A estratégia S – Rank

A estratégia S – Rank

A estratégia S – Rank é uma maneira quantitativa de escolher os melhores FIIs disponíveis na B3, foi criada pelo pessoal do Clube do Valor e se baseia na conhecida estratégia Value Investing, entenda agora como a S – Rank funciona!

S – Rank e o Deep Value Investing

A estratégia S-Rank é uma forma de analisar e escolher FIIs para obter uma carteira vencedora no longo prazo. Ela se baseia no conceito de Deep Value Investing, um conceito utilizado pelos maiores holders da história para investir em ações que apresentam bons resultados.

O Deep Value Investing consiste em buscar empresas que têm grande valor, mas que estão subprecificadas no mercado. Na realidade a estratégia busca ações que, no entendimento do analista, estão mais baratas do que deveriam estar.

Isso acontece pois existem ruídos no mercado e desconfianças que afetam o preço dos ativos, o que resulta muitas vezes em um preço por ação diferente do valor da ação.

Preço VS Valor

Por isso é tão importante diferenciar as palavras preço e valor no contexto da bolsa de valores.

O preço é aquilo que o mercado determina, e também o que aparece no seu home broker. Se o mercado apresentar grande intenção de venda de determinada ação, o preço cai e se apresentar grande intenção de compra, o preço sobe.

Já o valor é o que a empresa realmente vale, de acordo com a sua gestão e seu potencial de gerar resultados no longo prazo. São os seus valores e as pessoas que trabalham lá dentro. Por isso é mais difícil determinar o valor de uma empresa, depende mais da análise e interpretação de cada investidor sobre aquele determinado negócio.

É importante dizer que nem sempre o valor de uma empresa é maior do que o preço, muitas vezes o mercado precifica uma ação acima do que ela realmente vale, nesse caso o ativo estaria caro e não seria um bom momento de entrada.

Como a estratégia funciona?

A estratégia S-Rank foi criada pelo Clube do Valor e consiste em utilizar o conceito de Deep Value Investing no mercado de Fundos de Investimento Imobiliário.

A estratégia S-Rank tem esse nome porque, segundo o pessoal do Clube do Valor é uma estratégia:

  • Sem achismos;
  • Sem vieses comportamentais;
  • Sem “chutes”;
  • Sem projeções;
  • Sem “coelhos tirados da cartola”

O racional da estratégia está em escolher os melhores FIIs disponíveis no mercado utilizando métricas quantitativas.

Para isso, os FIIs precisam passar por 4 “filtros”:

  • Filtro de liquidez: A liquidez é uma informação importante, embora a estratégia seja para o longo prazo, pode haver algum giro de carteira, portanto, são tirados da lista todos os FIIs com menos de R$ 200.000,00 de liquidez diária nos últimos 12 meses;

 

  • Filtro de tipo: A estratégia também exclui todos os FIIs de incorporação ou desenvolvimento, por apresentarem maiores riscos aos cotistas;

 

  • Filtro de estabilidade: São tirados os FIIs que possuem médias e medianas de Dividend Yield muito distantes, assim excluí os FIIs com resultados muito acima ou muito abaixo e que apresentam distorções nos resultados;

 

  • Filtro de Idade: O último filtro da estratégia é a idade dos FIIs, de acordo com o S-Rank, são excluídos os FIIs com menos de 1 ano de existência.

 

Após aplicados os filtros, a estratégia busca ranquear os 15 melhores FIIs da bolsa e, para isso, utiliza 2 parâmetros e escolhe os FIIs restantes.

Os 2 parâmetros são P/VP (Preço sobre valor patrimonial) e Dividend Yield, assim, os FIIs com menores P/VP são numerados nas posições 1,2,3 e assim por diante. E são numerados com maiores Dividend Yield nas posições 1,2,3 e assim por diante.

No final, cada FII tem dois números, que são somados, formando novas posições da lista de FIIs e os 15 primeiros são os melhores FIIs da bolsa de acordo com a estratégia S-Rank.

É uma estratégia um pouco complexa, mas que faz muito sentido e utiliza um passo a passo detalhado e objetivo, de forma que não depende da opinião das pessoas, mas sim do método criado.

