LCA (Letra de crédito do agronegócio)

LCA (Letra de crédito do agronegócio)

O LCA é um título de renda fixa lastreado no crédito do agronegócio, conheça agora esse tipo de investimento!

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O que é LCA?

O LCA é um título de renda fixa emitido por um banco com o objetivo de arrecadar o capital dos investidores para emprestar o dinheiro a outros clientes dentro do setor do agronegócio.

Esse tipo de investimento atrai os investidores mais conservadores porque costuma garantir retornos bem superiores em relação à poupança e funcionam de forma parecida aos CDBs, que também são emitidos pelos bancos.

Como funciona?

Através do LCA, o investidor empresta o seu dinheiro ao banco com um prazo e uma taxa definidos.

O banco, por sua vez, empresta esse dinheiro para fomentar o setor do agronegócio, para alguém que deseja investir em uma plantação, por exemplo.

Este investimento, assim como o LCI possui duas garantias, a garantia do FGC, que garante até R$ 250.000 e a de um ativo real, que é um bem tangível, como uma propriedade, por exemplo.

Em relação ao imposto de renda, como no LCI, as pessoas físicas estão isentas para esse investimento, já as pessoas jurídicas devem pagar o imposto.

Algo interessante nesta dinâmica é que o governo não cobra imposto de renda sobre este tipo de investimento pois deseja incentivar os setores imobiliário e do agronegócio, gerando muitos empregos a partir da necessidade de mão de obra para realizar os projetos.

Devo investir em LCA?

O LCA é um bom investimento para quem procura segurança, pois além do FGC, tem lastro em um ativo real.

Sem dúvida é um investimento interessante para alocar parte do capital, porém, as valorizações encontradas na renda variável costumam ser maiores.

Portanto, para a carteira de renda fixa, sem dúvida é uma boa escolha, pois possui segurança e costuma entregar bons resultados aos investidores.

 

Títulos públicos federais

Títulos públicos federais

Os títulos públicos federais são títulos de renda fixa que atraem investidores que buscam maior segurança na carteira, conheça agora quais são esses ativos.

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O que são?

Qualquer investimento em renda fixa possui uma taxa de juros, um vencimento e representa a dívida do emissor do título em questão.

No caso dos títulos públicos não é diferente, esses ativos nada mais são do que títulos de renda fixa que representam a dívida do Tesouro Nacional.

Os títulos se dividem em três formas de rentabilidade:

  • Pré-fixados (existe uma taxa conhecida no momento da compra, ex: 10% a.a.);
  • Pós-fixados (acompanham um índice de referência, como a taxa Selic);
  • Híbridos (são títulos que misturam as outras duas formas, ex: IPCA + 5% a.a.)

Tipos de Títulos

Apesar de se ouvir falar sobre investir em Tesouro Direto, na verdade o Tesouro Direto é a forma pela qual as pessoas físicas podem investir em títulos públicos, são eles:

  • LTN (Letra do tesouro nacional): Também conhecido como Tesouro pré-fixado, é um título pré-fixado a uma determinada taxa.

 

  • LFT (Letra financeira do tesouro): Também conhecido como Tesouro Selic, é um título pós-fixado na taxa Selic.

 

  • NTN – B (Nota do tesouro nacional – série B): Também conhecido como Tesouro IPCA+ com juros semestrais, é um título híbrido que paga IPCA + taxa pré-fixada.

 

  • Também existe o NTN – B principal, conhecido apenas como Tesouro IPCA+, que não possui juros semestrais.

 

  • NTN – F (Nota do tesouro nacional – série F): Também conhecido como Tesouro pré-fixado com juros semestrais, é um título pré-fixado, porém que paga cupom semestral.

 

As Letras são títulos zero cupom, ou seja, o investidor recebe todo o dinheiro investido mais o rendimento apenas na data do vencimento.

Já as Notas são títulos que pagam cupom semestral (com exceção do NTN-B principal), ou seja, a cada seis meses o investidor recebe o rendimento da sua aplicação e na data do vencimento recebe o dinheiro investido no início.

