lo basta dividir o VP pelo número de cotas do FII.
  • Preço/Valor Patrimonial da Cota (P/VPC): O P/VPC é um indicador muito utilizado para determinar se um Fundo está caro ou barato, se este indicador for maior do que 1, o FII é considerado caro, caso esteja menor do que 1, é considerado barato e se for igual a 1, é considerado no “preço justo”.
  • Taxa de administração e de gestão: As taxas de administração de gestão estão presentes em todos os FIIs e elas são responsáveis pelo salário dos profissionais que cuidam do Fundo e que tomam as decisões importantes sobre como o FII deve atuar. É importante se atentar às taxas mais altas que alguns Fundos cobram.

Como calcular a rentabilidade de um FII

Uma forma rápida de analisar um FII é verificar a rentabilidade, que é outra métrica que traduz o quanto aquele FII entrega para os cotistas.

Para calcular a rentabilidade de um FII é simples, basta dividir o valor da cota pelos proventos gerados no período.

Neste artigo, nós separamos os principais indicadores que devem ser analisados para a tomada de decisão de compra ou venda de um Fundo Imobiliário, porém existem diversos outros indicadores que os investidores podem utilizar.

Custo Unitário Básico (CUB)

Custo Unitário Básico (CUB)

O Custo Unitário Básico (CUB) é um indicador da construção civil para estimar o valor de determinado empreendimento, entenda como esse indicador funciona!

O que é o CUB?

O Custo Unitário Básico é um índice muito utilizado no setor da construção civil para avaliar os custos de uma obra.

O CUB passou a ganhar espaço dentro do setor imobiliário pois oferece uma base de comparação para os custos dos imóveis.

Como é feito o cálculo?

O cálculo do CUB considera duas características importantes, o padrão de acabamento de um imóvel e o projeto-padrão.

O padrão de acabamento pode ser dividido em três níveis, Baixo, Médio ou Alto.

O padrão de acabamento é determinado de acordo com o grau de refinamento da obra.

Já o projeto-padrão é referente é dividido em projeto residencial ou comercial.

O Custo Unitário Básico é calculado todos os meses pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil – Sinduscon e é dado em m², portanto é preciso multiplicar pela área para chegar ao CUB do imóvel.

É importante ressaltar que o CUB sofre com as variações da inflação, por isso de um mês para o outro, ele pode sofrer grandes alterações.

Fórmula

O Custo Unitário Básico representa uma parte do cálculo do custo total de uma obra, portanto o custo total obedece a seguinte fórmula:

Existem alguns custos extras que não são levados em consideração para o cálculo do CUB, isso porque são custos específicos para cada empreendimento, são eles:

  • Serviços para infraestrutura e fundação;
  • Terrenos diversos;
  • Projetos de estrutura e arquitetônicos;
  • Instalações e equipamentos diversos;
  • Elevadores;
  • Valor pago ao construtor;
  • Despesas com urbanização e jardinagem;
  • Despesas de obras complementares;
  • Custos cartorários;
  • Áreas de lazer e playground;
  • Regulamentação de condomínio.

O Custo Unitário Básico é um importante indicador para a construção civil e para acompanhar os gastos de uma determinada obra.

Fontes

www.suno.com.br

Resumo Semanal – (19/07 – 23/07)

Resumo Semanal - (19/07 - 23/07)

Confira mais um resumo do que rolou na bolsa, no mercado e no mundo mais essa semana!!

Ibovespa

  • Semana fechou com o índice da bolsa brasileira em queda de -0,7%, aos 125.053 pontos.
  • Os maiores motivos pela queda da bolsa foi em relação às mudanças ministeriais no cenário político por aqui e a divulgação do dado de inflação medido pelo IPCA-15, que veio acima do esperado. Além disso, as quedas da Vale e da Petrobras influenciam bastante o índice, já que são duas empresas entre as maiores com participação no Ibovespa.

Destaques da semana

Bolsas mundiais

Retornos de preço em dólar

Economia

  • IPCA-15 apresentou alta de 0,72% no mês, surpreendendo o mercado e dando viés altista pras projeções do IPCA de julho. Os preços de serviços e de bens industriais representaram alta significativa.
  • Do lado das contas públicas, o Ministério da Economia melhorou suas projeções de déficit fiscal com a melhora da arrecadação tributária e a execução de gastos obrigatórios abaixo das projeções iniciais.
  • Dólar fechou a semana com uma alta de +1,66% em relação ao Real, em R$ 5,20.