Resultados observados

Mas, será que essa estratégia realmente funciona? Será que depois desse trabalho todo para montar uma carteira seguindo a estratégia, o retorno seria superior?

O pessoal do Clube do Valor pensou nisso e mostrou os seus resultados para quem tem interesse.

Eles aplicaram a estratégia desde 2013 até 2020 e compararam o desempenho da carteira com o IFIX (o principal índice do mercado de FIIs).

Através do gráfico é possível perceber que a estratégia S-Rank superou com folga o índice IFIX, mais do que isso, no logo prazo, a vantagem da estratégia fica cada vez maior.

Isso demonstra como um racional bem definido e planejado traz ótimos resultados, principalmente no longo prazo.

Assim, a S-Rank é uma ótima opção para a escolha de FIIs no mercado, é claro que não é aúnica forma, mas atualmente, se mostra uma das melhores se não a melhor forma de decisão.

Fontes

FIIs da B3: CACR11

CACR11: CARTESIA RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

O FII Cartesia Recebíveis Imobiliários é um Fundo de Investimento Imobiliário listado na Bolsa e têm foco em valores mobiliários como títulos de dívida imobiliária, por exemplo. Conheça agora os detalhes deste FII!

Informações sobre o FII

Antes de mais nada, é importante dizer que o fundo sofreu uma recente mudança em seu nome e a partir de 16 de novembro de 2021, o seu código de negociação na B3, que antes era AFCR11, agora é CACR11.

O CACR11 é um FII híbrido com predominância do tipo papel, investe principalmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários, mas também em outros valores mobiliários como letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário, letras imobiliárias garantidas e cotas de outros FIIs, possui estrutura de condomínio fechado e prazo de duração indeterminado.

A gestora é a Cartesia Investimentos e Gestão de Recursos Ltda e o administrador é CM CAPITAL MARKETS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

O FII segue gestão ativa no segmento.

O FII teve seu IPO em 24/01/2020 com o valor da cota a R$ 100,00.

Indicadores

(Valores consultados em 18/11/2021 no site ClubeFII)

  • Preço: R$ 102,23
  • Valor Patrimonial da Cota: R$ 102,29
  • P/VPC: 1,00
  • Divend Yield: 12,94% (últimos 12 meses)
  • Taxa de administração: 1% a.a.

Fontes

https://www.fundsexplorer.com.br/funds/afcr11

https://www.clubefii.com.br/fiis/CACR11

https://fiis.com.br/afcr11/

FIIs da B3: ABCP11

ABCP11 - FII Grand Plaza Shopping

O FII Grand Plaza Shopping é um Fundo de Investimento Imobiliário listado na Bolsa e têm foco em propriedades de shoppings, assim, o seu lucro pode vir tanto da construção e venda desses imóveis, como dos aluguéis recebidos.

Informações sobre o FII

O ABCP11 é do tipo tijolo, atua no segmento de shoppings e possui estrutura de condomínio fechado e prazo de duração indeterminado.

A gestora é a Rio Bravo e o FII segue gestão passiva no segmento. O seu mandato é de renda, ou seja, possui foco na renda gerada pelos aluguéis.

O FII teve seu IPO em 12/03/2004 com o valor da cota a R$ 18,50 e possui apenas um ativo, na cidade de Santo André, SP.

Indicadores

(Valores consultados em 28/10/2021 no site ClubeFII)

  • Preço: R$ 67,02
  • Valor Patrimonial da Cota: R$ 88,62
  • P/VPC: 0,76
  • Divend Yield: 6,48% (últimos 12 meses)
  • Vacância: 8,2% (equivalente a 5.699,25 m^²)
  • Taxa de administração: 0,1% a.a.

Fontes

https://www.clubefii.com.br/fiis/ABCP11#

https://www.fundsexplorer.com.br/funds/abcp11

Vídeo do Canl Hamu Invest: https://www.youtube.com/watch?v=w4dfDBwZCZc

Cotas Sênior e Cotas Subordinadas

Cotas Sênior e Cotas Subordinadas

Alguns Fundos de Investimento Imobiliário têm tipos diferentes de cotas, esta divisão pode influenciar os investidores no momento de estudar e de tomar decisões de aporte, confira agora como funciona esta separação!

O que são Cotas Sênior e Cotas Subordinadas?