Conclusão

Investir no Tesouro Direto é na verdade investir em um dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, que representam a dívida do Tesouro.

Esse tipo de investimento é considerado o mais seguro possível, isso porque se trata de um título de dívida do Governo federal, ou seja, é impossível não ser remunerado ao investir em um título público.

É importante ressaltar que esse tipo de investimento não possui garantia do FGC.

LCI (Letra de crédito imobiliário)

LCI (Letra de crédito imobiliário)

O LCI é um título de renda fixa lastreado no crédito imobiliário e muito popular entre os investidores brasileiros, conheça agora esse tipo de investimento!

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O que é LCI?

O LCI é um título de renda fixa emitido por um banco com o objetivo de arrecadar o capital dos investidores para emprestar o dinheiro a outros clientes dentro do setor imobiliário.

Esse tipo de investimento atrai os investidores mais conservadores porque costuma garantir retornos bem superiores em relação à poupança e funcionam de forma parecida aos CDBs, que também são emitidos pelos bancos.

Como funciona?

Através do LCI, o investidor empresta o seu dinheiro ao banco com um prazo e uma taxa definidos.

O regime de prazos mínimos para esse investimento funciona assim:

  • Mínimo de 90 dias – Para taxas de remuneração que não seguem um índice de preço (ex: DI);
  • Mínimo de 1 ano – Para taxas de remuneração que pagam anualmente e seguem um índice de preço, como o IPCA ou IGP-M;
  • Mínimo de 36 meses – Para taxas de remuneração que pagam mensalmente e seguem um índice de preço, como IPCA ou IGP-M.

O banco, por sua vez, empresta esse dinheiro no setor imobiliário, para alguém que deseja comprar a casa própria, por exemplo.

Dessa forma, ocorre o que é chamado de alienação fiduciária, caso o cliente não pague a sua dívida, o banco irá executar a garantia e levar a casa à leilão, para cumprir o compromisso com o investidor.

Por isso, esse investimento possui duas garantias, a garantia do FGC e do ativo real, que é um bem tangível, a casa do cliente.

Em relação ao imposto de renda, as pessoas físicas estão isentas para esse investimento, já as pessoas jurídicas devem pagar o imposto.

Devo investir em LCI?

O LCI é uma boa escolha para quem procura segurança, pois além do FGC, tem lastro em um ativo real.

Sem dúvida é um investimento interessante para alocar parte do capital, porém, as valorizações encontradas na renda variável são bem mais expressivas.

Portanto, para a carteira de renda fixa, é um bom investimento, pois possui segurança e costuma entregar bons resultados aos investidores.

RESUMO SEMANAL – (22/03- 26/03)

Resumo Semanal - 22/03- 26/03

Confira mais um resumo com o que rolou no mercado pelo Brasil e pelo mundo!

IBOVESPA

  • Seguindo mais uma semana de alta volatilidade, o Ibovespa encerrou a semana no vermelho com queda de -1,24%, fechando em 114.781 pontos.
  • O agravamento da pandemia no Brasil e em alguns países da Europa causaram incertezas nos investidores

DESTAQUES DA SEMANA NO IBOVESPA

Economia

  • Inflação medida pelo IPCA-15 de março ficou em 0,93% ao mês.
  • Presidente do BC, Roberto Neto, declarou que a taxa Selic continuará a estimular a economia. Assim, ele afastou a hipótese de uma taxa de juros neutra.
  • Índices de confiança registraram forte queda, puxados tanto pela piora da percepção sobre a situação corrente quanto em expectativas pro futuro.
  • Arrecadação de impostos federais atingiu R$ 127.7 bi em fevereiro, o maior resultado mensal da história.
  • Dólar seguiu em valorização frente ao real, avançando 4,73%, a R$ 5,74.

Política

  • Finalmente, projeto de lei do Orçamento da União pra 2021 foi aprovado pelo Congresso Nacional, e agora seguiu para sanção presidencial.O texto define que as receitas e despesas devem somar R$ 4,32 trilhões no ano, com um déficit primário nas contas públicas que pode chegar a R$ 247,1 bilhões. 
  • Domingo, uma carta com a assinatura de mais de 1.500 economistas, banqueiros, empresários e autoridades do setor público proferiu duras críticas à condução do governo na pandemia e cobrou por soluções.