Política

  • Destaque pro convite do senador Ciro Nogueira (PP) pra assumir o Ministério da Casa Civil, além da recriação do Ministério do Trabalho, que passará a ser ocupado por Onyx Lorenzoni (DEM).
  • Durante debate entre Paulo Guedes e o relator da reforma tributária, Celso Sabino, em evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Guedes sinalizou pra possíveis mudanças relacionadas à faixa de isenção de taxação de dividendos e minimizou a perda de receita de 30 bi pro governo na qual a atual reforma resultaria. O “fator federativo” segue como fonte central de divergências, com a Confederação Nacional dos Municípios se posicionando contra o texto atual por geral perda de receita.

Internacional

  • Nos EUA, alta de leve dos pedidos semanais de auxílio desemprego pra 419 mil. Na política, o pacote de infraestrutura americano segue sob radar.
  • Na Europa, reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) deixaram juros próximos a zero, como o esperado pelo mercado. A sondagem empresarial PMI indicou o ritmo mais forte de crescimento em 20 anos, tanto no setor manufatureiro como nos serviços.
  • No campo diplomático, foi anunciada uma visita de Wendy Sherman, do Departamento de Estado Americano, à China, pra reunião com o alto escalão do governo local. Encontros presenciais entre representantes de tais países chamam atenção, pois não ocorriam há meses, e acontecem agora em meio a tensões crescentes entre as duas potências.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Repercussões políticas da troca de ministros.
  • Discussões sobre a segunda fase da reforma tributária.
  • Dados de inflação, com IGP-M, INCC-M e IPC referentes a julho.
  • Criação de empregos formais (Caged) em junho
  • PNAD Contínua relativa ao trimestre móvel até maio.

Mundo

  • Nos EUA, decisão da taxa de juros pelo FOMC, divulgação de dados da balança comercial, do deflator do PCE e indicadores de confiança.
  • Na Zona do Euro, dados de inflação, PIB e confiança do consumidor.
  • Na China, divulgação do índice dos gerentes de compras (PMI) referente a julho.

Fontes

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-07-2/

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-seu-resumo-semanal-de-economia-no-brasil-e-no-mundo-19/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/

Resumo Semanal – (12/07 – 16/07)

Resumo Semanal - (12/07 - 16/07)

Chegou mais um resuminho falando o que rolou na bolsa, no mercado e no mundo essa semana!!

Ibovespa

  • Semana fechou com ganho tímido do índice da bolsa brasileira de +0,4%, fechando com 125.960 pontos.
  • Ganhos na semana foram resultado de uma proposta mais interessante na reforma tributária, ajeitando detalhes como redução do imposto de renda pra pessoa jurídica que passa a ser de 12,5 p.p. até 2023 e a isenção da taxa de 15% pra dividendos de fundos imobiliários.

Destaques da semana

Bolsas Mundiais

Retornos de preço em dólar

Economia

  • Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) apontou expansão do faturamento real do setor de serviços de 23,0% entre maio de 2021 e maio de 2020, puxado principalmente pelo processo de reabertura da economia.
  • Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,4% entre abril e maio.
  • Proposta de aumento do programa Bolsa Família continua em debate, pois é interpretada como novo gasto permanente com a necessidade de uma nova fonte de compensação permanente. Até o momento, o governo espera que essa fonte seja gerada com a aprovação da reforma tributária.
  • Dólar fechou a semana em queda de -2,76% em relação ao Real, em R$ 5,12.

Política

  • CPI da pandemia continua fervendo e impactando o mercado brasileiro e agora, com o recesso legislativo, haverá análise dos dados.
  • O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias foi aprovado no Congresso essa semana, triplicando a destinação de recursos pro fundo eleitoral de 2022, que fica no total de R$ 5,7bilhões).
  • O orçamento pra emendas do relator, que se soma às tradicionais emendas de bancada e individuais, também foi mantido, em R$ 16 bilhões.
  • Foi apresentado o parecer do relator da segunda fase da Reforma Tributária, focada em tributação sobre renda.
  • Tivemos também na semana a internação do presidente Bolsonaro.