As Cotas Sênior e Cotas Subordinadas são tipos diferentes de cotas que um Fundo de Investimento Imobiliário pode ter.

Alguns FIIs são criados para a realização de algum projeto, e, dessa forma, precisam de sócios e investidores que entrem no negócio com o capital necessário.

Para isso, pode-se utilizar a estrutura de cotas sênior e cotas subordinadas para trazer os investidores de uma forma que seja mais vantajosa para o FII.

Os FIIs que optam por ter mais de um tipo de cota, fazem isso com alguns interesses, como por exemplo:

  • Alavancagem: Alguns FIIs podem usar a divisão de cotas para adquirir o capital necessário para algum projeto;
  • Taxas menores do que no mercado de crédito;
  • Cronograma personalizado: Dependendo do projeto idealizado, é necessário um cronograma específico, que o mercado de crédito não oferece, ou oferece cobrando taxas mais altas;
  • Redução do risco da operação.

Tipos ou séries de cotas

Os tipos de cotas são divididos em 2 e às em vezes em 3, são eles:

  • Sênior: São as cotas que recebem os proventos e retornos do empreendimento primeiro, por isso, são de menor risco e, portanto, apresentam menores taxas de retorno. As cotas sênior têm final 11.
  • Ordinária ou Mezanino: Este tipo intermediário de cotas nem sempre existe na separação, mas ele compreende uma cota intermediária entre a sênior e subordinada. As cotas ordinárias têm final 12.
  • Subordinada ou Júnior: São as cotas que recebem os retornos depois das cotas sênior e das ordinárias, por conta disso, apresentam maior risco e melhores taxas. As cotas subordinadas têm final 12 ou 13, dependendo se há cotas ordinárias ou não.

As cotas sênior normalmente não são levadas para o longo prazo, os cotistas recebem o lucro proporcional e quando o empreendimento terminar, recebem também a amortização e as cotas desaparecem.

Os cotistas que possuem cotas 12 e 13 são considerados sócios do negócio, já os cotistas que possuem cotas 11 são considerados apenas credores, já que irão receber os proventos somados à amortização.

Normalmente, a proporção entre os tipos de cotas em um FII não é simétrica, ou seja, existem mais cotas de um tipo do que outro, confira agora quais são os tipos de cotas.

Exemplos

Alguns exemplos atuais de FIIs que têm divisão quanto tipo de cota:

  • XP Hoteis: XPHT11, XPHT12, XPHT13;
  • Tourmalet I: TOUR11, TOUR12, TOUR13;
  • Tourmalet II: TORM11, TORM12, TORM13.

Conclusão

É importante dizer que esta divisão de cotas não é padronizada, ou seja, cada FII que deseja fazer esta separação, pode fazer de maneiras diferentes.

Além disso, esta configuração não acontece em muitos FIIs, são apenas alguns que utilizam esta estrutura para obter vantagens e conseguir realizar os seus projetos.

Fontes

Este artigo foi escrito utilizando uma live do canal Clube FII:

https://www.youtube.com/watch?v=S5QmJyq6f7g

Ciclo Imobiliário

Ciclo Imobiliário

O mercado imobiliário apresenta um ciclo característico que se repete de tempos em tempos e os investidores podem usar isso para obter melhores resultados.

O que é o Ciclo Imobiliário

O ciclo imobiliário é um conjunto de situações dentro do mercado imobiliário que se repetem, isso acontece principalmente porque a resposta da oferta frente as situações do mercado é demorada.

Este ciclo é longo, portanto, é possível observar um aumento da demanda por imóveis e após alguns anos, se identifica a entrega de novos empreendimentos imobiliários.

Fases

O ciclo imobiliário pode ser dividido 4 fases diferentes:

Fase 1: Recuperação

(Pró-Proprietário)

Nesta fase o mercado apresenta uma grande oferta e preços baixos, a taxa de vacância é a maior de todo o ciclo. Lentamente, a demanda começa a aumente, os espaços a ser ocupados e os valores de aluguéis a subir;

Fase 2: Expansão

(Pró-Proprietário)

Na fase de expansão a demanda cresce mais rapidamente do que a oferta, as taxas de vacância começam a cair, assim, o cenário é de falta de espaços disponíveis, aumentando os preços de venda e locação e há um incentivo à novas construções. Como a construção de novos imóveis pode levar anos, existe um grande tempo de espera até a demanda ser suprida, o que leva à fase de Superoferta.