Internacional

  • Forte depreciação da Lira turca, após a demissão do presidente do Banco Central.
  • Navio de carga de 400m encalhou no canal de Suez, um dos principais pontos de escoamento e trânsito de bens e serviços.
  • EUA, Reino Unido e União Europeia anunciaram sanções contra a China por violações aos direitos humanos em Xinjiang.
  • Na Zona do Euro, a prévia dos PMIs de março surpreenderam positivamente. O indicador de serviços variou +3.1 para 48.8, e da indústria saltou +4.5 pontos para 62.4.
  • Powel, presidente do Fed, reforçou ter o que precisa pra controlar a inflação.

Expectativas para a próxima semana

Brasil

  • Discussões sobre o orçamento pra esse ano na seara político-econômica.
  • Divulgação de dados fiscais referentes a fevereiro.
  • Dados de mercado de trabalho com a PNAD Contínua.
  • Produção industrial também de fevereiro.

Mundo

  • Índices de inflação na Zona do Euro
  • Dados de desemprego nos EUA.
  • PMIs industriais e de serviços na China, EUA e Europa.

Fontes:

https://www.safra.com.br/central-de-conteudo/informar/resumo-semanal-emergentes-politica-petroleo-e-pandemia-em-destaque.htm

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-seu-resumo-semanal-de-economia-no-brasil-e-no-mundo-2/

https://www.infomoney.com.br/ferramentas/altas-e-baixas/

Investimento em Renda fixa

Investimento em Renda Fixa

Os investimentos em Renda Fixa são muito procurados pelos investidores por sua segurança, mas você sabe como esse mercado funciona?

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O que são investimentos em Renda Fixa?

Os investimentos em Renda Fixa são ativos que possuem a rentabilidade previsível, diferente da Renda variável, na Renda Fixa o investidor já sabe antecipadamente qual será a taxa de juros aplicada ao seu aporte.

A taxa de juros pode ser fixada a um percentual mensal ou seguir algum índice de referência, como a taxa Selic, o CDI, a inflação, entre outros.

Os ativos de Renda Fixa são considerados seguros por dois motivos:

  • Possuem rentabilidade previsível, o investidor não será surpreendido por qualquer oscilação, como no mercado de capitais;
  • O risco está atrelado à instituição que emitiu o título de renda fixa, que pode ser o tesouro nacional ou instituições financeiras como os bancos.

 

Com funciona a Renda Fixa?

O investimento funciona como um empréstimo do dinheiro para o agente emissor do título, em troca, o investidor recebe uma rentabilidade pelo tempo que estiver “emprestando o dinheiro”.

A quantia captada pode ser usada para financiar projetos ou desenvolver áreas específicas, como o setor imobiliário ou o agronegócio.

Esse financiamento funciona novamente através de um empréstimo em que a instituição que emitiu o título oferece o dinheiro do investidor a outra pessoa ou instituição em troca de uma rentabilidade.

O índice de referência mais comum para investimentos de Renda Fixa é o CDI (Certificado de depósito interbancário) que segue próximo a taxa básica de juros.

Portanto, é interessante buscar investimentos que tenham rentabilidade acima de 100% do CDI, caso contrário o investimento teve uma performance abaixo do principal índice do mercado.

Devo investir em Renda Fixa?

Investir em renda fixa é sempre uma opção interessante para trazer segurança à carteira, portanto a reserva de emergência pode muito bem estar exposta a algum investimento de renda fixa que supere a inflação.

Porém, com a taxa Selic baixa atualmente, os investimentos em renda fixa com altas rentabilidades começam a se tornar raros e alguns, inclusive perdem para a inflação, fazendo com que o investidor perca dinheiro com o tempo.

Portanto é interessante escolher um investimento em renda fixa que ofereça segurança e rentabilidade razoável para alocar a reserva de emergência e estudar para se arriscar em investimentos com retornos superiores.