Internacional

  • Nos EUA, divulgação do CPI (índice de inflação ao consumidor) mostrou elevação mensal acima do esperado. O resultado reflete a retomada econômica e as consequências da crise sanitária. Além disso, dados de vendas ao varejo e emprego reforçaram a narrativa da retomada econômica.
  • Na Europa, dados de inflação na Zona do Euro vieram em linha com o esperado e no Reino Unido veio um pouco acima. Além disso, o resultado da balança comercial da União Europeia de maio apresentou significativa contração em comparação ao mês anterior (7,5 bi contra 15,2 bi).
  • Na China, o PIB avançou 7,9% no 2T na comparação interanual e indicadores de vendas no varejo (10,8%) e produção industrial (8,3%) superaram as expectativas. Sendo assim, a economia chinesa vem em saudável desaceleração, depois do ritmo muito forte de crescimento desde meados do ano passado.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Desdobramentos da reforma tributária.
  • Repercussões da aprovação da LDO de 2022.
  • Acompanhamento do quadro de saúde do presidente Bolsonaro.
  • Divulgação de dados de inflação, com o IPCA-15 e a prévia do IGP-M de junho.
  • Dados da arrecadação federal.

Mundo

  • Divulgação de dados de atividade econômica nos EUA e na Zona do Euro, com divulgação de PMIs e índices de atividade.

Fontes

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-seu-resumo-semanal-de-economia-no-brasil-e-no-mundo-18/

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-17-2/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/

Samuel Klein

Samuel Klein

Samuel Klein foi um empresário polaco-brasileiro de muito sucesso, foi o fundador das Casas Bahia, uma popular rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do Brasil, conheça agora a sua história!

História

Samuel Klein nasceu em Zaklików, na Polônia, em 15 de novembro de 1923, foi o terceiro de uma família judia com nove filhos, o seu pai era carpinteiro e sua mãe era dona de casa.

Quando criança começou a frequentar a escola e sofria preconceito de alguns colegas devido a sua origem e religião, muitas vezes recebeu o apelido de “judeuzinho”.

Com oito anos passou a trabalhar como marceneiro com seu tio e a aprender a vender os animais que viviam em sua casa.

Em 1939, o exército nazista invadiu a Polônia e Samuel foi levado, junto com seu pai para um campo de concentração chamado Majdanek, o terceiro maior campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

Separado de sua família, ele realizou trabalhos forçados e mais tarde, foi levado para o campo de Auschwitz.

Após algum tempo em Auschwitz, Samuel tinha 16 anos de idade e decidiu fugir, em uma operação de movimentação dos prisioneiros, escapou dos soldados entrando em uma mata perto dali, acabou dormindo em uma plantação de trigo.

Samuel conseguiu fugir e por um tempo trabalhou em fazendas em troca de comida e até encontrou dois de seus irmãos novamente e a sua antiga casa, que estava destruída.

Tempos depois ele foi morar na Alemanha, que era administrada por norte-americanos. Lá, ele e seus irmãos encontraram o seu pai. Na Alemanha, Samuel passou a trabalhar como vendedor de cigarros e vodka para soldados americanos e conheceu Ana, que se tornou a sua esposa e com quem teve o primeiro filho.

Em 1952, juntando as economias, Samuel tentou ir para os EUA, mas não conseguiu, então, ele e sua família vieram para o Brasil, mesmo sem saber falar uma palavra do português.

Nessa época, Juscelino Kubitschek havia autorizado que as montadoras multinacionais se instalassem em São Paulo e para isso, uma grande mão de obra vinda do Norte e Nordeste chegou para trabalhar.

Como não estavam acostumados ao clima mais frio, Samuel enxergou uma oportunidade e passou a vender cobertores para essa população de baixa renda.

Para atender à demanda das pessoas sem dinheiro para comprar o produto, Samuel utilizava técnicas que facilitavam a venda, como o crediário.

Após 5 anos, ele abriu a sua primeira loja no centro de São Caetano do Sul e deu o nome de Casa Bahia, em homenagem aos seus clientes.