Fase 3: Superoferta

(Pró-Inquilino)

Nesta fase a oferta começa a crescer consideravelmente, ultrapassando a demanda, e, em algum momento diminuem as novas construções, já que agora é mais barato comprar imóveis prontos do que construir do zero.

Fase 4: Recessão

(Pró-Inquilino)

A recessão inicia quando o mercado ultrapassa a média de vacância no longo prazo, vindo da fase de Superoferta, o mercado recebe uma grande oferta e praticamente nenhum crescimento da demanda, neste momento, é possível que as construções até parem, pois comprar um imóvel pronto é muito mais vantajoso. Neste momento do ciclo, há uma grande oportunidade para se negociar unidades novas e valores de aluguel.

Conclusão

Conhecer o ciclo imobiliário é muito importante para identificar os melhores momentos para investir ou não neste mercado.

É importante ressaltar que quanto maior for o crédito disponível, maior será o impacto da Superoferta, afetando o ciclo como um todo.

Os efeitos apontados para o mercado imobiliário afetam diretamente os FIIs, visto que estes ativos são diretamente ligados a este mercado.

Fontes

https://www.clubefii.com.br/artigos/ciclo-do-mercado-imobiliario-o-fundamento-basico-dos-imoveis

https://www.sinnema.com.br/blog/4-ciclos-do-mercado-imobiliario

Principais riscos de um FII

Principais riscos de um FII

Os Fundos de Investimento Imobiliário são uma classe de investimentos muito interessante para quem deseja construir uma renda passiva, mas como qualquer investimento, os FIIs têm riscos, conheça agora os riscos relacionados aos Fundos Imobiliários!

O que é risco nos investimentos?

Antes de falar sobre os tipos de riscos nos FIIs é preciso ter uma visão muito clara do que seria o risco nos investimentos.

O risco nada mais é do que o grau de incerteza para a rentabilidade de um investimento, ou seja, qual é a chance de um investimento apresentar um retorno abaixo do esperado, de se perder o capital investido ou até mesmo de causar uma perda maior do que o valor investido.

Tipos de risco

Existem alguns tipos diferentes de risco que podem estar relacionados a um FII, aqui listamos os 8 principais.

Risco de Mercado

Este é o principal risco atrelado aos FIIs, é muito importante entender que este tipo de investimento é de renda variável, isso significa que o preço das cotas variam de acordo com a vontade do mercado.

Portanto, o risco de mercado diz que o investidor que comprou as cotas a um determinado valor, pode observar o seu dinheiro se desvalorizar por uma baixa nos preços, então é preciso estar ciente do risco que os preços têm de cair.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez deve ser motivo de preocupação principalmente para os investidores que gostam de realizar grandes aportes ou vender todas as cotas de uma vez só.

A liquidez é a facilidade de encontrar uma contrapartida na bolsa de valores, ou seja, é a facilidade de o comprador encontrar vendedores ou do vendedor encontrar compradores para aquele ativo.

Alguns FIIs ainda têm baixa liquidez, isso significa que existem poucas pessoas negociando o ativo e pode ser difícil comprar ou vender em grandes quantidades.

Risco de Inadimplência

O risco de inadimplência pode ser encontrado em diversos fundos diferentes, isso porque ele está relacionado aos inquilinos dos imóveis presentes no portfólio do FII.

Se algum inquilino não tiver condições de pagar o aluguel, sem dúvida o retorno para os investidores do fundo será fortemente afetado.

Uma dica extra é tomar cuidado com FIIs que investem em escolas, faculdades ou hospitais, pois normalmente os inquilinos não podem ser despejados na mesma hora devido à sua função social e em caso de inadimplência, o FII será prejudicado.

Risco da Obra

O risco da obra está presente naqueles FII que captam os recursos dos investidores para utilizar na construção de um imóvel.

Como em qualquer obra de construção civil, podem acorrer atrasos, estourar o orçamento e diversos problemas adicionais, então é preciso ter em mente este tipo de risco no momento da decisão de investimento.

Além disso é comum a construção civil ter problemas com autorizações ambientais para modificar o espaço.