RESUMO SEMANAL – (15/03- 19/03)

Resumo Semanal - (15/03- 19/03)

Confira um resumo da semana com os principais destaques do que rolou no mercado e no mundo.

Ibovespa

  • Com destaques pra decisões de política monetária aqui no Brasil e nos EUA, o grande Ibovespa volta a subir, com alta de +1,8%, fechando em 116.222 pontos.
  • S&P 500 fechou a semana com uma baixa acumulada de 0,77% – isso após chegar a renovar um recorde de pontuação durante a semana. O Nasdaq, por sua vez, caiu 0,79% na semana.

DESTAQUES DA SEMANA NO IBOVESPA

Bolsas Mundiais

Economia

  • Copom surpreendeu o mercado ao anunciar um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa Selic, que avançou de 2,00% ao ano para 2,75% ao ano.
  • Governo assinou a Medida Provisória que permite o retorno do auxílio emergencial. O benefício terá valor médio de R$ 250 e será pago em quatro parcelas, a partir de abril. O pagamento será feito a 45,6 milhões de famílias, e o desembolso da União previsto para distribuir o benefício é de R$ 43 bilhões.
  • Dólar fechou a semana com queda de -1,17% em relação ao real, em R$ 5,49

Internacional

  • Fed, banco central dos EUA, manteve a taxa de juros entre 0 e 0,25%.
  • FOMC também elevou as projeções pro PIB e inflação, porém disse que os juros devem se manter a níveis baixos até 2023.
  • Preços internacionais de petróleo fecharam a semana próximos a US$ 70,00 o barril (Brent).
  • E pra quem achava que as tensões entre EUA e China acabariam quando Trump deixasse o poder, encontro entre autoridades americanas e chinesas continua, com relatos de conversas conturbadas sobre temas como segurança cibernética, direitos humanos e comércio.

EXPECTATIVAS PRA PRÓXIMA SEMANA

Brasil

  • Divulgação do IPCA-15 referente a março.
  • Resultado do setor externo de fevereiro.
  • Arrecadação federal também de fevereiro.
  • Ata do Copom referente à reunião dessa semana.
  • Relatório Trimestral de Inflação, também publicado pelo Banco Central.

Mundo

  • Divulgação de PMIs industrial e de serviços referentes a março na Zona do Euro e nos EUA.
  • Discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, após decisão de política monetária.
  • Divulgação de decisão de política monetária na China.

Fontes:

https://www.safra.com.br/central-de-conteudo/informar/resumo-semanal-com-volatilidade-bolsa-retoma-os-116-mil-pontos-e-dolar-cai.htm

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-alta-de-18/

Resumo semanal – (08/03- 12/03)

RESUMO SEMANAL - (08/03 - 12/03)

Confira um resumo da semana com os principais destaques do que rolou no mercado e no mundo.

IBOVESPA

  • Após mais uma semana com notícias polêmicas, o querido Ibovespa encerrou com leve queda de -0,9%, ficando nos 114.160 pontos.
  • Nos EUA, tivemos uma semana de recordes de pontuação nos principais índices acionários do país, o S&P 500 e o Dow Jones, com +2,6% e +4,1%, respectivamente.

Bolsas mundiais

Economia

  • Setor de serviços cresceu 0,6% no mês, com destaque para transportes e serviços de TI.
  • Pesquisa Mensal de Comércio indicou queda de 0,2% no varejo ampliado na comparação mensal.
  • Inflação medida pelo IPCA ficou em 0,86%. A surpresa de alta se deu por conta de dois principais itens: gasolina e cuidados pessoais.
  • Dólar desvalorizou 2,15%, cotado a R$ 5,56. O BC atuou durante pra conter a alta da moeda americana.

Política

  • Na segunda-feira, o ministro do STF Fachin anulou os crimes cometidos pelo ex-presidente Lula Molusco, tornando-o elegível pra concorrer à presidência em 2022.
  • Tramitação da PEC Emergencial na Câmara. A PEC prevê mecanismos acionados automaticamente quando as despesas obrigatórias da União chegam a 95% das despesas totais previstas pelo teto de gastos. Essa é uma medida para o controle dos gastos públicos, e abre caminho para o retorno do auxílio emergencial.