A empresa cresceu muito e se tornou a referência nacional em pagamentos parcelados, Samuel percebeu logo o modelo de sucesso, pois para o comprador é mais importante que a prestação caiba no bolso, do que pagar um montante menor no final.

Em 2009, as Casas Bahia se fundiram ao GPA (Grupo Pão de Açúcar) e em 2010 se fundiram à rede Ponto Frio, formando a empresa Via Varejo.

Porém, em 2019, Michael Klein, filho de Samuel, recomprou a empresa, se tornando o maior acionista da companhia.

No dia 20 de novembro de 2014, já aposentado, Samuel Klein faleceu, deixando um grande legado a seus familiares e a muitos brasileiros.

Frase

“A riqueza do pobre é o nome. O crédito é uma ciência humana, não exata. Não importa se o cliente é um faxineiro ou um pedreiro, se ele for bom pagador, a Casas Bahia dará crédito para que ele resgate a cidadania e realize seus sonhos.”

Alexandre Tadeu da Costa

Alexandre Tadeu da Costa

Alexandre Costa é um empresário brasileiro de sucesso, é fundador da Cacau Show, uma das maiores empresas do país, conheça agora a sua história!

História

Alexandre nasceu no ano de 1971, seu pai era tecelão e sua mão era revendedora de produtos de beleza.

Em 1988, Alexandre estava com 17 anos, ele decidiu revender chocolates para fazer um dinheiro extra. Logo recebeu o seu primeiro pedido, uma empresa precisava de 2.000 ovos de chocolate de 50 gramas para dar aos seus funcionários.

Porém, quando Alexandre procurou fornecedores de ovos de Páscoa, ele descobriu que não produziam ovos tão leves e que o peso mínimo era de 100 gramas por ovo.

Para entregar o prometido, Alexandre decidiu ele mesmo produzir os ovos de páscoa e contratou uma senhora que fazia chocolates caseiros para ajudá-lo. Depois de três dias de muito trabalho, conseguiu entregar o pedido, e foi um sucesso.

Com o lucro obtido nesse primeiro pedido, Alexandre iniciou a Cacau Show, com uma sala na empresa dos seus pais, mas pouco tempo depois, passou a pagar aluguel pelo espaço.

No início da operação, ele e um amigo produziam os chocolates e vendiam para padarias e os donos aceitavam comprar os produtos de forma consignada, deixando os chocolates nas prateleiras do caixa.

Nesse momento, a empresa começou a atender diretamente alguns pontos de venda, como bares e lanchonetes sem usar nenhum intermediador.

Alexandre fez vários cursos durante a sua trajetória, inclusive cursos de fabricação artesanal de chocolate na Bélgica e hoje é um mestre chocolatier, com certificado internacional.

Foi em 2001 que surgiu a primeira loja da Cacau Show, na cidade de Piracicaba, SP e foi um grande sucesso, principalmente por causa da falta de concorrentes diretos e logo surgiram empreendedores interessados em ter uma loja da marca.

Após um estudo, as operações da empresa foram padronizadas, permitindo replicar o negócio em franquias e depois de um ano com o sistema funcionando, a empresa já contava com 18 lojas.

A empresa foi crescendo e abrindo cada vez mais lojas pelo Brasil, tornando a Cacau Show a maior rede de lojas de chocolates finos do Brasil

Em 2005, Alexandre foi condecorado com o prêmio de melhor franquia do ano na categoria cafeteria e confeitaria, dado pela editora Globo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

Em 2008, a Cacau Show ultrapassou a americana Rocky Mountain e se tornou a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo.

Em 2010, a marca alcançou 1.000 lojas e Alexandre escreveu uma autobiografia para contar a sua história.

Desde 2013, a marca passou a fazer parte da Cacau Par, uma holding criada pelo próprio Alexandre, que possui participação em outras empresas do segmento.

Como mestre chocolatier, Alexandre participa de alguns reality shows de culinária, inclusive aparece constantemente no MasterChef Brasil.

Além de todo o sucesso da empresa, a marca fundou também o Instituto Cacau Show em 2009, na cidade de Itapevi, SP, com o objetivo de promover serviços e programas de proteção básica por meio de atividades culturais e profissionalizantes, para todas as faixas etárias.

Frase

“É preciso gostar do que se faz, e, já que gosta, faça isso muito bem feito.”