Risco de concentração

O risco de concentração está presente nos FIIs que são mono-ativos (que possuem apenas um imóvel no portfólio) ou que possuam poucos imóveis.

Este é um risco importante para se preocupar porque se o fundo investe em apenas um imóvel, todo o dinheiro aplicado depende daquele imóvel em particular ter uma boa performance.

Qualquer problema naquele único imóvel irá se refletir na rentabilidade do FII. O mesmo acontece com o número de inquilinos, mesmo que o FII possua vários imóveis, se apenas um inquilino estiver usando os espaços, o FII corre risco de algum problema acontecer com o locatário e ele acabe não pagando o devido.

Risco de Vacância

O risco de vacância está relacionado a qualquer segmento dentro do mercado FII. Os inquilinos podem simplesmente sair dos imóveis, por diversos motivos.

E caso aconteça, o fundo pode ficar muito tempo sem alugar aquele espaço novamente para outro locatário, isso com certeza afeta a rentabilidade do FII e deve ser levado em consideração no momento de decisão.

Risco de Varejo

O risco de varejo é capaz de alcançar muitos tipos de investimento, inclusive os fundos imobiliários.

No caso de desaquecimento da economia, os FIIs de shopping centers por exemplo, têm a rentabilidade muito afetada, isso acontece porque os inquilinos dependem diretamente de uma economia aquecida, na qual as pessoas estão saindo e gastando dinheiro, por isso é necessário estar preparado para momentos de crise.

Risco de Crédito

O risco de crédito é semelhante ao risco de inadimplência, porém, diz respeito principalmente aos fundos de papel, que investem em CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que são títulos de dívida com lastro do mercado imobiliário.

Caso o devedor não pague ou atrase o pagamento, quem assumiu o risco é o próprio FII e consequentemente os investidores.

Conclusão

Sem dúvida os Fundos de Investimento Imobiliário são uma excelente opção para quem gosta de misturar segurança e boas rentabilidades, porém, é preciso estar atento aos riscos relacionados a esta classe de ativos e estudar muito antes de tomar uma decisão.

Fontes

www.dicionariofinanceiro.com

www.exame.com

XFIX11

XFIX11

O XFIX11 é um ETF de Fundos de Investimento Imobiliário, conheça agora este ativo negociado na B3!

A B3 passou a negociar o primeiro ETF (Exchange-Traded Fund) de fundos de investimento imobiliário do Brasil.

O produto foi desenvolvido pela XP e seu ticker é XFIX11.

De maneira análoga ao BOVA11, que replica o índice Ibovespa, o XFIX11 replica o desempenho da carteira teórica do IFIX, o principal índice de FIIs.

Este lançamento é bastante importante, pois mostra como o mercado de FIIs está crescendo no país, hoje cerca de um terço dos CPFs da bolsa investem também em FIIs.

Devo investir no XFIX11?

A resposta é, depende!

Separamos aqui algumas vantagens e desvantagens deste ETF para você avaliar melhor!

Vantagens do XFIX11:

  • É um ativo extremamente diversificado, ao investir neste ETF, o seu patrimônio estará exposto a 81 FIIs diferentes!
  • É um ETF barato, atualmente o preço de uma cota está cerca de R$ 10,00, um valor acessível a vários investidores;
  • É uma boa forma de iniciar no mercado de FIIs, alguns investidores têm medo de fazer o primeiro aporte, então esse ETF pode ser uma porta de entrada.

Desvantagens do XFIX11:

  • O XFIX11 é um ETF, isso significa que ele não paga dividendos aos acionistas, todo o seu lucro é reinvestido, portanto se a sua estratégia de investimento busca renda passiva, talvez não seja uma boa opção.
  • A alíquota do imposto de renda aplicável na valorização do XFIX11 no momento da venda é de 20% sobre o ganho líquido, da mesma forma que acontece com os FIIs, porém diferente de outros ETFs, que é de apenas 15%.

 

 

REITs (Real Estate Investment Trust)

REITs (Real Estate Investment Trust)

Os REITs são uma espécie de Fundos Imobiliários dos EUA e funcionam com algumas diferenças em relação aos FIIs brasileiros, conheça agora esta modalidade de investimento!

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O que são REITs?