Internacional

  • Nos EUA, pacote de estímulo à economia de USD 1.9 trilhão foi aprovado, em que americanos receberão US$ 1.400,00.
  • Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE), decidiu manter a política monetária inalterada.
  • Na China, as exportações registraram alta de 61% frente ao período anterior.
  • Preços internacionais de petróleo fecharam a semana próximos a US$ 70,00 o barril (Brent).
  • Na Zona do Euro, a produção industrial de janeiro decepcionou na Alemanha e superou as expectativas na França.

Destaques da semana no Ibovespa

EXPECTATIVAS PRA PRÓXIMA SEMANA

Brasil

  • Decisão de política monetária pelo Copom (projetada pra 2,5% a.a.)
  • Divulgação do índice de atividade econômico medido pelo Banco Central (IBC-Br) referente a janeiro.

Mundo

  • Reunião do Federal Reserve.
  • Divulgação de dados de atividade referentes a fevereiro nos EUA.
  • Resultado de fevereiro da inflação ao consumidor na Zona do Euro.

Fontes:

https://www.safra.com.br/central-de-conteudo/informar/resumo-semanal-pec-emergencial-trilhoes-de-dolares-e-mudancas-na-politica.htm

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-da-semana-ibovespa-fecha-em-queda-de-09/

https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-seu-resumo-semanal-do-cenario-economico-internacional-e-domestico-18/

Mercado a termo

Mercado a termo

O Mercado a termo é um tipo de operação de compra ou venda de um derivativo em data futura, saiba mais como ele funciona!

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O que é Mercado a Termo?

No Mercado a termo a compra acontece de forma semelhante a um cartão de crédito, pois você escolhe o ativo na data atual por um determinado preço, porém só pagará por ele no futuro.

É importante ressaltar que neste tipo de operação existe o compromisso de comprar ou de vender determinado ativo a um preço combinado e não o direito de se realizar a operação, ou seja, uma vez combinado, as partes devem cumprir o contrato.

Esse tipo de contrato é muito comum entre uma instituição financeira e uma empresa que busca fazer hedge (uma proteção contra a oscilação de algum ativo, como o dólar por exemplo)

Como funciona?

Este tipo de contrato envolve duas partes:

  • O comprador, que deseja comprar o ativo, porém só pagará por ele no futuro;
  • O vendedor, que possui o ativo e está disposto a vendê-lo e receber depois.

O comprador deseja comprar o ativo, mas muitas vezes não tem o dinheiro suficiente no momento e por isso, deixa algum ativo como garantia (a garantia podem ser outras ações por exemplo), além de pagar uma taxa de juros no período do contrato.

O vendedor se interessa nesse tipo de operação pois o risco do seu ativo cair ou subir não é mais importante, já que está combinado que ele receberá determinado valor no futuro, independente do valor de mercado daquele ativo.

O papel da corretora é justamente juntar essas duas partes para que a operação aconteça.

Esse contrato não é padronizado, isso significa que as partes podem definir livremente o preço e a data de pagamento.

O prazo para um termo pode variar de 16 a 999 dias e os direitos e proventos relacionados ao detentor do ativo nesse prazo já são todos do comprador.

O Mercado a termo é uma forma muito interessante de comprar ativos e pagar por eles apenas no futuro, porém é uma operação de risco e deve ser realizada com muito cuidado!

Carla Sarni

Carla Sarni

Carla Sarni é uma dentista e empresária brasileira de muito sucesso que acredita verdadeiramente no empreendedorismo, conheça agora a sua história!

Quem é Carla Sarni?

A Dra. Carla Sarni é uma dentista e empresária brasileira, fundadora da maior rede de clínicas odontológicas da América Latina, a Sorridents, atualmente coordena uma holding de empresas no segmento de saúde, a Salus participações.