Os REITs são uma modalidade de investimento em empresas especializadas em geração de renda dentro do setor imobiliário.

Ou seja, os REITs, diferente dos Fundos Imobiliários, são empresas com um conselho administrativo e um CEO.

Os investidores adquirem cotas dessas empresas para participar da renda gerada através dos investimentos.

Além disso, lá nos EUA os REITs normalmente têm um foco específico dentro do setor imobiliário como coorporativo, hospitalar, educacional, entre vários outros.

Principais diferenças entre REITs e FIIs

Os Fundos Imobiliários no Brasil frequentemente são comparados aos REITs porque essas suas classes de ativos atuam no setor imobiliário, porém existem algumas diferenças importantes:

  • A principal diferença é de que os REITs são empresas e os FIIs são administrados e geridos como fundos de investimento;

 

  • Como os REITs são empresas, eles podem fazer dívidas, já os FIIs não podem;

 

  • Os Fundos Imobiliários precisam distribuir 95% do lucro aos cotistas, já os REITs precisam distribuir apenas 90%.

 

  • Os REITs já estão no mercado americano desde a década de 60 enquanto os FIIs brasileiros surgiram na década de 90.

Como investir em REITs no Brasil?

Cada vez mais os investidores brasileiros estão se interessando por investir em outros países, inclusive nos Estados Unidos, e com os REITs não é diferente, existem algumas formas de investir nestes ativos sendo brasileiro:

  • BDRs (Brazilian Depositary Receipt): As BDRs são recibos de ações americanas negociadas na Bolsa brasileira e através destes ativos é possível investir em REITs. Porém, com as BDRs, o investidor receberá apenas uma parte dos dividendos, pois o resto é para impostos e para as instituições intermediárias.

 

  • ETFs (Exchange-traded fund): Os ETFs são fundos que investem em uma cesta com vários ativos. Ao investir em uma ETF que replica o índice S&P 500, por exemplo, investirá indiretamente nos principais REITs do mercado americano. Porém através do ETF não receberá dividendos.

 

  • Abrir uma conta estrangeira: Abrir uma conta estrangeira permite investir diretamente nos REITs de sua escolha, sem intermediários. Porém, para enviar o dinheiro para uma conta no exterior, o investidor deverá pagar taxas de câmbio para transformar os seus reais em dólares.

Fontes

www.remessaonline.com.br

Canal Kesya Lima – Super Econômica

Como analisar um Fundo Imobiliário

Como analisar um Fundo Imobiliário

Investir em fundos imobiliários é uma das formas de se expor a renda variável, mas você já sabe analisar os FIIs para escolher as melhores opções? Confira agora um guia básico para analisar um Fundo Imobiliário!

Quantidade de imóveis e de inquilinos

O primeiro passo de muitos investidores na análise de Fundos Imobiliários é verificar quantos imóveis o FII possui no portfólio.

Esta informação é importante porque traduz o risco do FII, caso o Fundo tenha apenas um imóvel (muitos FIIs têm apenas um) ele possui mais risco, isso porque se este imóvel apresentar qualquer problema, a rentabilidade do FII pode ser prejudicada.

Além disso, é importante verificar quantos inquilinos um FII possui, isto é importante porque para FIIs com poucos inquilinos ou apenas um, no caso de não pagamento do aluguel, a rentabilidade do FII também pode ser prejudicada.

É importante ressaltar que o número de imóveis e de inquilinos não necessariamente é o mesmo, porque em um mesmo inquilino pode ocupar vários imóveis presentes no portfólio de um FII, como é o caso de algumas agências bancárias.

Vacância física e vacância financeira

O segundo passo para uma análise básica de um Fundo Imobiliário é a vacância, isto é importante para saber o quanto do FII não está gerando renda para os cotistas.

A vacância física é o espaço (área mesmo) que não está locado divido pela ABL (Área Bruta Locável). O resultado é uma porcentagem.

Já a Vacância Financeira é a relação que mostra a porcentagem da receita que o Fundo está deixando de ganhar por conta do espaço não locado.

A vacância financeira considera o fluxo de caixa esperado do portfólio e o quanto ele gera de caixa agora.

Liquidez diária

Como terceiro passo para estudar um FII, é importante verificar qual é a liquidez diária do Fundo, esta informação é mais relevante para investidores que desejam aportar um volume maior de dinheiro.

Isto porque caso o Fundo não possua uma liquidez razoável é possível que o investidor tenha dificuldades para se desfazer das cotas quando deseja e por conta disso pode perder boas oportunidades de venda.

Por isso, é importante se atentar na média de negociações diárias das cotas de um FII.

Indicadores importantes

São várias as formas de analisar um Fundo Imobiliário e a análise depende muito do tipo de fundo que será estudado, porém, listamos aqui os principais indicadores para realizar a primeira análise:

  • Dividend Yield (DY): O DY é um indicador muito utilizado e mostra o quanto um FII entregou de dividendos aos cotistas, para obter o DY basta somar os rendimentos entregues no período e dividir pelo preço atual da cota.
  • Valor Patrimonial (VP): O Valor Patrimonial é um valor de quanto determinado fundo vale, com base em um estudo detalhado do FII, é comum encontrar o indicador VPC, que é o Valor Patrimonial por Cota e para obtê-lo basta dividir o VP pelo número de cotas do FII.
  • Preço/Valor Patrimonial da Cota (P/VPC): O P/VPC é um indicador muito utilizado para determinar se um Fundo está caro ou barato, se este indicador for maior do que 1, o FII é considerado caro, caso esteja menor do que 1, é considerado barato e se for igual a 1, é considerado no “preço justo”.
  • Taxa de administração e de gestão: As taxas de administração de gestão estão presentes em todos os FIIs e elas são responsáveis pelo salário dos profissionais que cuidam do Fundo e que tomam as decisões importantes sobre como o FII deve atuar. É importante se atentar às taxas mais altas que alguns Fundos cobram.

Como calcular a rentabilidade de um FII

Uma forma rápida de analisar um FII é verificar a rentabilidade, que é outra métrica que traduz o quanto aquele FII entrega para os cotistas.

Para calcular a rentabilidade de um FII é simples, basta dividir o valor da cota pelos proventos gerados no período.

Neste artigo, nós separamos os principais indicadores que devem ser analisados para a tomada de decisão de compra ou venda de um Fundo Imobiliário, porém existem diversos outros indicadores que os investidores podem utilizar.

Custo Unitário Básico (CUB)

Custo Unitário Básico (CUB)

O Custo Unitário Básico (CUB) é um indicador da construção civil para estimar o valor de determinado empreendimento, entenda como esse indicador funciona!

O que é o CUB?

O Custo Unitário Básico é um índice muito utilizado no setor da construção civil para avaliar os custos de uma obra.

O CUB passou a ganhar espaço dentro do setor imobiliário pois oferece uma base de comparação para os custos dos imóveis.

Como é feito o cálculo?

O cálculo do CUB considera duas características importantes, o padrão de acabamento de um imóvel e o projeto-padrão.

O padrão de acabamento pode ser dividido em três níveis, Baixo, Médio ou Alto.

O padrão de acabamento é determinado de acordo com o grau de refinamento da obra.

Já o projeto-padrão é referente é dividido em projeto residencial ou comercial.

O Custo Unitário Básico é calculado todos os meses pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil – Sinduscon e é dado em m², portanto é preciso multiplicar pela área para chegar ao CUB do imóvel.

É importante ressaltar que o CUB sofre com as variações da inflação, por isso de um mês para o outro, ele pode sofrer grandes alterações.

Fórmula

O Custo Unitário Básico representa uma parte do cálculo do custo total de uma obra, portanto o custo total obedece a seguinte fórmula:

Existem alguns custos extras que não são levados em consideração para o cálculo do CUB, isso porque são custos específicos para cada empreendimento, são eles:

  • Serviços para infraestrutura e fundação;
  • Terrenos diversos;
  • Projetos de estrutura e arquitetônicos;
  • Instalações e equipamentos diversos;
  • Elevadores;
  • Valor pago ao construtor;
  • Despesas com urbanização e jardinagem;
  • Despesas de obras complementares;
  • Custos cartorários;
  • Áreas de lazer e playground;
  • Regulamentação de condomínio.

O Custo Unitário Básico é um importante indicador para a construção civil e para acompanhar os gastos de uma determinada obra.

Fontes

www.suno.com.br