História

Carla Sarni é de Pitangueiras, no interior de São Paulo e com 15 anos, estudava para ser professora, ao mesmo tempo em que fazia o ensino médio.

Em 1990 Carla Sarni prestou o vestibular de odontologia a convite de um primo e passou na faculdade com 16 anos, então vai estudar em Alfenas, MG. Ela vendia água na porta da faculdade para conseguir pagar a mensalidade.

Em 1995 já formada, Carla foi trabalhar como dentista em São Paulo, morando de favor na casa de um tio. Teve duas experiências ruins de emprego e no terceiro conseguiu um bom lugar para trabalhar.

Depois de um tempo Carla comprou o consultório em que trabalhava e expandiu o negócio, que funcionava em cima de uma padaria, e conheceu o seu marido que logo foi ajudá-la na gestão da empresa.

Em 2001, Carla e seu marido pegaram um empréstimo no banco e montaram o primeiro consultório da sorridentes com aparelhos de primeira linha.

Em 2006 Dra Carla começa a formação da rede de franquias da sorridentes e em 2010 já havia aberto 100 unidades ao redor do Brasil.

Em 2008 Carla tinha 23 unidades próprias e decidiu construir mais 40, para isso deu entrada em uma linha de crédito e mais tarde essa linha de crédito foi tirada e Dra Carla contraiu uma dívida de 23 milhões de reais com os fornecedores.

Para aguentar até dezembro daquele ano, Carla e sua família venderam um apartamento e um carro, e em um evento em que Dra Carla foi, encontrou a Luíza Trajano e contou o seu problema, Luíza então apresentou a empresa para alguns diretores de bancos, que emprestaram o dinheiro para Carla não precisar vender a empresa.

Em 2014 a rede sorridents se consolidou a maior rede de clínicas odontológicas da América Latina.

Em 2016 o negócio da Dra Carla Sarni se tornou a 1º franquia odontológica a ser case na faculdade de Harvard.

Em 2019 criou a Salus participações, uma holding focada no crescimento de empresas no segmento de saúde.

Frase

Quando eu desejo algo, não meço esforço. No começo da carreira, atendia de domingo a domingo. Folgava só um domingo do mês. Isso me fazia mal? Pelo contrário, eu ia trabalhar feliz porque aquele era o meu sonho.”

Arbitragem e flipagem para FIIs

Arbitragem e flipagem para FIIs

Esses dois termos são conceitos especulativos importantes que acontecem em emissões de cotas de FIIs, você sabe como eles funcionam?

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O que são?

Quando ocorre uma emissão de novas cotas de um FII, muitas vezes o investidor não deseja exercer o seu direito ou não tem capital suficiente para usar na subscrição.

Então, alguns cotistas usam estratégias para conseguir lucrar em uma emissão, mesmo que percam a sua posição em determinado fundo.

Arbitragem

A estratégia da arbitragem consiste em vender para mais tarde comprar.

Ao receber a notícia sobre a emissão de novas cotas, o investidor vende pelo preço atual de mercado a quantidade exata que ele tem direitos de subscrição.

E mais tarde, exerce o seu direito, comprando exatamente a quantidade que vendeu anteriormente, porém dessa vez ao preço estabelecido para a emissão, que será menor do que o preço de mercado.

Assim, ele manteve a quantidade de cotas que possuía e ao mesmo tempo lucrou com a emissão.

Flipagem

A estratégia da flipagem é basicamente o contrário, o cotista exerce o seu direito para depois vender.

No momento correto o investidor exerce o seu direito de subscrição, comprando a quantidade a que tem direito pelo preço estabelecido para a emissão.

Quando estas cotas deixarem de ser direitos, passarem a ser recibos e mais tarde integralizadas na carteira como novas cotas do FII, o cotista vende pelo preço de mercado no dia da integralização e lucra com a diferença.

Importante

É importante perceber que na flipagem, o investidor está apostando em um preço futuro alto, porém isso pode não acontecer.

Já na arbitragem, o cotista já tem o preço atual do FII e já tem a informação do preço das cotas na nova emissão.